Olá, tudo bem?
Eu me chamo Thomas, mas aqui podem me chamar de Tjomeds, ou Meds, ou Tj. Fica a seu critério.
A primeira vez que tive contato com um jogo de tabuleiro foi através de uma versão de Monopoly. Eu era bem novo e não consegui entender bem o que estava acontecendo, mas achei muito interessantes as "pecinhas" de metal e o dinheiro falso. Meu presente de aniversário, ou seria de Natal? Não me lembro, mas foi justamente um jogo do Banco Imobiliário! Era o mais próximo que consegui associar, graças aos comerciais da Estrela na época.
O dia do presente chegou e eu recebi o que pedi, mas não foi um Banco Imobiliário, muito menos um Monopoly. Foi uma versão mais barata que tinha a mesma dinâmica. Aquele jogo fez parte das minhas tardes durante um bom tempo. Joguei tanto que já não aguentava mais, e sempre tive o interesse e a curiosidade de jogar outros jogos de tabuleiro da Estrela, como: Jogo da Vida e o próprio Banco Imobiliário "original".
Jogos, no geral, sempre foram minha paixão. Tinha um PS2 que adorava jogar durante a tarde (1h por dia), depois avancei para o PS3 e por fim o PC. Mas sempre achei divertido ver coisas relacionadas a RPG e até mesmo jogos de tabuleiro (Jumanji e Zathura são filmes que fizeram parte da minha infância). Em resumo desse recorte do meu passado, queria trazer um pouco de contexto para vocês entenderem o ponto a que quero chegar: a sensação de entrar em um Novo Mundo, que aqui, no caso, é o Mundo dos Board Games (ou jogos de tabuleiro).
Só depois de muito tempo, aos meus 25 anos, tive contato novamente com esse universo através de um vídeo do canal "De quem é a vez". Eu ri tanto de uma partida que comecei a assistir outros vídeos e passei a querer saber mais sobre esse universo, e descobri que jogos de tabuleiro iam muito além de Banco Imobiliário, Detetive etc. Era incrível como os criadores podiam construir mini mundos em uma caixa ou até mesmo num jogo de cartas! Isso me encantou tanto que tomei a decisão de comemorar meus 26 anos com uma Noite de Jogos com os amigos.
Para essa noite, adquiri três jogos: Dixit, Gatos Explosivos e Potion Explosion.
- Dixit: foi o jogo que mais vi recomendações. Todas as resenhas que vi falavam como esse jogo era divertido e introduzia ao universo dos tabuleiros. Como fã da Disney e das animações, já optei por comprar a edição comemorativa, que possui ilustrações belíssimas e realmente é muito divertido. O único problema é que, como é temático, as pessoas acabavam usando referências dos filmes na hora das dicas.
- Gatos Explosivos: esse jogo reuniu duas coisas que gosto muito... gatos e humor ácido. Um jogo de cartas que me conquistou e conquistou a mesa que jogou. Ele realmente é muito divertido, porém depois da 3ª rodada, que é quando o pessoal entende como o jogo funciona.
- Por fim, o meu queridinho: Potion Explosion! Esse jogo me conquistou de uma forma absurda. Amo esse universo de poções, magia e alquimia. E a dinâmica do jogo é MUITO BOA, porque consegue ser dinâmica e competitiva. Quando coloco ele na mesa, jogamos no mínimo duas rodadas!
Além desses, através de meus dotes de designer, montei 2 jogos que vi na internet, porém não achei para comprar: Spyfall e Os Falsários.
Como eles possuíam dinâmicas fáceis de construir, foi simples montar as mesas desses jogos.
- Para Spyfall, produzi as cartas e mandei imprimir em uma gráfica rápida. Para quem não conhece, ele tem uma dinâmica de detetive: existem as cartas de locais + a carta de espião. Cada carta de local possui uma função e a ideia do jogo é: uma pessoa, aleatoriamente, pega a carta do espião, e as demais pegam a carta do local. O espião precisa descobrir onde ele está e as pessoas que estão no local precisam descobrir quem é o espião. Esse foi um dos mais aceitos pela galera, teve gritaria, intriga, falsidade e diversão. Lembro até agora da animação do pessoal!
- O Falsário é quase a mesma dinâmica, porém, ao invés de cartas, cada pessoa faz um traço em um desenho em um mural. No começo do jogo, cada um recebe um papel escrito com um objeto ou então definindo que você será o falsário. O falsário vence se ele descobrir o que é o objeto e os outros jogadores vencem se descobrirem quem é o falsário.
Então, pessoal, esse texto nada mais é do que um relato sobre minha descoberta desse mundo dos Board Games. Já tenho uma lista dos próximos jogos que quero trazer para o pessoal jogar e quero saber de vocês: como esse mundo entrou no dia a dia de vocês?