Olá, pessoas!
Na sexta-feira prosseguimos com a 5a missão de nossa campanha de Descent.
Fabiano - Overlord
Marcelo - Avric Albright
Pedro, substituído na sessão por Alexandre Bampa - Leoric do Livro
Cesar - Grisban, o Sedento
Eu - Tomble Burrowell
Goblin Gordo - sessão I
Castelo Daerion - sessão II
O Sofrimento do Cardeal - sessão III
Interlúdio - A Cripta Sombria - sessão IV
O Tesouro do Monstro - sessão V - parte I
Jogamos a 2ª parte da missão O Tesouro do Monstro (The Monster's Hoard).
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Capítulo 7 - O Tesouro do Monstro - parte II
A voz de Tomble ecoou no corredor de pedra bruta: "Aqui está mais quente que a cama do Cape..."
"Silêncio", cortou Avric.
O túnel parecia vazio agora. A resistência à entrada deles dentro da caverna foi obstinada, mas contra a Runa Umbrosa e o Cajado da Luz os arcos dos goblins foram amplamente superados e o comandante dos goblins recuou suas forças para o interior da caverna, mantendo somente um par de seus soldados para sustentar a retaguarda e cobrir a fuga dos demais. Avric percebeu a organização do recuo e isso o deixou preocupado: a raça goblinoide nunca foi, antes, conhecida pelas ações metódicas, nem mesmo de seus líderes tribais. A influência do Senhor do Escuro crescia - o sucesso dos heróis era parco em conter tal expansão. Esse pensamento fez aumentar a determinação do guerreiro espiritual em remover uma arma - a Tiro Verdadeiro - da posse do Senhor do Escuro. Porém, naquele momento, Avric tentava escutar o que havia adiante nas duas passagens que formavam a bifurcação ao final do corredor, que descera em curvas por muito tempo, permitindo surtidas dos goblins que provocava poucos, mas paulatinos, danos aos aventureiros.
Na direita havia um brilho amarelado, como o de centenas de velas, e dali também provinha um calor que beirava o insuportável. Da esquerda vinha somente trevas, densas e Leoric apontou para como o luzir amarelecido terminava abruptamente. "Dragões das Sombras", avisou o mago, num sussurro. Avric concordou.
"Qual lado?", Avric perguntou a Frederick.
"Tanto faz", Frederick respondeu, valendo-se de sua conexão com o arco mágico para informar os aventureiros. "Os dois túneis levam até Tiro Verdadeiro."
Optaram, então, por seguir na direção do lume, não sem antes retirar as capas e vestes pesadas que usavam até então. Tomble manteve a capa dele, mas todos ali sabiam que não era uma vestimenta comum, sendo feita com tecido élfico, que o protegia tanto dos elementos quanto de agressões. Era o menor do grupo e de aparência mais frágil, porém era certamente o mais preservado contra malefícios dos mais diversos tipos. Mesmo assim, desde o incidente - ou assim Tomble o chamava, pelo menos -, Avric tinha problemas em sugerir a Tomble para que ele fosse na frente, como um batedor, não somente por ele ser menor, mais leve e silencioso que os demais, como também por estar devidamente resguardado contra boa parte dos perigos. Desta vez, contudo, não foi necessário.
"Já funcionou contra o frio, agora deixe-me testar contra fogo essa belezura", falou Tomble, avançando na direção do fulgor amarelado. Grisban, Avric e Leoric ficaram esperando no corredor principal.
"Vamos precisar de uma rota de saída", Avric disse, pensativo. "Voltar por este caminho não dará. Não com os Barghests e o Meriods nos esperando lá fora."
Leoric ponderou as palavras, quieto, temendo estar preso em um laço que não conseguiria desfazer. Grisban era mais vocal em suas opiniões: "Podemos abrir caminho se necessário for."
"Com Dragões das Sombras às costas e Meriods à frente?", Avric duvidou.
"Claro", garantiu Grisban. "Eu uso duas mãos no machado mesmo. Deixo um escudo às costas e tudo certo."
Avric fez uma careta que ficou ainda mais distorcida pela luz bruxuleante da tocha que Frederick carregava. A conversa ocorria em tom baixo, pouco além de murmúrios, todavia a sensação era de que estavam sendo ouvidos o tempo todo.
"Ou um quadrado defensivo", Grisban propôs. "Na frente, você", apontou para Avric, " e o Leoric. Atrás o esqueleto e eu, que sei lidar com esses dragões. Frederick e Tomble no meio, usando o arco mágico e a Runa. Dá para vencer."
"É possível", anuiu Avric. "Mas isso não leva em conta o alcance dos Meriods, nem o bafo de chamas dos dragões, ou as flechas dos goblins. Caímos em uma armadilha."
"Eu sei um meio", disse Frederick. Os três olharam para ele, esperando que ele prosseguisse. "Aqui era um antigo santuário, que foi conspurcado pelo mal. Mas se a função deste local perdeu-se, o mesmo não pode ser dito de sua estrutura. Ao menos até aqui permanece tudo igual. Se assim for, há um outro túnel, cavado pelo próprio fogo da montanha, que sai para a encosta da montanha. É um caminho íngreme até a saída, mas fica muito pior fora. Não há trilhas, ninguém usa a passagem, afinal."
Grisban fez um muxoxo de desagradado e Avric também não parecia convencido.
"De nada nos adiantará, então", avaliou Avric. "Seremos pegos pelos dragões, que voam e não precisam de trilhas. E duvido que os goblins não sejam muito melhores do que nós em moverem-se em tal situação."
"Ah", soltou Frederick, com um sorriso ensombreado tomando-lhe o rosto marcado pela idade. "Ninguém usa a passagem, é certo. Mas ela foi preparada para uma fuga. Mesmo em tempos passados os lugares sagrados não estavam fora de perigo. Na rocha, em torno da boca de saída do túnel, foram entalhados glifos de poder. Se ativados, eles destruirão a passagem e tudo que ainda estiver nela e, claro, irão bloqueá-la completamente."
"Sem estiver tudo ainda funcionando", Grisban adicionou.
"Grisban, não se trata de uma trance mundana. Não é algo feito com madeira e ferro. Se as pedras estiverem lá, a magia também estará", retrucou Frederick.
Grisban resmungou algo, mas não estendeu a discussão.
"Parece ser a melhor opção", comentou Leoric.
"De acordo", disse Avric. "Primeiro va--"
Avric foi interrompido por um som que tornava-se cada vez mais conhecido pelo grupo: aquele produzido pelo pulso de energia da Runa Umbrosa. Foram dois disparos antes que, do corredor, viesse a voz assustada de Tomble: "Venham! Venham!"
Avric fez a curva ligeiro e desceu em passos largos o túnel, seguido por Grisban que, no entanto, não tinha a velocidade do guerreiro. Leoric ficou atrás, junto de Freedrick, conjurando o esqueleto necromântico. Quando Avric viu que Tomble, a poucos passos de uma língua de lava que emanava calor, estava diante de uma coluna de terra que parecia viva, movendo-se como um animal pronto para dar um bote, ficou confuso por um momento. O ser de terra lançou-se na direção do ladino com a força de um aríete, cobrindo-o momentaneamente de detritos. Por instinto Avric atacou aquela coisa e sua espada entrou fundo na terra, que reagiu ao golpe girando como um redemoinho e transformando-se, primeiro em lama e, depois, em água transparente, revelando que Tomble estava encolhido, protegido pelo manto, embaixo do que a poucos momentos era um morro de terra. Um Elemental, pensou Avric, antes de ser envolvido pela água.
A água era mais viscosa que o normal e pressionava como se Avric fosse uma moeda na mão de um comerciante avarento. Tomble ainda se recuperava do golpe, um tanto estonteado, quando Avric foi obrigado a soltar o fôlego limitado que conseguira manter. Pela boca a água viscosa entrou em sua garganta e o corpo de Avric retorceu-se na ânsia vã de evitar o afogamento.
Grisban soltou seu grito de batalha e o machado dele passou a poucos dedos das costas de Avric, mas sem causar danos à criatura, que se recompôs como se nunca tivesse sido atingida. O impulso, sem ter um impacto para o desacelerar, levou Grisban de encontro à parede, atingindo-a com força. Tomble viu Avric sendo afogado e tomou uma decisão: soltou a presilha de seu manto e o tirou dos ombros, então aproximou-se da lava, com cuidado e teve de olhar para trás para encontrar coragem e prosseguir. O ladino se benzeu e usou o manto como uma concha para pegar um punhado de lava. Pareceu esperar uma dor lancinante que, entretanto, não veio. Tomble voltou a respirar antes de correr com sua carga até perto do Elemental e arremessar a lava onde estava a base aquosa da criatura, que ao ter contato com a rocha fumegante pareceu explodir.
Respingos e vapor foram para todos os lados. Avric caiu no chão, tossindo e cuspindo; Leoric chegou e o auxilou a se recuperar. "Rápido!", clamou Tomble. "O bicho ainda está vivo! Ele só virou ar."
"Elemental?", Leoric supôs, levantando a sobrancelha em pergunta.
"Não, um goblin que tossiu para dentro!", berrou Tomble. "Vamos!"
O ladino foi em frente, usando uma passagem elevada que corria por cima do rio de lava. Foi seguido por Grisban e Leoric. Frederick e Avric, ainda cuspindo fora os últimos resquícios da criatura, vinham atrás, protegidos pelo servo-esqueleto de Leoric.
O túnel fez algumas curvas e passagens laterais surgiam, e eram ignoradas quando Frederick fazia sinal para que continuassem no túnel principal. Após uma curva Tomble de se jogar ao lado quando ouviu o ruído da corda de um arco sendo retesada. A flecha o atingiu de raspão, sem lhe causar dano. Os goblins montaram uma barricada no corredor e novas flechas vinham de trás da proteção, quebrando na pedra ou no manto de Tomble que regressou apressado para o túnel.
"Alguma ideia?", questionou aos demais.
Grisban empurrou Leoric de lado e respondeu: "Só uma. Mas é uma afiada."
"Para mim, serve", assentiu Tomble, que então pegou a Runa Umbrosa e pediu que Frederick apagasse a tocha, o que foi feito. A escuridão tomou o corredor e eles ficaram nas trevas por algum tempo.
"Eles já sabem onde estamos!", reclamou Avric, mesmo assim falando em voz baixa.
"Eu sei", Tomble retorquiu.
"E eles enxergam no escuro, nós não!", Leoric criticou, num sussurro ríspido. Os goblin valiam-se disso o tempo todo em suas surtidas nos túneis, mantendo-se nas sombras até que o ataque ocorresse. Ali, na barricada, fizeram o mesmo, ocupando a posição sem manter nenhum tipo de luz.
"Eu sei", Tomble disse, com enfado. "Exceto..."
"Exceto que eu enxergo", falou Grisban. "E eu sei que você sabe."
"Pois é, por isso que você deveria cobrir os olhos, hum, agora", Tomble alertou. "Recomendo o mesmo para os demais." O pulso de energia da Runa brilhou, repentinamente, como um pequeno sol de verão. Tomble mirou no teto, não importava onde, só queria que o pulso causasse a maior iluminação possível. A sensível visão dos goblins foi totalmente afetada e Grisban correu até eles como um javali de duzentos quilos. A barreira foi desfeita com dois golpes e depois começaram os gritos. Havia os de batalha, soltos por Grisban, mas a maioria foram de agonia e dor, lançados ao ar pelos goblins que, cegados e aturdidos, eram incapazes de resistir à fúria do anão.
Os barulhos foram diminuindo até que Leoric, Avrick, Tomble e Frederick não escutassem nada além da própria respiração. Ouviram, então, passos leves, correndo na direção deles. A movimentação no escuro foi confusa, todos querendo fazer algo sem saber de outro já o fazia ou o que deveria ser feito. Houve como que um rosnado e o ruído de algo cortando o ar. Um guincho de goblin soou praticamente ao lado de Tomble, que largou a Runa e cobriu os ouvidos, tal era a força daquele grito de sofrimento que, no entanto, encerrou rápido. Frederick conseguiu acender a tocha e o lume revelou o cadáver de um goblin, estatelado contra a parede com um machado cravado nas costas. Grisban apareceu de repente e colocou um pé nas ancas do goblin antes de arrancar a lâmina do corpo. "Esse achou que ia escapar", falou Grisban, com o corpo todo marcado por manchas de sangue. "Goblin é tudo burro mesmo."
O grupo passou pela barreira, vendo os corpos partidos dos goblins e somente o esqueleto não pensou em como seria enfrentar Grisban em uma luta do escuro. A descida continuava até que o túnel abria-se em um patamar que dava acesso à uma caverna. Estava escuro adiante e a tocha não conseguiu iluminar a passagem. Leoric falou para pararem. Os Dragões das Sombras deviam ter seguido pelo outro caminho e agora estavam ali, envolvidos em sua cobertura de trevas. Os Dragões das Sombras eram uma vergonha para a raça draconiana - formavam uma casta de répteis esquivos, covardes e até mesmo fisicamente diminuída se comparada aos espécimes que viviam em outras partes e que faziam o nome "dragão" ser tão temido. Engana-se, no entanto, quem espera delas uma luta fácil. Um dragão fraco era ainda um dragão.
"Quem será a isca?", perguntou Grisban. "Alguém vai ter que correr por aquele patamar."
Houve um consenso silencioso sobre quem deveria se arriscar para trazer os dragões para fora. Tomble correu pelo patamar, com o manto jogado por sobre o corpo como se fosse uma capa com capuz e, por certo, o ladino foi fustigado por uma baforada de fogo que veio de dentro da caverna. Quando usava seu temível ataque, o Dragão da Sombra revelava-se e, enquanto sua forma estava evidente por entre os filamentos de sombras, Grisban e Avric atacaram. O Dragão afastou-se, intimidado pela investida dos aventureiros e, com isso, atropelou alguns goblins que davam-lhe apoio. Outros conseguiram escapar e deram combate à Leoric e ao esqueleto encantado por magia. Flechas, garras, espadas e machados causavam ferimentos. Era a sala do tesouro dos monstros e eles não iriam cedê-la sem luta.
Porém o espaço limitado prejudicava o lado com maior número, principalmente devido aos movimentos erráticos do Dragão, que causavam estragos entre os aliados deste. A agitação foi providencial para Tomble, que retrocedeu e, como fazia parte do plano urdido fazia pouco, explorou a caverna em busca do arco chamado Tiro Verdadeiro. Encontrou-o em meio à uma pilha de objetos diversos que atingiram todos os níveis de cobiça do ladino, que meteu alguns nos bolsos antes de apanhar o arco e a aljava e retornar até a saída.
O Dragão golpeou alto, errando Grisban por muito e permitindo ao anão se aproximar o suficiente para acertar o joelho da criatura, fazendo-o perder o equilíbrio e cair, batendo as costas na parede rochosa, esmagando dois goblins arqueiros que ali estavam. Avric pulou para que sua lâmina tivesse mais peso, e ela foi enterrada no peito do Dragão, que golpeou, com sua pata, em resposta, jogando Avric longe, mas o trabalho do guerreiro estava cumprido. O réptil arrastou-se, soltando uivos agudos de dor. Grisban deu uma machadada na cabeça do monstro, finalmente parando-o, e teve de se abaixar quando duas flechas acertaram as cristas do Dragão moribundo. O esqueleto ceifava os goblins, sem emoção alguma e as flechas, a principal arma dos goblins, praticamente não tinha efeito contra ele. Por sua vez, Leoric contra-atacava com as rajadas do Cajado da Luz, mantendo os atiradores temerosos o suficiente para darem longas pausas entre as saraivadas.
Frederick, que ficara no patamar, lançou um aviso ominoso: "Há mais chegando!"
Avric levantou-se e pegou no ar a espada que foi jogada até ele por Grisban. Agora era os aventureiros que estavam em debandada. Frederick os guiou pelas passagens e, por vezes, pareceu confuso, sem saber por onde ir. Mas tais momentos foram poucos e a força de goblins que os seguia, que seguia junto de um Dragão das Sombras e o Elemental, certamente tinha mais problemas em manter o passo ligeiro imposto pelos que fugiam, sendo esta menor e, portanto, mais móvel.
Os túneis pareciam todos iguais e, se Frederick estivesse perdido, todos os demais também estariam. Tomble começava a duvidar de Frederick e vez sinais sobre isso para Leoric, que fez uma negativa com a cabeça, contudo o mago carregava a mesma dúvida consigo. O cepticismo foi, entretanto, infundada, pois Frederick os levou até uma saída: o primeiro sinal de luz natural que viam fazia tanto tempo, ao menos esta era a sensação de todos, mesmo que fizesse menos de dois terços de dia desde que entraram na caverna.
"Tenham cuidado agora", previniu Frederick. Fora do túnel a encosta descia íngrime, quase sem apoios que não fossem pedras soltas e vegetação rala, ainda que dura.
"E agora, como ativamos os glifos?", perguntou Avric, que via claramente os sinais místicos entalhados na rocha.
"É..." Frederick não sabia. Nunca soubera, pois quando viera ao santuário, para entregar o arco em pagamento à uma promessa, fora um convidado, jamais um membro da ordem que ali vivera. Todavia, Frederick tinha uma suspeita fundamentada em coisas que vira em seus tempos de aventura. "Dê-me o arco", pediu a Tomble, que o entregou, junto da aljava.
Frederick sentiu a madeira de teixo entre os dedos e foi como lembrar de um velho e querido amigo. Sentiu os frisos onde estavam as runas. Tiro Verdadeiro não precisava ser encordoado, pois jamais diminuía a tensão que aplicava em sua corda, feita de crina de unicórnio, impossível de ser partida por qualquer coisa que não o chifre de um unicórnio ou uma arma banhada no sangue de um. A ligação de Frederick com o arco tornou-se completa quando ele encaixou uma flecha, mundana pois a magia estava toda no arco e era transferida às flechas, na corda e puxou esta. As runas luziram e a flecha, ao ser disparada, deixou um breve rastro de energia. Quando a ponta da flecha atingiu o glifo já era possível ouvir o alarido causado pela força de perseguição dos monstros.
O glifo faiscou, liberando depois de décadas o encanto que prendia em si. As rochas esfacelaram-se e o corredor sumiu embaixo do deslizamento de terra e pedras. O barulho foi tremendo por alguns momentos, porém logo o somente o vento zumbia.
A descida foi longa e feita em silêncio. Quando estavam na base da montanha foi que Tomble falou: "Eu não acredito que você não sabia ativar aqueles glifos!" A frase, se dita por Avric ou Leoric, seria certamente uma reprimenda. Falada pelo ladino soou como um elogio, um reconhecimento a um parceiro de inconsequência. Se havia dúvida entre um ou outro, esta extinguiu-se quando Tomble adicionou: "Sabe, eu acho que gosto mais de você agora. E, me diz, como é que eu uso isso?"
A pergunta era necessária, pois o Senhor do Escuro ainda reinava em seu trono negro e outras aventuras estavam por vir.
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Parecia que a missão seria bem equilibrada, mas quis os dados que não fosse bem assim. O Fabiano fez rolagens de dados que resultaram em uma imensa quantidade de erros nos ataques dos monstros - e isso deu oportunidade aos heróis derrubarem os oponentes sem perda de muito tempo (com heróis caídos, o que custa ações). A missão exigia pressa: os heróis tinham 8 rodadas para encontrar o arco Tiro Verdadeiro (True Shot) e sair do mapa com ele. Mesmo com sorte, os aventureiros saíram do mapa na 6ª rodada - o Tomble é realmente difícil de parar.
Em todo caso, a atração pela campanha do Descent está diminuindo entre nós e já estamos conversando de "pular" duas aventuras e ir direto para o Finale. Não é algo garantido ainda, mas a chance é razoável.
E foi isso!
Abs,