Eu acredito que essa sensação de cansaço que muitos (eu incluso) têm sentido no hobby seja devido a esse movimento do mercado de lançar inúmeros jogos todo ano. Vejo como algo normal dentro da lógica capitalista. Eu mesmo me afastei dessas novidades por não ver muito sentido em estar sempre atrás de um novo jogo pra comprar e preferi me dedicar a jogar os meus.
Não acho que o problema seja a qualidade dos novos jogos, acredito que existam muitos bons jogos lançados todos anos, mas tem sido o marketing pesado que tem me cansado (de novo, um movimento normal do mercado). 
Eu preferi me afastar de qualquer hype, de qualquer pré-venda e de qualquer "novo melhor jogo de todos os tempos". Dessa forma eu diminuí muito minhas compras, vendi vários jogos que não faziam sentido pra mim e tenho jogado mais meus jogos. 
Ainda compro alguns, mas depois de muita pesquisa, ler manual, mostrar pra quem vai jogar comigo, procurar ofertas e jogos usados. 

É impressão sua.

Estou imerso no hobby desde 2011 e tudo só melhora (os jogos, o mercado, os componentes, as editoras).

É preciso ter cuidado com o consumo irracional e desenfreado. No mais, o hobby ainda é espetacular, fascinante.

A título de exemplo, uma boa parte dos jogos que você mencionou eu considero ruins. Lançamentos recentes (2022-2024), como SETI, Shackleton Base, Heat, Revive, Forest Shuffle e The White Castle, por exemplo, são muito superiores.

É só uma questão de opinião.

Interessante o relato.

Acho que isso se deve mais à nossa percepção pessoal do que à qualidade dos jogos em si. Eu tenho um pouco isso na música, onde parei de acompanhar muitas bandas. Por exemplo, eu sou super fã do Iron Maiden, mas desde o Brave New World eu só ouvi músicas esporádicas dos álbuns seguintes. Mas em compensação descobri Ghost, a quem resisti por muito tempo, e gostei bastante!

Imagino que quando somos mais novos temos uma sensação de descoberta e deslumbramento, e que isso vai se perdendo com a idade, uma vez que já vimos quase tudo. Por associação acaba que nada é novo, novo mesmo... sempre puxa alguma referência que já conhecemos.

Mas em relação a boardgames eu sou bem diferente. Primeiro que além de jogador, me considero um colecionador. Sempre brinco com meus amigos jogadores que a minha meta, impossível, é ter todos os jogos do mundo, kkkkkk. E noto que até hoje não perdi o entusiasmo, sempre estou na expectativa pelos novos jogos, avalio, leio os manuais, decido os que combinam mais com o estilo que curto e quando posso, adquiro!

Sobre os mecanismos dos jogos também tenho uma visão diferente. É como os ingredientes de uma comida, arroz sempre será arroz e feijão sempre será feijão. Mas a combinação de tempero, porções, tipo de cozimento pode fazer estes ingredientes já tão "batidos" terem um sabor novo e único. E assim eu aprecio cada novo jogo/prato com essa expectativa de: que sabor terá essa nova combinação? Vejo muito as pessoas reclamando: mais um worker placement, mais um set collection, mais um deckbuilding. Não tenho problema nenhum com isso. Eu não decomponho o jogo em partes e fico analisando se mecanismos estão repetidos, da mesma forma que eu não vou ficar separando o feijão do arroz no prato. Eu tento apreciar o conjunto.

Uma época aí estavam dizendo que Dune Imperium, Arnak e Endless Winter eram "similares" no uso do deckbulding, e que bastava ter um deles. Ou a velha questão do Agricola x Caverna, que não é preciso ter os dois. Se assim fosse, não teria gente que coleciona todos os Ticket to Ride, hehehe.

Como tudo na vida, vai de cada um.

Enfim, esta é a minha visão, agradeço ao OP pela sua visão também. Muito legal estes posts onde podemos debater nossa percepção do hobby em si.

fantafanta::Olá, Sven!
Eu super entendo o seu sentimento e até certo ponto compartilho dessa mesma impressão, mas... não posso deixar de comentar sobre alguns pontos que eu considero relevantes.
Eu acho que discuti essa mesma questão em outros tópicos e por isso vou tentar ser sucinto.

A indústria cultural como um todo funciona exatamente da maneira como você descreveu. É justamente sobre a criação de padrões retóricos que se estabelecem os gêneros comerciais. O mesmo "problema", como você o reconhece, se apresenta na literatura, cinema, pintura etc... E os motivos para essa ocorrência são diversos. Só que é fundamental perceber que em nossa sociedade toda obra está submetida a alguma relação de poder econômico pré-estabelecida, é  dependente das condições materiais para a sua realização.
Gosto sempre de lembrar desse aspecto, pois a suposta "falta de criatividade" não é necessariamente vista como um problema pela indústria. Muito pelo contrário. A criatividade pode ser inclusive muito mal vista. Ela simplesmente não é o foco das empresas.
Não quero dar carteirada... rs... mas como trabalho diretamente na indústria criativa, isso não me surpreende nem um pouco.
Apenas para ilustrar o meu ponto eu gostaria de explicar um conceito bastante difundido atualmente, de Mínimo Produto Viável, que é abertamente utilizado em vários segmentos industriais. Nada mais é que uma abordagem estratégica para testar ideias inovadoras, obter retorno dos clientes e validar produtos sem precisar realizar o seu ciclo de desenvolvimento completo. É uma versão simplificada de um produto, pensada para atender somente a necessidade imediata ou principal de um usuário.
Além de permitir que as empresas validem suas propostas comerciais com o mínimo esforço de tempo e recursos, para elas também há inúmeras outras vantagens. Ela reduz riscos financeiros, acelera a chegada do produto no mercado, possibilita explorar novos mercados etc... Ela concentra esforços "no que interessa" e evita desperdícios. Permite uma evolução contínua dos produtos e supostamente flexibiliza mudanças. 
Na realidade, se você investigar mais a fundo, irá perceber que serve unicamente para validar tecnicamente um produto antes de escalar a sua produção e atrair investidores ou parceiros comerciais estratégicos. Os problemas começam quando essa lógica torna-se a norma e a manufatura "enxuta" a forma de uma nova dinâmica de acumulação de capital. 
O MVP cerceia a criatividade cada vez mais a aspectos sutis, pontuais, e menos estruturais. Outro ponto é que ela é  uma ferramenta que só funciona sobre uma plataforma de produtos já desenvolvida anteriormente, pois não justifica o desenvolvimente de uma nova Ela condiciona a evolução de um determinado produto no tempo ao fluxo de consumo cada vez mais imediato e acelerado, sem o qual não é possível e nem financeiramente viável aplicar os ajustes e atender ao feedback dos clientes. Pressupõe a existência de um projeto de produção e de consumo, um comprometimento a longo prazo para a sua realização  que a maioria das empresas simplesmente não  conseguem atender. Não menos importante: submete a inovação a uma lógica de dependência do capital financeiro, sem o qual jamais será possível atingir a distribuição em larga escala e a acessibilidade que gera tantos debates acalorados na Ludopedia. Tudo isso dentre outras coisas mais que poderia enumerar.
Embora pareça nov,  essa ideia é bem antiga. Apenas está formatada, embalada, e sofisticada para nossa realidade neoliberal atual. Não posso afirmar, mas acredito que esteve presente em todas as sociedades mercantis. Vale a investigação.
Quantas vezes já não vimos uma empresa que inicia as suas operações vendedo brigadeiros maravilhosos e vai depreciando o produto com o tempo para manter os custos diretos no mesmo patamar e assim elevar a sua margem de lucro líquido, por exemplo?
 Embora não seja o mesmo fenômeno, obedece à mesma lógica. E curiosamente, apesar de ninguém reclamar da "falta de criatividade" dos "projetistas" de brigadeiro e afins, sou capaz de apostar que você já passou raiva nesse sentido com algum gênero alimentício.

Então, essa discussão dá muito pano pra manga. E até mesmo a noção do que é "melhor" é bastante discutível. Eu mesmo tive Tigris & Euphrates. Vendi e hoje tenho o Yellow & Yangtze. Acho que o segundo é melhor, ao contrário do que você apontou. rs
É válido também lembrar que a nostalgia revela uma dor ou saudade de um passado que muitas vezes é idealizado. Evidencia também sentimentos de vazio e solidão que podem ser extremamente negativos para o próprio indivíduo.
Com tudo que disse não quero invalidar de forma alguma o seu texto, pois também me sinto extremamente frustrado e perdido com a enxurrada de títulos publicados atualmente e que não me dizem absolutamente nada!
Só quis refutar o seu argumento, que coloca tudo isso na conta de uma "falta de criatividade" generalizada. O buraco é bem mais em baixo!

Gostei muito desse relato, e de fato isso reflete uma tendência de muitas indústrias.

Mas só gostaria de apontar que não creio que MVP seja aplicado numa base regular na indústria dos boardgames. E nem o teu segundo exemplo, o do brigadeiro.
O que mais vejo é o fracionamento do jogo em base e expansão. Com certeza o jogo já é concebido desta forma, com quais partes podem ser retiradas do produto base para serem depois vendidas à parte. Parece um pouco com MVP, mas não é.

Acho que a indústria de boardgames se diferencia das outras justamente porque cada novo jogo é "artesanal" no sentido de que é uma nova obra de criação. E é claro que numa indústria que cresceu tanto vão existir criações maravilhosas e outras nem tanto, com a maioria caindo na mediocridade e esquecimento.

Sobre 2024, creio que foi um ótimo ano, aqui abaixo vai minha lista dos melhores (que pude jogar):

Slay the Spire
O Inconsciente
Civolution
Lord of the Rings: Duelo pela Terra-Média
Inventions: Evolution of Ideas
Vale dos Moinhos
Salton Sea
Minos

Jogos que ainda não joguei, mas já sei que quero:

Arcs
Harmonies
SETI
Andromeda's Edge
Endeavor Deep Sea
Let's Go to Japan
Esdras e Neemias
Black Forest
Rebirth
Wondrous Creatures
Pampero
Fromage
Kelp
Mistborn
Sankoré
Inferno
Rock Hard 1977
Saltfjord
Cascadero
Leviathan Wilds
Daitoshi
Pest
River of Gold
Galileo Galilei
Shackleton Base
Galactic Renaissance
Men-Nefer
Bomb Busters
Pax Hispanica
Beyond the Horizon
Creature Caravan
River Valley Glassworks
Harrow County
Middle Ages
Rise and Fall
Inventores do Sul do Tigre
Flock Together
Terminus

Ou seja, não tem como eu achar que 2024 foi um ano ruim.

Existem jogos antigos que são melhores que a maioria dos jogos lançados hoje em dia? Com certeza.

Agora, achar que não existe nada interessante sendo feito pelos designers hoje em dia é um sinal de cansaço em ter que interagir com o novo, o que é algo normal com a maioria das pessoas, vide boa parte dos exemplos nesse mesmo post sendo sobre em certo momento as pessoas parando de ouvir bandas novas e só deixando o conforto do que ouviram a vida toda ser a trilha sonora de suas vidas. Porém, existe música nova boa saindo a todo momento, assim como novos board games incríveis.

Sobre o tema da inovação, é verdade que desde Dominion, não sai um jogo com uma mecanica tão claramente inovadora para revolucionar a industria, mas isso não necessariamente é um problema também. Se por um lado falta inovação pura, o grande esforço dos designers hoje em dia está em refinamento e combinação de mecanicas de forma interessante, criando jogos que usem o fundamento de seus antecessores para criar jogos ainda mais divertidos e bem balanceados. Um exemplo é um dos jogos que você citou como um dos seus preferidos, Diplomacy. É com certeza um dos jogos fundamentais da história dos board games, mas tendo sido criado em 1959, ele claramente mostra sinais da sua idade sendo jogado hoje em dia, tendo várias regrinhas desnecessárias e sendo muito longo para a maioria das pessoas ter a paciencia para jogar. Tanto em termos de jogos de guerra quanto de negociação, existem exemplos muito melhores hoje em dia.

Eu acho que é ótimo sentir que você já "zerou" a sua vida de comprador de board games, que tem todos os jogos que vai querer jogar pelo resto da vida e não precisa ficar gastando dinheiro com isso. Deus sabe que eu quero estar nessa posição um dia também. Mas é importante entender que isso não tem nada a ver com a estagnação do meio ou nada do tipo. É só que você não tem mais saco para lidar com todo o trabalho de ir atrás e descobrir jogos que valham a pena estar na sua coleção.

Patrelcus::Gostei muito desse relato, e de fato isso reflete uma tendência de muitas indústrias.

Mas só gostaria de apontar que não creio que MVP seja aplicado numa base regular na indústria dos boardgames. E nem o teu segundo exemplo, o do brigadeiro.
O que mais vejo é o fracionamento do jogo em base e expansão. Com certeza o jogo já é concebido desta forma, com quais partes podem ser retiradas do produto base para serem depois vendidas à parte. Parece um pouco com MVP, mas não é.

Acho que a indústria de boardgames se diferencia das outras justamente porque cada novo jogo é "artesanal" no sentido de que é uma nova obra de criação. E é claro que numa indústria que cresceu tanto vão existir criações maravilhosas e outras nem tanto, com a maioria caindo na mediocridade e esquecimento.

Olá, Patrelcus! Tudo bem?
Que bom que curtiu meu relato e que bom que trouxe algumas questões para discutirmos! Eu gostei da sua provocação e por isso vou fazer a minha réplica.

Você não vai encontrar muitos relatos dessa prática de elaboração de MVP no meio dos boardgames. Não com esse nome pelo menos. Porém, na realidade, as empresas de jogos obedecem à mesma lógica de produção. Talvez apenas não tenha ficado bem claro na minha explicação anterior. Você certamente já ouviu falar da "prototipagem" dos jogos, não é mesmo? Para reduzir bastante o meu argumento, o MVP nada mais é que um produto final que se "aproxima" do protótipo, encurtando a distância entre a prototipagem e o lançamento por meio de cortes no processo de desenvolvimento, sob a justificativa de que há "excessos" ou aspectos do produto que são irrelevantes para os jogadores. Algumas editoras são notórias por adotar essa prática e está evidente que levam essa política bem a sério, mesmo que elas não deixem isso transparente para os clientes. Um dos reflexos disso é a existência de inúmeras edições de um mesmo jogo, em relativo curto espaço de tempo, com alterações para "correção" de regras e "balanceamento". Fantasy Flight, GMT, Stonemaier e Splotter são algumas que eu lembro de cabeça agora e que claramente fazem uso de desse recurso. A priori isso não é necessariamente algo ruim... dentro do contexto que vivemos é até esperado. O que estou tentando demonstrar apenas é o quão isso pode ser limitador e prejudicial para a criação e elaboração de "novos" jogos e o porque de termos tantas experiências frustrantes no hobby, que são decorrentes disso. 
Há maneiras de mitigar, contornar e até mesmo reverter a situação. Porém acho que essa é outra discussão! hehehe

Já sobre o brigadeiro, tenho algumas coisas a dizer. Segundo o SEBRAE:

"A gastronomia é uma atividade classificada como economia criativa que nada mais é do que o conjunto de atividades ligadas à criatividade, cultura e tecnologia que geram receitas. Fazem parte do campo criativo da gastronomia, além das criações na cozinha, outras atividades correlatas como a produção de alimentos, a agricultura urbana, inclusão social, entre outras"


A gastronomia e a produção de jogos são práticas econômicas como outras quaisquer. Estão submetidas à mesma lógica de mercado e partilham desse elo "criativo" em comum. Inclusive há uma série de restaurantes cujos funcionários fazem treinamento ou obtém consultoria do SEBRAE para a montagem de planos de negócios, gestão financeira e veja só, elaboração de MVP! Assim como outras ferramentas de negócios. A questão aqui não é nem tanto se alguém utilizou essa ferramenta ou não na elaboração de um brigadeiro! Seria como usar uma bazuka para matar um mosquito! rs O ponto é que essa lógica está entranhada na filosofia do empreendedorismo e não tem muito como escapar dela, na atual circunstância, se você joga as regras do jogo. É algo que está intimamente ligado ao sistema econômico em que vivemos. Inclusive, apenas como anedota, já vi apresentações de MVPs de brigadeiro e até de calcinha! Por aí você tira como são as coisas... rs
Há um livro chamado Das coisas nascem coisas, cujo autor é Bruno Munari, um dos responsáveis por elaborar a teoria do Design, em que se traça um paralelo da ação de projetar e criar com a realização de uma receita de arroz verde. É muito famoso no meio justamente por ter feito essa alegoria em 1981.
O terceiro ponto é que a indústria de boardgames não é artesanal! rs Eu não concordo muito bem com o sentido que você quis aplicar... É claro que há etapas da elaboração que são manufaturadas, o que pode se confundir com artesanato. Não são a mesma coisa. Assim... nada impede que exista um jogo cuja elaboração e produção seja completamente artesanal, mas sinceramente eu desconheço algum que atualmente seja feito dessa forma. Você pode me citar alguns exemplos? Isso é algo até curioso, vale uma boa pesquisa. Hoje a produção de jogos é fortemente "maquinofaturada", automatizada mesmo. O processo criativo é fortemente condicionado e cerceado por esses processos. Ao ponto de que muitos Designers sequer tem acesso ao processo produtivo e estão completamente subordinados aos departamentos de Marketing das empresas. Talvez você esteja pensando que o criativo é alguém que está isolado, encastelado em sua torre de marfim, que tem uma ideia genial e então simplesmente a coloca em prática de forma independente. Mas não é bem assim. Na verdade é bem oposto disso.

Você comentou a respeito dos melhores jogos de 2024 e também de outros que gostaria de experimentar. Eu não vejo como eles fogem à regra alguma do que eu disse anteriormente. Nenhum deles representa uma mudança estrutural nas mecânicas dos jogos, por exemplo, e muito menos conseguem romper com a lógica ou paradigmas preexistentes na indústria. Talvez o que se aproxime mais disso seja o próprio Arcs, muito aclamado e já premiado por ser um jogo bastante inovador. Será que a longo prazo ele terá o mesmo impacto que Catan ou Carcassonne tiveram para o hobby? E mesmo esses não são assim tão mais aclamados hoje em dia...
Eu também posso listar uma pá de jogos entre os já citados, tais como Salton Sea, Duelo pela Terra-Média, Harmonies, Let's go to Japan, Saltfjord, Cascadero, Rock Hard, Daitoshi que, falando francamente, são mais do mesmo! rs Pelo menos na minha visão. rs Isso não faz deles maus jogos. Em alguns casos são até muito melhores que seus predecessores. Eles refinam e tornam mais sofisticadas experiências anteriores. Normal. Mas sei lá... podem ser totalmente esquecíveis... ou apenas irrelevantes justamente porque se confundem e se perdem em meio a tantos outros parecidos. Na verdade o ponto é que não importa muito se você tem um ou outro, as diferenças entre os jogos, dentre de seus gêneros, são cada vez mais sutis, de tal modo que tanto faz qual deles você compre. Vai se divertir de qualquer forma. Agora, tudo isso levanta uma discussão acerca de estratégia de cauda longa, F.O.M.O. e hyppe que vem cada vez mais atrapalhando a diversão no nosso hobby.

Espero ter sido cordial e fico à disposição para debater mais! hehehe

ChrisOliveira::Só cuidar do que já tenho e tá ótimo.

O que você relatou é um pouco triste, mas verdadeiro. Acontece muito. Essa discussão tem tudo a ver com repertório!
Há sim muitas similaridades entre os jogos e com tempo vamos apurando aquilo que realmente faz sentido para nós. É um processo longo e cansativo porque há muito, mas muito mesmo, o que depurar. O trabalho de curadoria daquilo que vale realmente a pena correr atrás é de fato bem trabalhoso... e custoso, pois esse não é um hobby barato.
Por isso adorei a sua conclusão. hehehe

Sim.