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  2. Geral
  3. Quando o Hobby deixa de ser saudável.

Quando o Hobby deixa de ser saudável.

  • fabiomoon007
    215 mensagens MD
    avatar
    fabiomoon00730/08/24 15:09
    fabiomoon007 » 30/08/24 15:09

    uma conclusão que me parece comum nesse assunto eh "cada um faz o que quiser com o seu dinheiro".

    Eh verdade, mas muitas vezes, a gente demora para reconhecer uma compulsividade e os seus prejuízos. 

    E por comportamento compulsivo não me refiro somente às compras; o consumo de informações sobre o hobby de forma exagerada tb pode ser prejudicial.

    Aqui na minha cabeça, mesmo tendo pouquíssimos jogos para o padrão do hobby, a pergunta que ronda eh "faz sentido ter tantos jogos?".

    Eh claro que existem vários títulos que eu gostaria de ter em casa, mas eu já tenho vários jogos que gosto muito e a minha vontade eh jogá-los várias e várias vezes. Então não faz sentido.

    Isso sem contar os amigos que tem muitos e muitos jogos. Então faz menos sentido ainda eu comprar mais jogos.

    6
  • Doidera
    992 mensagens MD
    avatar
    Doidera31/08/24 00:30
    Doidera » 31/08/24 00:30

    LuisPerdomo::Excelente texto, jovem.

    Eu estou no hobby desde 2012. Nesse ano, eu tinha 10 jogos, no começo deste ano, eu tinha quase 300, dos quais muitos eu não joguei, comprei naquela eterna promessa e expectativa de "um dia eu vou colocá-lo na mesa". E de fato colocava-o na mesa, mas para limpar, tirar o pó... jogar que é bom, nada. Eu não tinha tempo hábil para jogar tudo que eu adquiria. É bem o que você falou, sábado eu faço mil tarefas domésticas, cadê aquela vontade de jogar um jogo super pesado no final do dia depois de uma semana cansativa de trabalho?

    Depois de muita resistência, fui obrigado a reconhecer que eu não tenho capacidade física e logística de consumir e armazenar 300 jogos. Comecei a vender a maior parte da minha coleção. No começo foi um parto, parecia que estava arrancando um pedaço de mim, mas no dia seguinte eu acordei e estava tudo bem, os jogos que eu realmente gosto ainda estão lá. Já teve gente que falou comigo "Você tá maluco, você está vendendo esse jogo?! Você vai se arrepender!". E eu respondo "Se você gosta tanto dele, aproveite que ele está em leilão!". 

    Realisticamente falando, por mais bem conceituado e engenhoso um tal jogo seja, se eu o comprei e não consegui jogá-lo depois de meses parado, ele pode até ser um jogo excelente, mas ele não é pra mim.

    O jogo bom para você (jogador, não colecionador) é o jogo que te faz jogar. Parece até redundante, mas é isso, simples assim. E não tem nada de errado em colecionar, só para deixar claro, se esse for o seu lance, se isso é o que te faz feliz. No meu caso, estava incomodando ver tanto jogo bom parado, eu não conseguia jogar aquilo tudo, então eu tive que escolher os que eu iria realmente jogar e passar adiante os demais.

    Hoje caminho para reduzir minha coleção até 100 jogos, dos quais quase 70 deles são de caixa pequena, jogos de cartas, que veem mais mesa aqui. Não existe número mágico, essa quantidade funciona para a gente, é o nosso "top 100", uma média de 2 jogos por semana no ano aproximadamente. Esse é o limite do nosso saudável. Duas estantes grandes com 5 prateleiras abarrotadas de jogos, cada milímetro cúbico respirável preenchido por uma caixa, deram lugar a uma estante menor com 4 prateleiras. Eu ainda compro jogos novos, mas a partir desses 100, se entrar um, vai sair outro.

     
    Grande LuisPerdomo, suas aparições, já não tão frequentes como outrora, são muito bem vindas às discussões sadias.

    Eu limitei minha coleção não à quantidade de títulos mas ao espaço físico destinados à guarda das caixas, no meu caso uma estante daquelas de metal.

    Para mim isso fez mais sentido visto que ter 100 caixas estilo Trio é bem diferente de ter 100 caixas estilo Lisboa.

    Já que, em média, jogos mais leves possuem caixas menores e jogos mais pesados caixas maiores, o equilíbrio da limitação de um espaço físico em vez de uma limitação numérica torna a coleção mais eclética e mais consciente, na opinião deste velho aventureiro de terras polares.

    No mais, compartilho com a sua pessoa minha satisfação quando pego numa caixa onde seu nome figura entre os tradutores/revisores.

    3
  • LuisPerdomo
    636 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo31/08/24 11:13
    LuisPerdomo » 31/08/24 11:13

    Doidera:: 
    Grande LuisPerdomo, suas aparições, já não tão frequentes como outrora, são muito bem vindas às discussões sadias.

    Eu limitei minha coleção não à quantidade de títulos mas ao espaço físico destinados à guarda das caixas, no meu caso uma estante daquelas de metal.

    Para mim isso fez mais sentido visto que ter 100 caixas estilo Trio é bem diferente de ter 100 caixas estilo Lisboa.

    Já que, em média, jogos mais leves possuem caixas menores e jogos mais pesados caixas maiores, o equilíbrio da limitação de um espaço físico em vez de uma limitação numérica torna a coleção mais eclética e mais consciente, na opinião deste velho aventureiro de terras polares.

    No mais, compartilho com a sua pessoa minha satisfação quando pego numa caixa onde seu nome figura entre os tradutores/revisores.

    Salve, meu amigo Doidera. Sempre bom encontrá-lo nos fóruns da vida. Apesar do nick, é o pinguim mais lúcido da Ludopedia, com certeza :D.

    E deve estar frio aí nas suas terras, pois você está coberto de razão. Eu acabei focando mais no número "ah, tenho 100 jogos" (tinha quase 300 antes, então em termos de desapego, já considero um enorme progresso), mas a realidade é que a limitação que eu me impus é dupla, isto é, não apenas em termos de quantidade, quanto em termos de volume, como você pontuou muito bem.

    Vou abrir a caixa-preta aqui para vocês, não reparem a bagunça, a minha estante está em constante reorganização.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/d0d42_rrfi4r.jpg

    Essa é a coleção atual. O espaço não está muito bem organizado, precisa de uma arrumação, e faltam alguns jogos aí. O Terra Mystica ficou de fora, e tem uns dois pequenininhos que não aparecem aí, fora os jogos que estão dentro dessas caixinhas de plástico (porque a caixa original não comporta sleeves) e essas caixas brancas embaixo do Dominion.

    O meu limite físico hoje está em 4 dessas prateleiras. Esse é o meu volume máximo tolerável. Há não muito tempo atrás, eram 10 prateleiras abarrotadas de jogos parados. Eu ainda tenho 2 estantes dessa na casa. Essa estante na verdade tem 5 prateleiras, mas tudo que está nas outras prateleiras eu já não considero mais meu, são material de vendas e leilões futuros.

    São 100 jogos ao todo, alguns não são tão fáceis de identificar por conta das caixas, mas dá para ter uma noção geral.

    A ideia de limitar a quantidade de jogos é para evitar ficar mudando o setup mental o tempo todo. Imagine entrar num restaurante e comer 5 pratos, ainda que pequenos, entrada, prato principal, sobremesa etc., etc. Com certeza uma explosão de sabores, mas se focasse em 2 pratos, você certamente amplificaria sua percepção neles. Novamente, como sempre, não tem certo nem errado, é como funciona para nós aqui. Normalmente, jogamos eu e minha patroa, às vezes, eu, minha patroa e meu sogro. Um pouco mais raramente jogamos em 4 ou mais, em determinadas ocasiões. Se eu coloco um jogo na mesa, ok, normal; se eu coloco um segundo jogo, por menor, simples e rápido que seja, tudo bem, é o cafezinho depois da refeição, tá no escopo. Agora, se eu coloco um terceiro, meu sogro já fica cansado, minha senhora já franze a testa, então melhor parar no segundo.

    Um ano tem 52 semanas, daria grosseiramente 2 jogos por semana. Eis a questão: eu vou jogar sempre 2 jogos diferentes por semana? Sinceramente? Não. Tem semana que vou jogar um só, ou que eu vou jogar o mesmo jogo da semana passada, tem semana que eu não vou jogar jogo nenhum, ou ainda posso até jogar mais de 2, numa semana inspirada, quem sabe? O fato, reforçando aqui com você, é que a quantidade em si não precisa ser um determinante. Se você se sente pressionado a jogar o jogo só porque você o tem, algo está errado, e não é com o jogo.

    A gente não tem a obrigação moral de jogar todo o jogo que compra, mas pensando em termos monetários e utilitaristas, de fato, é um desperdício, de tempo, dinheiro, espaço, expectativa. Se a pessoa está bem com isso, se ela não enxerga dessa forma, morreu a discussão aqui, não tem certo nem errado. O único "certo" é ser feliz e não fazer mal aos outros. Não estava me fazendo bem, então respirei fundo e comecei a vender o "excedente". 

    Com certeza tem um ou outro jogo aí que eu não vou conseguir jogar em um ano, mas não é como se o jogo colocasse uma arma na minha cabeça e falasse "jogue-me ou eu vou explodir". Se você cuidar bem deles, eles vão durar. Meu Saint Petersburg é de 2000 e bolinha. Ele está um pouco mofado, óbvio, ele é maior de idade, já vota, mas passo um Sanol, deixo no sol, abro a caixa para arejar, tá tudo certo. Ele já viu e vê bastante mesa. Acontece que não dava para fazer isso com 300 jogos. Com 100 eu já consigo, até porque, como vocês podem ver, a maioria deles é de caixa pequena. Tem um jogo aí que nem deve estar aparecendo, é o "R", o Brave Rats original, o jogo vem em um envelope, eu guardo dentro de um Ziplock, é o meu menor jogo, e sim, numericamente ele tem o mesmo peso do Antiquity grandão ali embaixo, mas em termos de volume, dentro de um Antiquity caberiam brincando uns 400 "R"s. Então, com certeza, o volume é um balizador a ser considerado.

    Colocando em números, e não tem fórmula mágica, é só porque eu gosto de planilhas mesmo, são (no momento, isso pode mudar) 78 jogos "pequenos" (algo entre um Oink games e um Azul mini só com a bolsa) e 22 "médios" e "grandes" (que variam desde um Paper Tales até um Antiquity).

    O meu limite hoje é esse: não pode passar dessas 4 prateleiras, não pode passar de 100. Tem funcionado bem assim. Dessa forma, eu controlo bem a quantidade de jogos, "tenho 100, se entrar um, vai sair outro"; e controlo também o volume "vou tirar um cardgame para colocar esse Big Box aqui? Será que vale a pena?".

    Agora que eu abri o cofre, algumas curiosidades:

    Vocês já devem ter notado, tem alguns jogos que estão em mais de uma caixa aí. Jogos com expansões, como o Innovation e as duas expansões; jogos com duas unidades, vejam só, como é o caso do Tichu, que eu tenho a versão da Rio Grande, mais basicona, e a versão lindíssima da Tiki Editions. Eu jogo Tichu menos do que gostaria, por ser um jogo para 4 pessoas, mas gosto tanto desse jogo que mantenho as duas versões. A da Rio Grande já viu bastante coisa, está comigo há anos e está bem surrada, mesmo sleevada. A da Tiki Editions é para ocasiões especiais, como uma roupa de gala. 

    Essas caixas brancas longas abaixo do Dominion Big Box são expansões do Dominion. Na realidade, são 5 dessas caixas (elas estão uma atrás da outra), a própria caixa do Dominion Big Box tem 2 delas dentro, eu mantive a caixa original por uma questão de identidade visual. Cada uma dessas caixas tem 2 expansões em média, fora promos etc. Eu AMO Dominion, é meu top 1, ponto. "Ah, mas o Deckbuilder tal é melhor..." Não é! Você tem todo o direito de estar errado, jovem, e eu vou defender esse direito sempre :D. Se for pensar dessa forma, o Dominion sozinho vale por uns 5 jogos grandes em termos de volume, mas para compensar, são outros 70 jogos pequenos em que uma caixa 30 x 30 comportaria uns 20 deles.

    Tem jogo que eu fiz um "downgrade", como o caso do Kingdom Builder. Eu amo o Donald X. Vaccarino, mereceu cada Spiel de Jahres. A caixa é do Kingdom Builder original, mas dentro dele estão os componentes do KB Big Box sem insert. O Inis é o jogo base e a expansão, mas ambos eu guardo na caixa da expansão, se organizar direitinho, cabe certinho, com sleeves, inclusive.

    Eu tenho 2 edições de Glory to Rome, a caixa preta e aquela edição tosca da caixa de plástico. É mais ou menos o mesmo sentimento do Tichu. Normalmente usamos a caixa de plástico, a caixa preta é para ocasiões especiais.

    O Azul eu vendi o normal e fiquei com o mini. Curiosamente, já tive a oportunidade de jogar os 3 tamanhos de Azul, mini, normal e giant. O que eu menos gosto é o giant, é muito desconfortável, é só para chamar a atenção mesmo em eventos e convenções, não é um jogo que eu teria em casa. 

    Aquela caixa chique embaixo do War Chest são as iron clays do Brass Birmingham. 

    Eu gosto muito, MUITO, de carteado. São exatos 50 carteados e 50 não carteados. É bobeira, mas essa proporção me deixa feliz. Foi semiproposital. São dois departamentos na coleção: "é carteado? Sim. Então vai sair outro carteado", "ah, mas eu não quero tirar nenhum dos 50", "então será que eu quero MESMO esse carteado?".

    Olhando assim, pode parecer muita coisa, e de fato é, dependendo do ponto de vista. "Mano, o jovem tem 100 jogos". Mas tenha em mente que já foi o triplo disso (e, novamente, nada contra). Talvez um dia eu refaça esse texto falando sobre a "minha coleção de 50 jogos ao todo", talvez não. No momento, esse é o tamanho ótimo para mim, tanto em volume quanto em quantidade.

    6
  • roberthfagundes
    1 mensagens MD
    avatar
    roberthfagundes02/09/24 15:55
    roberthfagundes » 02/09/24 15:55

    Excelente reflexão,
    desde o início eu compro apenas jogos específicos do meu interesse, não compro só por comprar, tanto que minha coleção é bem modesta, mas só tem jogo que eu gosto e vai pra mesa sempre. Ajuda ter um interesse específico em um gênero de jogo. 
    Mas, dependo muito ainda da família pra jogar, o que acaba limitando as mesas. os amigos estão sempre ocupados demais. e ambos não quererm os jogos mais complexos, na maioria das vezes.
    Daí que vem meu maior problema, eu gosto mesmo é dos jogos mais pesados, que demora horas pra acabar, as vezes dias, rs. E, quase ninguém tá afim desses.
    Já me peguei várias vezes pensando porque eu continuo investindo nesse hobby, se cada vez menos consigo jogar os jogos que eu quero, que são bem caros, e eu me recuso é comprar jogos mais leves que eu não gosto só pra ir pra mesa mais fácil. Entendo que chama mais gente pro hobby, mas se for chamar mais gente só pra jogar carteado e partygame, que eu não gosto muito, então nçao prefiro, e acabo em jogadas solo ou raras jogadas com a familia de jogos mais pesados. 
    é ua situação complicada, acredito que por isso que muitos ficam com jogos parados ou lacrados, felizmente ainda não cheguei nesse ponto, não é por falta de vontade, mas falta de oportunidade.
    comprei Bardwood grove recentemente na promoção, metade do preço, faz tempo que tava querendo, to super ansioso pra jogar, mas sei que vai ser dificil levar pra mesa, pois é mais pesado do que a maioria do meu grupo gosta.
    é uma dualidade torturante essa comprar o que eu não quero pra jogar com quem quer ou comprar o que eu quero para jogar com quem não quer ou não jogar. rs.
    pelo menos isso freia o consumismo, e me ajuda a segurar a vontade até a promoção aparecer, rs.

    2
  • dharrebola
    687 mensagens MD
    avatar
    dharrebola03/09/24 20:48
    dharrebola » 03/09/24 20:48

    LuisPerdomo::
    Doidera:: 
    Grande LuisPerdomo, suas aparições, já não tão frequentes como outrora, são muito bem vindas às discussões sadias.

    Eu limitei minha coleção não à quantidade de títulos mas ao espaço físico destinados à guarda das caixas, no meu caso uma estante daquelas de metal.

    Para mim isso fez mais sentido visto que ter 100 caixas estilo Trio é bem diferente de ter 100 caixas estilo Lisboa.

    Já que, em média, jogos mais leves possuem caixas menores e jogos mais pesados caixas maiores, o equilíbrio da limitação de um espaço físico em vez de uma limitação numérica torna a coleção mais eclética e mais consciente, na opinião deste velho aventureiro de terras polares.

    No mais, compartilho com a sua pessoa minha satisfação quando pego numa caixa onde seu nome figura entre os tradutores/revisores.

    Salve, meu amigo Doidera. Sempre bom encontrá-lo nos fóruns da vida. Apesar do nick, é o pinguim mais lúcido da Ludopedia, com certeza :D.

    E deve estar frio aí nas suas terras, pois você está coberto de razão. Eu acabei focando mais no número "ah, tenho 100 jogos" (tinha quase 300 antes, então em termos de desapego, já considero um enorme progresso), mas a realidade é que a limitação que eu me impus é dupla, isto é, não apenas em termos de quantidade, quanto em termos de volume, como você pontuou muito bem.

    Vou abrir a caixa-preta aqui para vocês, não reparem a bagunça, a minha estante está em constante reorganização.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/d0d42_rrfi4r.jpg

    Essa é a coleção atual. O espaço não está muito bem organizado, precisa de uma arrumação, e faltam alguns jogos aí. O Terra Mystica ficou de fora, e tem uns dois pequenininhos que não aparecem aí, fora os jogos que estão dentro dessas caixinhas de plástico (porque a caixa original não comporta sleeves) e essas caixas brancas embaixo do Dominion.

    O meu limite físico hoje está em 4 dessas prateleiras. Esse é o meu volume máximo tolerável. Há não muito tempo atrás, eram 10 prateleiras abarrotadas de jogos parados. Eu ainda tenho 2 estantes dessa na casa. Essa estante na verdade tem 5 prateleiras, mas tudo que está nas outras prateleiras eu já não considero mais meu, são material de vendas e leilões futuros.

    São 100 jogos ao todo, alguns não são tão fáceis de identificar por conta das caixas, mas dá para ter uma noção geral.

    A ideia de limitar a quantidade de jogos é para evitar ficar mudando o setup mental o tempo todo. Imagine entrar num restaurante e comer 5 pratos, ainda que pequenos, entrada, prato principal, sobremesa etc., etc. Com certeza uma explosão de sabores, mas se focasse em 2 pratos, você certamente amplificaria sua percepção neles. Novamente, como sempre, não tem certo nem errado, é como funciona para nós aqui. Normalmente, jogamos eu e minha patroa, às vezes, eu, minha patroa e meu sogro. Um pouco mais raramente jogamos em 4 ou mais, em determinadas ocasiões. Se eu coloco um jogo na mesa, ok, normal; se eu coloco um segundo jogo, por menor, simples e rápido que seja, tudo bem, é o cafezinho depois da refeição, tá no escopo. Agora, se eu coloco um terceiro, meu sogro já fica cansado, minha senhora já franze a testa, então melhor parar no segundo.

    Um ano tem 52 semanas, daria grosseiramente 2 jogos por semana. Eis a questão: eu vou jogar sempre 2 jogos diferentes por semana? Sinceramente? Não. Tem semana que vou jogar um só, ou que eu vou jogar o mesmo jogo da semana passada, tem semana que eu não vou jogar jogo nenhum, ou ainda posso até jogar mais de 2, numa semana inspirada, quem sabe? O fato, reforçando aqui com você, é que a quantidade em si não precisa ser um determinante. Se você se sente pressionado a jogar o jogo só porque você o tem, algo está errado, e não é com o jogo.

    A gente não tem a obrigação moral de jogar todo o jogo que compra, mas pensando em termos monetários e utilitaristas, de fato, é um desperdício, de tempo, dinheiro, espaço, expectativa. Se a pessoa está bem com isso, se ela não enxerga dessa forma, morreu a discussão aqui, não tem certo nem errado. O único "certo" é ser feliz e não fazer mal aos outros. Não estava me fazendo bem, então respirei fundo e comecei a vender o "excedente". 

    Com certeza tem um ou outro jogo aí que eu não vou conseguir jogar em um ano, mas não é como se o jogo colocasse uma arma na minha cabeça e falasse "jogue-me ou eu vou explodir". Se você cuidar bem deles, eles vão durar. Meu Saint Petersburg é de 2000 e bolinha. Ele está um pouco mofado, óbvio, ele é maior de idade, já vota, mas passo um Sanol, deixo no sol, abro a caixa para arejar, tá tudo certo. Ele já viu e vê bastante mesa. Acontece que não dava para fazer isso com 300 jogos. Com 100 eu já consigo, até porque, como vocês podem ver, a maioria deles é de caixa pequena. Tem um jogo aí que nem deve estar aparecendo, é o "R", o Brave Rats original, o jogo vem em um envelope, eu guardo dentro de um Ziplock, é o meu menor jogo, e sim, numericamente ele tem o mesmo peso do Antiquity grandão ali embaixo, mas em termos de volume, dentro de um Antiquity caberiam brincando uns 400 "R"s. Então, com certeza, o volume é um balizador a ser considerado.

    Colocando em números, e não tem fórmula mágica, é só porque eu gosto de planilhas mesmo, são (no momento, isso pode mudar) 78 jogos "pequenos" (algo entre um Oink games e um Azul mini só com a bolsa) e 22 "médios" e "grandes" (que variam desde um Paper Tales até um Antiquity).

    O meu limite hoje é esse: não pode passar dessas 4 prateleiras, não pode passar de 100. Tem funcionado bem assim. Dessa forma, eu controlo bem a quantidade de jogos, "tenho 100, se entrar um, vai sair outro"; e controlo também o volume "vou tirar um cardgame para colocar esse Big Box aqui? Será que vale a pena?".

    Agora que eu abri o cofre, algumas curiosidades:

    Vocês já devem ter notado, tem alguns jogos que estão em mais de uma caixa aí. Jogos com expansões, como o Innovation e as duas expansões; jogos com duas unidades, vejam só, como é o caso do Tichu, que eu tenho a versão da Rio Grande, mais basicona, e a versão lindíssima da Tiki Editions. Eu jogo Tichu menos do que gostaria, por ser um jogo para 4 pessoas, mas gosto tanto desse jogo que mantenho as duas versões. A da Rio Grande já viu bastante coisa, está comigo há anos e está bem surrada, mesmo sleevada. A da Tiki Editions é para ocasiões especiais, como uma roupa de gala. 

    Essas caixas brancas longas abaixo do Dominion Big Box são expansões do Dominion. Na realidade, são 5 dessas caixas (elas estão uma atrás da outra), a própria caixa do Dominion Big Box tem 2 delas dentro, eu mantive a caixa original por uma questão de identidade visual. Cada uma dessas caixas tem 2 expansões em média, fora promos etc. Eu AMO Dominion, é meu top 1, ponto. "Ah, mas o Deckbuilder tal é melhor..." Não é! Você tem todo o direito de estar errado, jovem, e eu vou defender esse direito sempre :D. Se for pensar dessa forma, o Dominion sozinho vale por uns 5 jogos grandes em termos de volume, mas para compensar, são outros 70 jogos pequenos em que uma caixa 30 x 30 comportaria uns 20 deles.

    Tem jogo que eu fiz um "downgrade", como o caso do Kingdom Builder. Eu amo o Donald X. Vaccarino, mereceu cada Spiel de Jahres. A caixa é do Kingdom Builder original, mas dentro dele estão os componentes do KB Big Box sem insert. O Inis é o jogo base e a expansão, mas ambos eu guardo na caixa da expansão, se organizar direitinho, cabe certinho, com sleeves, inclusive.

    Eu tenho 2 edições de Glory to Rome, a caixa preta e aquela edição tosca da caixa de plástico. É mais ou menos o mesmo sentimento do Tichu. Normalmente usamos a caixa de plástico, a caixa preta é para ocasiões especiais.

    O Azul eu vendi o normal e fiquei com o mini. Curiosamente, já tive a oportunidade de jogar os 3 tamanhos de Azul, mini, normal e giant. O que eu menos gosto é o giant, é muito desconfortável, é só para chamar a atenção mesmo em eventos e convenções, não é um jogo que eu teria em casa. 

    Aquela caixa chique embaixo do War Chest são as iron clays do Brass Birmingham. 

    Eu gosto muito, MUITO, de carteado. São exatos 50 carteados e 50 não carteados. É bobeira, mas essa proporção me deixa feliz. Foi semiproposital. São dois departamentos na coleção: "é carteado? Sim. Então vai sair outro carteado", "ah, mas eu não quero tirar nenhum dos 50", "então será que eu quero MESMO esse carteado?".

    Olhando assim, pode parecer muita coisa, e de fato é, dependendo do ponto de vista. "Mano, o jovem tem 100 jogos". Mas tenha em mente que já foi o triplo disso (e, novamente, nada contra). Talvez um dia eu refaça esse texto falando sobre a "minha coleção de 50 jogos ao todo", talvez não. No momento, esse é o tamanho ótimo para mim, tanto em volume quanto em quantidade.

    Pô Luis, eu cogitando fazer um Pnp do Glory e você com dois?:D

    1
  • LuisPerdomo
    636 mensagens MD
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    LuisPerdomo03/09/24 21:04
    LuisPerdomo » 03/09/24 21:04

    dharrebola::
    Pô Luis, eu cogitando fazer um Pnp do Glory e você com dois?:D

    Jovem, eu confesso que se na época que eu comprei, se eu tivesse acesso a um dos PnPs profissionais que fazem hoje, eu teria ficado com o PnP. :D

    Eu sempre quis a Black Box, esse foi um dos grandes Graais da coleção. Quando eu estava organizando o desapego, e cheguei a essa ideia de ficar com 1/3 da coleção, eu disse para mim mesmo "Ok, vão ficar os Glory to Romes, a coleção de Dominion e o que mais?". Tem coisa que é puro valor sentimental, como por exemplo o "R" (o Brave Rats original). Esse jogo é baratinho lá fora, é um micro jogo, mais micro ainda que os da Paper, esse não tem nem caixa, é um envelope, mas eu jogo esse jogo com bastante frequência com a Sra. Perdomo. É tão rápido, tão acessível.

    "Quer jogar algo?"
    "Ah, não, tô cansada..."
    "Vou pegar o R aqui rapidinho :D"
    "Tá bom, vai!"

    Esse é o critério primordial do que vai e do que fica: o que a gente realmente joga.

    Se um dia eu estiver precisando muito de dinheiro, talvez eu venda a Black Box para algum colecionador, mas ela tem um valor simbólico para mim, é uma espécie de marco, como quem diz "consegui o que queria, agora não preciso de mais nada". Isso é verdade? Não, certamente não, ainda compro jogos, a diferença é que hoje a rotatividade é maior, antigamente eu só acumulava jogos. Mas além de ser um excelente jogo, ele funciona como um lembrete do tipo "você não vai (e não precisa ir) mais longe do que isso". Muito provavelmente vai ficar com o meu filho e eu vou falar "vai, filho, compra o seu apartamento" (se é que vai valer isso tudo até lá, sinceramente, eu não ligo tanto assim quanto já liguei um dia).

    É como o Magic. Para quem conhece, eu jogava Legacy competitivo, eu tenho as dual lands da Reserved List, um monte de coisa cara, só não tenho Power 9, mas daria para comprar um carro bacana com a coleção. Em determinado momento eu pensei "se um dia acabarem com a Reserved List e isso tudo passar a valer um papel de bala, para mim já valeu, eu jogo esse treco desde 2003, tá mais do que pago". Não é jogar dinheiro fora, mas valorizar mais o que realmente importa: jogar.

    1
  • adolfocaetano
    154 mensagens MD
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    adolfocaetano04/09/24 17:38
    adolfocaetano » 04/09/24 17:38

    LuisPerdomo::"Tem coisa que é puro valor sentimental [...]"

    Eu digo a afirmo! se não pudermos nos dar ao luxo de pequenos desvios sentimentais, tendo aquele objeto de desejo em mãos, não vale a pena trabalhar como idiotas como fazemos nesse país!
    O grande problema é quando os desejos e sentimentos dominam a vida, nos tornando escravos daquilo que deveríamos usufriur. O indivíduo não tem o carro, o celular ou o jogo pelo prazer que proporciona; tem pela inveja que ele quer provocar no vizinho, amigo ou colega de trabalho. Se algum conhecido possuir um "desejo" mais caro, o indivíduo entra em desespero e compromete seu financeiro para conseguí-lo. Aí vira uma roda viva!
    Mas cada um faz o que quer com seu dinheiro. eu prefiro ter pequenos mimos que não me comprometam.
    Mais um dia a todos e boas jogatinas.

    4
  • R DKS
    148 mensagens MD
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    R DKS05/09/24 19:20
    R DKS » 05/09/24 19:20

    Relatos impressionantes nesse tópico!

    Minha coleção é bem grande (mais de 500 jogos, creio) e eu não jogo quase nada hoje em dia, mas defendo a manutenção dos jogos na estante da seguinte forma: quando aparece gente para jogar, não falta jogo! Eu valorizo tanto meus jogos novos quanto os antigos, e me conforta saber que eles estão lá e que não só eu, mas familiares e amigos podem desfrutar desses jogos -  ainda que seja um sentimento traiçoeiro, afinal, tudo pode desaparecer da noite para o dia (como todas as coisas materiais).

    O hype dos jogos novos, no entanto, realmente é algo que me incomoda, justamente por conta de relatos como o do adolfocaetano. É mesmo muito desagradável essa cultura de que "os jogos estão sempre evoluindo", como se o novo fosse sempre melhor que o mais antigo, ou como se o contentamento com um ou outro jogo favorito te tornasse uma pessoa menor. Eu adoraria formar grupos para jogar certos jogos, e não me importaria de jogar majoritariamente esses jogos pelos próximos muitos meses.

    Um ponto importante é que quando eu fiz a maior parte da minha coleção não existiam tantas locadoras de jogos; faz muito sentido ter poucos jogos se você tem acesso a outros jogos que estão fora da sua coleção. No meu caso, na maior parte do tempo durante essa mais de uma década de jogatina a única pessoa com acesso a esses jogos na minha família e entre os meus amigos era eu (e hoje em dia eu nem tenho mais contato com antigos colegas de faculdade ou afins). É como ter uma biblioteca em casa (inclusive é onde ficam meus jogos): faz muito sentido ter um monte de livros não lidos na estante se existe a perspectiva de que você, um amigo ou um familiar poderá se beneficiar disso no futuro; já se você mora a um quarteirão de uma biblioteca pública talvez seja mais vantajoso se utilizar da dita biblioteca, e melhor, talvez se beneficie em doar livros de interesse para a dita instituição. Não existe uma resposta única quanto a isso.

    5
  • Doidera
    992 mensagens MD
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    Doidera08/09/24 00:09
    Doidera » 08/09/24 00:09

    LuisPerdomo::
    Doidera:: 
    Grande LuisPerdomo, suas aparições, já não tão frequentes como outrora, são muito bem vindas às discussões sadias.

    Eu limitei minha coleção não à quantidade de títulos mas ao espaço físico destinados à guarda das caixas, no meu caso uma estante daquelas de metal.

    Para mim isso fez mais sentido visto que ter 100 caixas estilo Trio é bem diferente de ter 100 caixas estilo Lisboa.

    Já que, em média, jogos mais leves possuem caixas menores e jogos mais pesados caixas maiores, o equilíbrio da limitação de um espaço físico em vez de uma limitação numérica torna a coleção mais eclética e mais consciente, na opinião deste velho aventureiro de terras polares.

    No mais, compartilho com a sua pessoa minha satisfação quando pego numa caixa onde seu nome figura entre os tradutores/revisores.

    Salve, meu amigo Doidera. Sempre bom encontrá-lo nos fóruns da vida. Apesar do nick, é o pinguim mais lúcido da Ludopedia, com certeza :D.

    E deve estar frio aí nas suas terras, pois você está coberto de razão. Eu acabei focando mais no número "ah, tenho 100 jogos" (tinha quase 300 antes, então em termos de desapego, já considero um enorme progresso), mas a realidade é que a limitação que eu me impus é dupla, isto é, não apenas em termos de quantidade, quanto em termos de volume, como você pontuou muito bem.

    Vou abrir a caixa-preta aqui para vocês, não reparem a bagunça, a minha estante está em constante reorganização.

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/d0d42_rrfi4r.jpg

    Essa é a coleção atual. O espaço não está muito bem organizado, precisa de uma arrumação, e faltam alguns jogos aí. O Terra Mystica ficou de fora, e tem uns dois pequenininhos que não aparecem aí, fora os jogos que estão dentro dessas caixinhas de plástico (porque a caixa original não comporta sleeves) e essas caixas brancas embaixo do Dominion.

    O meu limite físico hoje está em 4 dessas prateleiras. Esse é o meu volume máximo tolerável. Há não muito tempo atrás, eram 10 prateleiras abarrotadas de jogos parados. Eu ainda tenho 2 estantes dessa na casa. Essa estante na verdade tem 5 prateleiras, mas tudo que está nas outras prateleiras eu já não considero mais meu, são material de vendas e leilões futuros.

    São 100 jogos ao todo, alguns não são tão fáceis de identificar por conta das caixas, mas dá para ter uma noção geral.

    A ideia de limitar a quantidade de jogos é para evitar ficar mudando o setup mental o tempo todo. Imagine entrar num restaurante e comer 5 pratos, ainda que pequenos, entrada, prato principal, sobremesa etc., etc. Com certeza uma explosão de sabores, mas se focasse em 2 pratos, você certamente amplificaria sua percepção neles. Novamente, como sempre, não tem certo nem errado, é como funciona para nós aqui. Normalmente, jogamos eu e minha patroa, às vezes, eu, minha patroa e meu sogro. Um pouco mais raramente jogamos em 4 ou mais, em determinadas ocasiões. Se eu coloco um jogo na mesa, ok, normal; se eu coloco um segundo jogo, por menor, simples e rápido que seja, tudo bem, é o cafezinho depois da refeição, tá no escopo. Agora, se eu coloco um terceiro, meu sogro já fica cansado, minha senhora já franze a testa, então melhor parar no segundo.

    Um ano tem 52 semanas, daria grosseiramente 2 jogos por semana. Eis a questão: eu vou jogar sempre 2 jogos diferentes por semana? Sinceramente? Não. Tem semana que vou jogar um só, ou que eu vou jogar o mesmo jogo da semana passada, tem semana que eu não vou jogar jogo nenhum, ou ainda posso até jogar mais de 2, numa semana inspirada, quem sabe? O fato, reforçando aqui com você, é que a quantidade em si não precisa ser um determinante. Se você se sente pressionado a jogar o jogo só porque você o tem, algo está errado, e não é com o jogo.

    A gente não tem a obrigação moral de jogar todo o jogo que compra, mas pensando em termos monetários e utilitaristas, de fato, é um desperdício, de tempo, dinheiro, espaço, expectativa. Se a pessoa está bem com isso, se ela não enxerga dessa forma, morreu a discussão aqui, não tem certo nem errado. O único "certo" é ser feliz e não fazer mal aos outros. Não estava me fazendo bem, então respirei fundo e comecei a vender o "excedente". 

    Com certeza tem um ou outro jogo aí que eu não vou conseguir jogar em um ano, mas não é como se o jogo colocasse uma arma na minha cabeça e falasse "jogue-me ou eu vou explodir". Se você cuidar bem deles, eles vão durar. Meu Saint Petersburg é de 2000 e bolinha. Ele está um pouco mofado, óbvio, ele é maior de idade, já vota, mas passo um Sanol, deixo no sol, abro a caixa para arejar, tá tudo certo. Ele já viu e vê bastante mesa. Acontece que não dava para fazer isso com 300 jogos. Com 100 eu já consigo, até porque, como vocês podem ver, a maioria deles é de caixa pequena. Tem um jogo aí que nem deve estar aparecendo, é o "R", o Brave Rats original, o jogo vem em um envelope, eu guardo dentro de um Ziplock, é o meu menor jogo, e sim, numericamente ele tem o mesmo peso do Antiquity grandão ali embaixo, mas em termos de volume, dentro de um Antiquity caberiam brincando uns 400 "R"s. Então, com certeza, o volume é um balizador a ser considerado.

    Colocando em números, e não tem fórmula mágica, é só porque eu gosto de planilhas mesmo, são (no momento, isso pode mudar) 78 jogos "pequenos" (algo entre um Oink games e um Azul mini só com a bolsa) e 22 "médios" e "grandes" (que variam desde um Paper Tales até um Antiquity).

    O meu limite hoje é esse: não pode passar dessas 4 prateleiras, não pode passar de 100. Tem funcionado bem assim. Dessa forma, eu controlo bem a quantidade de jogos, "tenho 100, se entrar um, vai sair outro"; e controlo também o volume "vou tirar um cardgame para colocar esse Big Box aqui? Será que vale a pena?".

    Agora que eu abri o cofre, algumas curiosidades:

    Vocês já devem ter notado, tem alguns jogos que estão em mais de uma caixa aí. Jogos com expansões, como o Innovation e as duas expansões; jogos com duas unidades, vejam só, como é o caso do Tichu, que eu tenho a versão da Rio Grande, mais basicona, e a versão lindíssima da Tiki Editions. Eu jogo Tichu menos do que gostaria, por ser um jogo para 4 pessoas, mas gosto tanto desse jogo que mantenho as duas versões. A da Rio Grande já viu bastante coisa, está comigo há anos e está bem surrada, mesmo sleevada. A da Tiki Editions é para ocasiões especiais, como uma roupa de gala. 

    Essas caixas brancas longas abaixo do Dominion Big Box são expansões do Dominion. Na realidade, são 5 dessas caixas (elas estão uma atrás da outra), a própria caixa do Dominion Big Box tem 2 delas dentro, eu mantive a caixa original por uma questão de identidade visual. Cada uma dessas caixas tem 2 expansões em média, fora promos etc. Eu AMO Dominion, é meu top 1, ponto. "Ah, mas o Deckbuilder tal é melhor..." Não é! Você tem todo o direito de estar errado, jovem, e eu vou defender esse direito sempre :D. Se for pensar dessa forma, o Dominion sozinho vale por uns 5 jogos grandes em termos de volume, mas para compensar, são outros 70 jogos pequenos em que uma caixa 30 x 30 comportaria uns 20 deles.

    Tem jogo que eu fiz um "downgrade", como o caso do Kingdom Builder. Eu amo o Donald X. Vaccarino, mereceu cada Spiel de Jahres. A caixa é do Kingdom Builder original, mas dentro dele estão os componentes do KB Big Box sem insert. O Inis é o jogo base e a expansão, mas ambos eu guardo na caixa da expansão, se organizar direitinho, cabe certinho, com sleeves, inclusive.

    Eu tenho 2 edições de Glory to Rome, a caixa preta e aquela edição tosca da caixa de plástico. É mais ou menos o mesmo sentimento do Tichu. Normalmente usamos a caixa de plástico, a caixa preta é para ocasiões especiais.

    O Azul eu vendi o normal e fiquei com o mini. Curiosamente, já tive a oportunidade de jogar os 3 tamanhos de Azul, mini, normal e giant. O que eu menos gosto é o giant, é muito desconfortável, é só para chamar a atenção mesmo em eventos e convenções, não é um jogo que eu teria em casa. 

    Aquela caixa chique embaixo do War Chest são as iron clays do Brass Birmingham. 

    Eu gosto muito, MUITO, de carteado. São exatos 50 carteados e 50 não carteados. É bobeira, mas essa proporção me deixa feliz. Foi semiproposital. São dois departamentos na coleção: "é carteado? Sim. Então vai sair outro carteado", "ah, mas eu não quero tirar nenhum dos 50", "então será que eu quero MESMO esse carteado?".

    Olhando assim, pode parecer muita coisa, e de fato é, dependendo do ponto de vista. "Mano, o jovem tem 100 jogos". Mas tenha em mente que já foi o triplo disso (e, novamente, nada contra). Talvez um dia eu refaça esse texto falando sobre a "minha coleção de 50 jogos ao todo", talvez não. No momento, esse é o tamanho ótimo para mim, tanto em volume quanto em quantidade.


    Grande LuisPerdomo, que legal você compartilhar da sua coleção conosco, tens belíssimos títulos nessas estantes, gostei demais de saber que tenho o mesmo tipo de estante, só quer para caber as caixas sem empilhar muito, comprei 2 e peguei as prateleiras de uma e encaixei nos vãos da outra, duplicando as prateleiras numa única estante.

    Vendo as estantes dos "influencers" tabuleirísticos, notei uma tendência, a qual nunca entendi, de guardar as caixas na vertical, me sentia um "patinho feio" por guarda-las na horizontal, então fiquei feliz em ver que você também não segue essa tendência, um tanto bizarra para este velho pinguim.

    Espero encontra-lo virtualmente mais vezes neste fórum cada vez mais carente de bons diálogos e ver mais vezes seu nome como colaborador nas caixas nacionais.

    Abraços polares.

    1
  • LuisPerdomo
    636 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo08/09/24 09:58
    LuisPerdomo » 08/09/24 09:58

    Doidera::

    Grande LuisPerdomo, que legal você compartilhar da sua coleção conosco, tens belíssimos títulos nessas estantes, gostei demais de saber que tenho o mesmo tipo de estante, só quer para caber as caixas sem empilhar muito, comprei 2 e peguei as prateleiras de uma e encaixei nos vãos da outra, duplicando as prateleiras numa única estante.

    Vendo as estantes dos "influencers" tabuleirísticos, notei uma tendência, a qual nunca entendi, de guardar as caixas na vertical, me sentia um "patinho feio" por guarda-las na vertical, então fiquei feliz em ver que você também não segue essa tendência, um tanto bizarra para este velho pinguim.

    Espero encontra-lo virtualmente mais vezes neste fórum cada vez mais carente de bons diálogos e ver mais vezes seu nome como colaborador nas caixas nacionais.

    Abraços polares.

    Grande Doidera!
    Quer dizer que somos brothers de estante? :D, grandes mentes pensam igual. Essa estante pode não ser a mais bonita, a mais instagramável, mas é bem prática e atende às minhas necessidades atuais, apesar de ter alguns pequenos problemas: você pode reparar que no andar de cima alguns jogos estão meio "tortos", a base dessa prateleira está com uma pequena barriga, teria que colocar um jogo mais pesado ali para a barriga descer, e a estante em si está um pouco torta (no começo eu fiquei com receio de ela cair, mas já está assim há mais de um ano, então é como uma Torre de Pisa lúdica). Quando eu de fato me casar, reduzir a minha coleção para o patamar desejado e me mudar, eu provavelmente comprarei uma estante menor, não necessariamente de ferro (questões estéticas e harmônicas com a casa dos sonhos da Sra. Perdomo).

    No passado, eu confesso que já tentei colocar jogos na vertical, mas não ficou muito legal. Os jogos não foram feitos para ficar na vertical. Por mais cuidado que você tenha, coloque elástico em torno da caixa, coloque e remova a caixa cautelosamente na estante, quando você abrir a caixa, perceberá que os componentes estão todos embaralhados (se estiverem soltos nos inserts), simplesmente porque você está trocando o eixo X pelo eixo Y, um monte de componentes ocuparão o espaço que não foi planejado para eles, sobretudo em caso de inserts.

    Hoje eu sou cada vez mais adepto dos ziplocks, principalmente quando coloco um jogo e uma expansão na mesma caixa. Se os inserts de hoje em dia não comportam cartas sleevadas, imagina componentes de uma expansão? É chatinho ficar abrindo e fechando saquinhos de ziplock, mas isso também tem suas vantagens. Os componentes não se misturam, você pode colocar uma sílica dentro do saquinho para ajudar a conservar, ocupam menos espaço. Eu já cheguei a comprar alguns inserts terceirizados, mas não gostei muito. Hoje até tem uns mais leves, em foam e outros materiais do tipo, mas já estava satisfeito com o ziplock, além de ser barato (comprei alguns pacotões desses com dezenas de unidades do mesmo tamanho, em tamanhos variados). Aquelas caixas organizadoras de plástico, se você achar uma ideal, também são legais. O meu Dominion (essas caixas longas brancas) é uma coisa de louco: eu guardo cada conjunto de 10 cartas sleevadas em um ziplock à parte, como se fosse um booster de Magic. Cada caixa dessa tem duas expansões. O bom é que quando eu vou jogar em outro lugar, eu posso escolher os "boosters" avulsos ou levar uma caixa com 2 expansões "hoje vamos jogar com Seaside e Prosperity.

    Cada lado tem suas vantagens, com o perdão do trocadilho:
    Ao colocá-los na vertical, dependendo do formato das caixas e das dimensões da estante, você consegue aproveitar melhor o espaço e guardar mais jogos, mas tem essa questão de muitas vezes precisar de elásticos em torno da caixa, ou elas abrirão sozinhas com os componentes se aglutinando ali dentro, além de outras soluções internas de organização.

    Colocá-las na horizontal também tem suas vantagens e desvantagens. Uma é essa questão do aproveitamento do espaço: você não pode deliberadamente empilhar muitas caixas, ou a caixa de baixo certamente sofrerá com isso e ficará abaulada, ou até mesmo danificada, dependendo da falta de cuidado. O espaço não é tão bem aproveitado e quando você quer jogar o jogo que está em baixo, você tem que tirar todas as caixas de cima primeiro (é bobeira, mas é um passo a mais ali). Essa sua solução de duplicar os vãos é bem interessante. Vou levar isso em consideração ao me mudar.

    O que eu costumo fazer para manter os jogos na horizontal é:
    1. Não empilhar jogos demais
    2. Os mais pesados e maiores vão embaixo, e os leves e pequenos vão em cima
    3. Tentar empilhar jogos com o mesmo volume e formato
    (mas essa foto nem está boa, a estante não está em sua arrumação ótima - além de, nesse meio tempo, eu teoricamente ter reduzido ainda mais a coleção, agora são menos de 100 jogos)

    Sempre bom falar contigo, meu camarada pinguim. Aparecerei mais pelos chats interessantes da vida, como este, só evito postar, abrindo tópicos de discussão.
    Abração

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