7 jogadores
Adriano (The Naalu Collective)
Belém (The Clan of Saar)
Luis (The Barory of Letnev)
Marcos (The Naaz-Rokha Alliance)
Murilo (The Council Keleres)
Tiago (The Issaril Tribes)
Trentini (The Winnu)
Partida em 7 pessoas até 12 pontos. Após o sorteio, seleção das raças e posicionamento na mesa, a montagem do mapa levou a um lado ficar muito melhor em planetas do que outro: o Belém (laranja) e, principalmente, o Luis (vermelho), tinham acesso a poucos sistemas com planetas, o que levou a um atrito cedo entre ambos, pois o Belém, ao invés de explorar os dois sistemas que tinha em sua esquerda, foi adiante, ocupando um dos apenas dois sistemas que o Luis poderia ocupar - e um que levava até Mecatol. Foi justamente essa ponte que o Belém usou para levar seu Clan of Saar a ocupar Mecatol antes de todos os outros - o que foi particularmente ruim para mim, pois tinha o plano de ir para lá, mas com um jogador ali, não queria uma luta, pois ainda estava só com Carriers no mapa.
Porém, para o Belém, capturar Mecatol teve um custo alto: o Luis atacou direto e com força, destruindo as unidades que o Belém deixara no sistema, e tomando-lhe os 2 planetas, além de se posicionar num ponto perigoso, próximo a outros sistemas do Belém, incluindo seu sistema natal:
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Então começaram as produções e o nível das naves no mapa escalou tremendamente, ainda mais depois de uma agenda em que o Adriano (amarelo) e eu (preto) pegamos a tecnologia do Warsun: o Adriano produziu um sem demora, mas eu preferi fazer outras unidades antes. O Belém (laranja) armou-se forte, enquanto tentava negociar algum tipo de paz com o Luis (vermelho). Eu me armei, de olho em tomar Mecatol, mas agora que o potinho de ocupá-la já tinha ido embora, e o objetivo de 2 pontos de ter um Warsun ou Nave-capitânia em Mecatol ou num sistema natal inimigo estava ainda fechado, eu não tinha pressa, assim, ia negociando uns acordos de ocupação e desocupação de sistemas com o Adriano (amarelo), de forma que ambos pudéssemos ir pontuando nas rodadas.
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Só que, claro, o jogo tende a não ficar lhe dando muitas chances. Assim, o Trentini (roxo), que até então estava meio encaixotado pelo Marcos (verde), conseguiu passar e chegou em Mecatol, tomando-a do Belém e, pior para mim, reforçando-se ali devido ao poder da raça dos Winnu. Neste ponto a pontuação do pessoal estava próxima, exceto para o Luis, que ainda não marcara seu primeiro ponto, focado em sua guerra constante contra o Belém, num vai e volta no controle de um mesmo setor, onde seu lá quantas naves e tropas foram mortes, mas que trocou de mãos umas oito vezes durante a partida.
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Finalmente fiz um Warsun, e o Trentini (roxo) ficou com medo, prevendo um ataque duro em Mecatol, mas mal sabia ele que eu estava mesmo é de olho em outro local: o sistema natal do Marcos (verde) que era protegido por um Dreadnought solitário - é claro que, numa visão simples, o local não era de fácil acesso, com naves pelo caminho e um anomalia que trava movimento na esquerda, porém, com os Issaril, eu estava com um monte de cartas nas mãos e sabia que poderia chegar lá... mas precisava, antes, garantir que o Marcos não tivesse como me impedir, e eis que vi que ele tinha DUAS cartas de Sabotagem nas mãos! Maldição. Aí acabei atrasando meu ataque ali em uma rodada, o que foi ruim demais para minhas chances de vencer. Do outro lado, o Murilo (azul) e o Trentini (roxo) iam fazendo acordos, e o Murilo vinha tendo impacto mínimo no jogo, só esperando pelas oportunidades.
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Tomei então a ação planeja, e ataquei o sistema natal do Marcos (verde), num momento em que ele tinha poucas ações e acabara passando cedo na rodada, de forma a minimizar as chances de algo dar errado. O ataque foi bem sucedido, e com os bombardeios, sequer houve batalha terrestre. Na guerra entre o Belém (laranja) e o Luis (vermelho), mais uma vez, o sistema sangrento trocada de dono, com o diferencial que agora o Murilo viera participar de brincadeira, trazendo sua nave especial (a nave rosa ali no mapa, fruto de uma relíquia), que é basicamente uma versão de Warsun com barragem anti-fighters e outros benefícios. O Trentini protegera-se em Mecatol, buscando pontuar um par de objetivos - e pulou para a liderança, após um turno com a Imperial.
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Detalhe do conflito eterno:
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Chegamos no que era, garantido, a rodada final. Eu sabia estar fora da disputa, pois era o último a escolher uma carta de ação, e jamais que a ordem dos números iria me beneficiar num desempate. O Trentini (roxo) estava com 10 pontos, o Murilo (azul) também com 10, eu (preto) com 9, e o Adriano (amarelo) com 8. O Adriano era o primeiro a selecionar uma carta, e pegou a Imperial, o que, combinado com o poder da raça dele, de sempre ser o número zero na ordem de turno, deixou-o na melhor posição para ganhar o jogo. O Murilo pegou a Warfare (6), o Trentini a Leadership (1) e eu peguei a Construct (4).
Era óbvio, para mim, que pra fazer 4 pontos na rodada, o Adriano teria que ocupar um sistema natal ou Mecatol, e desses, Mecatol era a opção mais viável, pois o Luis (vermelho) protegera seu sistema com a Diplomacy, e o meu sistema (eu era o vizinho da direita do Adriano) eles jamais iria tomar, com o tanto de carta pra combate que eu tinha. Para dar mais chances de Mecatol resistir, ataquei um dos sistemas do Adriano, no qual ele tinha um Warsun, e detonei tudo por lá, e, de quebra, ativei o local sem usar um marcador, então poderia mover novamente as unidades ali, que estava na borda do sistema natal do Adriano. Eu estava atrapalhando o Adriano, pois era quem eu conseguia acessar, e minha esperança era que o Murilo e o Trentini entrassem numa treta severa, e que o Trentini perdesse nessa briga, pois, nesse cenário, com minha carta 4, eu que venceria (eu chegaria em 12 pontos garantidamente), com o Murilo tendo a 6.
O Adriano precisava de um milagre, uma grande ajuda, aquela mão amiga que poucas vezes aparecem na vida, mas o Belém estava lá na mesa para garantir a história da Cinderela de acontecer, pois ativou a carta de Technology, o que permitiu ao Adriano fazer a tech que o permitia realizar duas ações num mesmo turno, o que já sabíamos ser necessário para o Adriano tomar Mecatol e já usar a carta Imperial para pontuar, pois, de outra forma, outros poderiam tentar retomar Mecatol ou tomar-lhe o sistema natal, o que o impediria de pontuar os objetivos públicos. Com a benção laranja, o Adriano fez a parte dele: moveu tudo o que conseguia até Mecatol e, valendo-se do poder de uma relíquia, obrigou as unidades do Trentini ali a recuarem, sem sequer poderem atacar! Ainda havia chance dos Mechs do Trentini resistirem no planeta, contudo, com os Fighters do Adriano, pelo poder na nave-capitânia do Naalu, contando como tropas terrestres para a luta (mas não na ocupação), o Adriano conseguiu tomar o planeta, e, em seguida, usou a Imperial para pontuar por Mecatol e um objetivo público, além de ter cumprido um objetivo secreto na luta; chegando, assim, ao 12 pontos e venceu a partida!
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O resultado final ficou assim:
Adriano (The Naalu Collective) - 12 pontos
Trentini (The Winnu) - 10 (1)
Murilo (The Council Keleres) - 10 (6)
Tiago (The Issaril Tribes) - 9
Marcos (The Naaz-Rokha Alliance) - 8
Belém (The Clan of Saar) - 6
Luis (The Barory of Letnev) - 2
Foram 11h24 de partida. O time:
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