Bozeus::Na minha cabeça veio direto o Castles of Burgundy, que é o jogo mais amplamente aceito do Feld; e o Arnak, que foi finalista do Spiel e tem uma legião de pessoas que gosta. É tudo puro escambo, faz isso e ganha ponto, troca isso por ponto e se fizer dois multiplica os pontos. Fico pensando que tudo o que ele falou faz sentido, mas o mercado pode ir por um caminho completamente diferente, pois esses dois jogos que citei são mais conhecidos e vendidos que os dele. O Arnak por exemplo só dá um cheiro no critério 1, talvez no 5 e pra mim fura todos os demais.
Então a reflexão que deva ser feita é por que esses jogos de só ficar fazendo ponto são tão famosos? Qual é a sensação, o retorno, que as pessoas (que gostam) tem quando jogam esses jogos?
No caso do Burgundy especificamente tem toda a construção do seu feudo também. Por mais bobo que possa parecer, só de você ver os tiles baixados no seu tabuleiro você já sente que construiu algo (as minas, os campos, as condições pra pontuar etc). Eu interpretei nesse sentido mesmo. Já Arnak eu conheço pouquíssimo.
Mas o próprio Turczi mencionou que não são regras escritas na pedra e que mesmo jogos que fogem disso podem ser bons. Talvez não pra ele - mas aí isso é um problema dele
Bozeus::Então a reflexão que deva ser feita é por que esses jogos de só ficar fazendo ponto são tão famosos? Qual é a sensação, o retorno, que as pessoas (que gostam) tem quando jogam esses jogos?
Essa é a pergunta de um milhão de reais hahah
Eu chutaria que é porque você se sente progredindo aos poucos mesmo e que uma coisa não anula a outra. O fato de ele trazer o senso de conquista não impede o jogo de ser uma salada de pontos (por exemplo, jogos de construção de tableau, como Everdell, Earth etc).