Achei reveladora a diversidade de jogos citados nesse cast: desde novidades deste ano, passando por jogos não tão novos, até clássicos esquecidos.
Isso me fez refletir: seria tão mais rico se o conteúdo sobre jogos em geral seguisse mais essa liberdade: pautado pelos gostos genuínos dos produtores de conteúdo, não só pelo hype ou algoritmos. Não digo que seja o caso desse canal (o próprio Tankbr já admitiu que "não está mais ligando"), mas vejo como a pressão por views e o FOMO podem tornar a profissão de criador/produtor de conteúdo opressora/exustiva. A pressão por views, a adaptação constante a algoritmos e o FOMO industrializado geram um desgaste mental e físico real. É o capitalismo de vigilância transformando hobby em produtividade ("tóxica"?).
Para nós, espectadores, essa máquina também nos torna vulneráveis: consumimos mais por ansiedade (FOMO) que por prazer genuíno, e algoritmos nos enclausuram em bolhas de novidades.
Daí a beleza desse cast: ele mostrou que, no íntimo, é preciso fugir dessa engrenagem. Quando o produtor escolhe por paixão, todos ganham: eles preservam saúde, nós nos estimulamos a redescobrir nossos jogos e arejar nosso hobby.