Gostaria de complementar que quase sempre as cartas de perigo também oferecerem as melhores recompensas ao longo da partida.
Só que é claro que isso não vem de graça e, no geral, os perigos são bem cabulosos mesmo! hehehe
Por isso, como foi ilustrado anteriormente, abrir cartas de perigo costuma ser um grande problema... mas descartá-las também pode trazer problemas ao grupo, já que você toma dano e ainda perde algumas oportunidades valiosas.
Então, sabendo disso, o que ocorre é que as pessoas normalmente evitam ao máximo encarar os perigos até se sentirem bastante confiantes e seguros para tal ou até quando não tiver mais jeito.
No entanto isso não é uma regra. Você pode enfrentar os perigos logo de cara, se quiser. Essa é uma estratégia válida (meio kamikase por sinal), mas que eventualmente pode dar certo!
O que eu mais gosto em Paleo é o lance de forçar a sorte, com uma pitada de jogo da memória, de onde decorrem muitas situações adversas interessantes.
Abrir uma nova carta de caminho atrás de mais recursos ou construir novas ferramentas?
Ajudar meu amigo em apuros ou pegar comida para garantir a sobrevivência por mais uma rodada?
Etc...
Abrir uma carta de perigo pode ser, em muitos momentos, a diferença entre vencer ou perder a partida.
E o jogo equilibra muito bem todos esses dilemas, que ocorrem quase que em todos os turnos. É um verdadeiro desafio manter o seu plano estratégico até o fim da partida sem se perder no meio do caminho.
Além de tudo isso que eu escrevi, há também as armadilhas, os perigos escondidos em cartas de caminho, que pegam os jogadores de calças curtas!
É por isso que Paleo figura como meu jogo cooperativo favorito atualmente. Acho simplesmente fantástico! Mas já aviso que isso não é uma unanimidade. Minha noiva, por exemplo, detesta! rs
Tente jogar algumas partidas dele com o seu grupo antes de comprar para ratificar que o jogo é para vocês mesmo.