fabiomoon007::Interessantíssimo o post...parabéns!
Eu sempre ouvi psicólogos próximos relatando sobre o aumento em suas clínicas, de pacientes adultos com baixíssima tolerância à frustração.
Então depois de terminar de ler essa postagem, fiz uma rápida pesquisa aqui e encontrei isso no Perplexity:
Estudos Recentes sobre a Diminuição da Tolerância à Frustração
Diversos estudos e revisões recentes apontam para uma diminuição da tolerância à frustração, especialmente entre crianças e jovens, nas últimas décadas. Veja os principais achados:
1. Revisão sobre gerações e práticas educativas
- Um estudo publicado em 2023 analisou a relação entre práticas parentais e tolerância à frustração nas gerações Baby Boomers e Z. O trabalho destaca que, nas últimas décadas, houve uma transformação do modelo familiar autoritário para um modelo mais permissivo. Isso resultou em ambientes onde crianças têm menos oportunidades de lidar com limites e frustrações, o que pode prejudicar o desenvolvimento dessa habilidade. O estudo aponta uma correlação entre estilos parentais mais permissivos e menor tolerância à frustração na geração Z, embora ressalte a escassez de pesquisas quantitativas sobre o tema
2. Fenômeno crescente na infância
- Relatórios e análises recentes, como o publicado pelo Colégio Anchieta em 2024, observam que crianças de hoje, imersas em um ambiente digital e de gratificação instantânea, apresentam mais dificuldade em lidar com contratempos e esperar por resultados a longo prazo. O texto destaca que o estilo de vida acelerado e o uso intenso de tecnologias contribuem para a diminuição da tolerância à frustração, fenômeno mais acentuado do que em gerações anteriores
3. Sinais clínicos e relatos de especialistas
- Psicólogos e especialistas, como María Jesús Álava, relatam um aumento significativo de jovens e adultos jovens buscando ajuda para lidar com adversidades e frustrações. Segundo Álava, é alarmante o número de jovens entre 18 e 30 anos que apresentam dificuldades em enfrentar situações frustrantes, o que sugere uma tendência crescente de baixa tolerância à frustração nessa faixa etária
4. Revisões teóricas e limitações
- A literatura científica reconhece que, apesar da percepção clara do fenômeno, ainda há uma limitação de estudos quantitativos ou longitudinais que mensurem diretamente a diminuição da tolerância à frustração ao longo das décadas. A maioria dos estudos recentes utiliza abordagens qualitativas e revisão de literatura, reforçando a necessidade de mais pesquisas empíricas sobre o tema.
Ótimo ponto! É verdade, o Jake estava falando sobre o filho dele, no começo do áudio eu achei que ele estava falando com o pai dele (imaginei um senhorzinho ranzinza que não gosta de perder). Por mais que seja sobre o filho dele, uma criança em desenvolvimento, é um habilidade que, infelizmente, muitos de nós temos que adquirir. Seja em menor ou maior grau.