Jogatinas
O Vício do Mês
Nem sei porque gostei tanto desse jogo, mas Revive (4x) acabou se tornando o favorito das ultimas semanas. Termina uma partida e já quero outra. Parece que não satisfaz nunca e sempre tem algo novo para experimentar na próxima, uma outra forma de começar o jogo, ou forma de pontuar, uma melhor escolha e uso do poder da facção.
Além de algumas partidas presenciais, foram inúmeras no
BGA, da até vergonha de ir olhar quantas kkkk
Nota 8: ótimo exemplo euro modernoso com alguma interação, principalmente no timing das ações e do efeito “eu levanto, você corta!”.
Um dia de Babá
A Sobrinha queria jogar, eu não estava com vontade, então eu disse: “só jogo se for esse aqui” e peguei o
Cartógrafos (1x), que ela ainda torce o nariz. Jogamos bem de boas, fazendo ovos de chocolate para a Páscoa.
Ela foi muito bem, soube falar quando fez escolhas ruins e posicionou bem os monstros no meu mapa. Ainda assim, eu venci (Toma essa!)
Boninha e Família
Na visita da
Família Boninha (Stella, Tiago e Renata) à Tubarão, a
Casa dos Polentas virou uma amostra da
GenCon ou
Essen 2024. Todos os jogos hypados do ultimo ano que aparecerem no
instagram estavam ali disponíveis.
Começamos com
Fromage (2x, Novidade), o jogo que eu estava mais curioso para conhecer. Queria ver acontecer o tal jogo simultâneo, não-party-game e com alguma estratégias.
E não é que funciona?
Não sei como fica com menos de 3 jogadores, mas em 4 o jogo parece rodar perfeitamente. Cada lado do tabuleiro central tem seu próprio
minigame (com todos os chavões de pontuação dos euros,
set collections diversos, controle de área por maioria etc), então cada jogador só joga no lado do tabuleiro que esta virado a sua frente. Todos terminam, o tabuleiro gira e começa o próximo turno com todos jogando junto, mas sempre limitados as ações no seu lado do tabuleiro.
Além disso cada jogador teu seu
tabuleiro individual com algumas assimetrias, e destaco
os trabalhadores com “direção”, que apontam para um lado e enquanto eles forem girando no board principal e estiverem de costas ou de lado, ficam presos lá. Bem
smart!
Apesar de gostar das inovações, das idéias, do tema, jogando duas partidas (sendo chamado de burro em uma e vencendo a outra) senti que vi tudo que o jogo tem pra oferecer.
Nota 7: Um Sólido 7 no mundo dos euros leves e não-bobos. Experiencia boa até para intolerantes a lactose.
Rebirth (1x, Novidade) também me deixou com boas expectativas pela propaganda do
Israel que jogou em Holambra, e pelo
autor-mestre-dr-Knizia.
Jogo colorido, peças bonitas de um material resinoso, visual diferenciado mesmo. A jogabilidade lembra tudo que o
Knizia já fez, desde
Samurai (ter maioria ao redor de hexágonos),
Through The Desert (peças em sequencia),
Milli Fiori (respirou, pontuou),
Blue Lagoon (salada de pontos). Se rendendo aos euros modernosos, aqui também temos cartas de objetivo de fim de jogo e só faltou um set collection genérico para dizer que era “escola italiana”.
Achei bem leve, pois você faz apenas uma ação por turno, então roda bem rápido na mesa e tem baixo downtime. Esse lado do mapa que joguei pode ser um
family game, já o outro lado que apenas li as regras, tem mais características
gamers. Senti até que parece outro jogo devido a quantidade coisas diferentes.
Nota 7: Um Sólido 7 do Mestre Knizia. Vai de family game a um controle de área desafiador e cheio de passada de perna. Daquela tipo de eurozinho que você xinga o amigo, chora do block e reclama (um pouco) do azar a partida toda (1 horinha). Produção TOP! Tema estranho.
Tirei um tempo para “relaxar” com o
Cadu e jogamos
Orapa Mine (1x, Novidade). Relaxar bem entre aspas porque EITA JOGUINHO DE FERVER A CUCA. Nunca havia ouvido falar, mas o resumo é: batalha naval moderno.
Cada jogador
cria um modelo com formas geométricas atrás de seu biombo, e os jogadores vão trocando turnos com perguntas sobre colunas e linhas. O resultado das perguntas é uma cor e o destino (linha/coluna), como se um raio estivesse atravessando o tabuleiro e resvalando nas formas geométricas (cacete, lá vou eu explicando regras mais uma vez… desculpem!). Baseado nas respostas, você vai rabiscando seu lado uma folhinha para tentar adivinhar o formato do oponente. Quem fizer primeiro, ganha.
Tivemos uma experiência bem massa, porém esses jogos de dedução não são meu forte, então não fui oponente digno do
Cadu.
Nota 6: ótima dedução que roda bem para 2p. Peças bonitas e tema que combina com mecânicas.
Depois foi hora de jogar com
Boninha,
Polentae
Samaragiustina. O escolhido foi o belíssimo
River of Gold (
1x, Novidade). Esse sim foi legal para relaxar, pois é daqueles euros que te abraçam, levinho, turnos rápidos, e interação bem positiva (todo mundo ganha coisas no turnos dos outros).
Um jogo com cara de
Queen Games (iconografia boa, tons pasteis, madeirinhas e papelão). Várias trilhas para se caminhar e tentar sugar pontos, além de cartinhas de “contrato” que podem combar com tudo isso e objetivos abertos. As ações são com a rolagem de um dado, mas é bem contornável.
Nota 7: Um Sólido 7 no ramo dos jogos gostosinhos. Não tem nada absurdo de novo, mas faz uma boa mistura do que já estamos acostumados.
Relembrando Ark Nova
Meses sem jogar um presencial desse joguinho bom demais. Fui bem pra caramba na pontuação, mas é impossível vencer o
Polenta, o maior cuidador de zoológicos futuristas da região. Começou atrás e voou por cima de todos no terço final do jogo. Expansãozinha massa também, apesar de eu ter ignorado ela kkk.
Dia de Babá II
Convidei (sem dar outra opção)
A Sobrinha para uma visita na casa da
Família Polenta, para jogar com
Dede,
Samara e
CaduBG3. Dia de
jogar jogo ruim (brincadeira kkk (em partes)).
Começamos com
Fishing (1x, novidade) do
Friedemann Friese. A
Samara que estudou as regras e explicou meio braba (calma Sasa!). Galera pegou o e jeito depois de algumas rodadas e lá fomos nós para 1 horinha de vaza.
Gostei bastante! É daquelas vazas mais longas (tipo
Wizard), e que pontua toda a rodada, então você sente escalando uma escada (sensação que
Geddy Lee do
Rush descreve ao tocar
Camera Eye… aleatório, mas me lembrei da citação).
Nota do isR34L: Prêmio Spiel des Djows para "comentário de background musical mais inesperado num post sobre jogo caiçara."
O
diferencial do jogo é que as cartas que você ganha nas vazas vencidas vão formar o baralho onde tu compra as cartas nas próximas rodadas. Quem não tem cartas no seu baralho pessoal, vai pegando do monte principal que é organizado de forma que as cartas vão melhorando a medida que as rodadas passam.
Nota 8: ótima vaza com mecanismo de catch-up bem bolado. Alguns efeitos especiais que geram boas risadas e oportunidades de segurar o amiguinho que tá vencendo.
Depois fomos apresentados ao sucesso
Flip7 (Novidade, 1x). Vejo fotos dele todo dia no instagram, então a expectativa era alta. Uma pena ser um jogo tão simplório. É quase um
No Thanks, mas no
Flip7 você ainda tem que ficar pedindo cartas, o que eu achei chatinho.
Nota 5: Tem picos de diversão eufórica, mas no geral é chatinho ficar dizendo “quero mais uma carta”.
Um que eu acho bonita a capa mas nunca pensei que ia jogar,
Nekojima (1x, Novidade) me fez suar frio a cada peça colocada. Começamos competitivo, mas logo virou coop e achei melhor assim. Todos se ajudaram a posicionar melhor as peças, até que chegou a
Samara se tremendo da falta de Gim e derrubou tudo.
Nota 7: No ramo de empilhamento-de-pecinhas-que-vão-cair, esse é um Sólido 7 que se destaca tanto pela beleza minimalista quanto pela criatividade das pecinhas com diferentes tamanhos e barbantes. É para jogar coop.
Finalizamos esse ótimo dia com
Sea Dragons (1x, Novidade). Me lembro um pouco
Frog Riders, tanto pela aparência quanto pela jogabilidade, que começa bem aberta e no final você nem sabe mais onde enfiar seus dragões. Gostei das escolhas relacionadas a pontuação de área no final de jogo, onde da para tanto subir sua pontuação quanto atrapalhar os amigos bem forte.
Nota 7: boa espécime de jogo familia. Bonito, com boa duração, simples sem ser simplório.
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