GabrielAlmeida::marcelobrito::Na minha opinião Clássicos carregam alguns adjetivos em comum:
- comprável (valor acessível)
- encontrável (tiragem decente)
- elegante (mecânicas que tiram um uau da sua boca depois de aprendê-las)
- ensinável (esqueçam manuais com 2 dúzias de páginas, mesmo que sejam estrategicamente profundos eles precisam ser descobertas em camadas, se, para vencer, tem que dominar tudo de uma vez: esquece)
- atemporal (suportam o teste do tempo sem ser sufocado pelas centenas de lançamentos anuais)
Die Macher é um dos maiores clássicos da história dos BGs e só se enquadra no seu último quesito. Então eu discordo. Diria que para ser um clássico ele tem que marcar sua época e sobreviver ao teste do tempo. Tipo Caylus.
Acredito que os mais antigos e conhecedores no hobbie usem taxonomias
diferentes para definir um clássico, aos quais discordo, sendo elas:
- profundidade estratégica (se eu não tiver 5min de AP tá fora)
- diferentão (mecânica inovadora ou mix de várias)
- euro (tem gente que só considera clássico se for euro)
- zero sorte (usar dados é praticamente um crime hediondo)
- sem interação (jogos multi-solo)
Talvez esses adjetivos sejam para jogos
bons e não para jogos
clássicos.
Seria loucura da minha parte não ter Catan figurando entre os principais clássico do hobbie.