Muitos comentários refletem o que acredito, mas só para adicionar mais um tópico à discussão:
Tenho a impressão de que os jogos de hoje são mais "inchados". Contém mais mecânicas, mais componentes, mais tudo. Isso pode ser legal para impressionar alguém que está chegando, inclusive visualmente. O visual, diga-se de passagem, foi uma das coisas que mais mudou nos jogos de tabuleiro de uns anos pra cá.
Comecei a jogar em 2012 e peguei a época dos jogos mais puros, menos inchados. Uma alocação de trabalhadores era exatamente isso: alocar trabalhadores e realizar ações. Os jogos do gênero hoje em dia transformaram-se em: você aloca um trabalhador, ganha isso, ativa aquilo, roda aquilo, dá uma pirueta para trás... acho que vocês entendem onde quero chegar.
Depois de um amadurecimento, acredito que seja uma tendência normal você voltar ao que te fascinou em primeiro lugar e voltar a buscar essa satisfação. Não mais importa se lançam 30.000 jogos por ano: você sabe o que procura e o que te satisfaz enquanto jogador. Caso não saiba, é bom começar a pensar nisso. Do contrário vai sentir o cansaço citado pelo criador do tópico e corre o risco de achar que "o problema é o hobby" quando, na verdade, é a indústria que te bombardeia e quer te vender qualquer jogo como se fosse imperdível.
Jogos de tabuleiro são maravilhos para se divertir, unir pessoas. Isso pode continuar na vida de todos aqui, independentemente dos novos jogos. Basta saber o que procura e porquê procura, e aproveitar os jogos que gosta. Tenho feito isso há uns 5 anos, continuo no hobby, porém compro poucos jogos todo ano, troco alguns, e sigo aproveitando os meus favoritos.