MuCiLoN::

Raio::

R DKS::

Raio::
Da sim para se contentar e explorar bastante um jogo sem sucumbir tanto ao hype. Talvez exija um pouco mais de tempo para uns do que para outros, mas dá sim. 

Eu acho que independe de tempo. Eu estou no hobby há uns quinze anos, já passei por fases de "não vou comprar mais nada, o que eu tenho já está bom" e de repente me vi renovando a coleção e comprando vários jogos do "hype". Não é uma questão de sucumbir, é uma questão de adequação à personalidade e ao estilo de vida.

Eu moro em São Paulo, numa cidade grande em que eu estou cercado de pessoas o tempo todo, mas não tenho mais contato com "amigos de infância" ou algo que o valha, e não tenho grupo fixo e nem conheço pessoas que estão interessadas em formar um. Meus familiares no geral não se interessam pelos jogos. Quando eu jogo (além do raro casual com a família) é com pessoas que são do hobby em eventos do hobby, e é aí que o jogo do hype faz mais sucesso do que o jogo que está na coleção há dez anos, e basta ir a uma convenção ou colar num encontro para constatar que isso é verdade - e esse é o meu ponto.

Cansei de ir a eventos e ficar admirando as pilhas enormes de jogos que a galera trouxe e ninguém vai jogar - nem naquele encontro, nem no próximo, e nem no próximo.

Ah amigo, acredito que apenas temos experiências diferentes. Eu estou nessa dos jogos modernos tem oito anos e sempre em todas as cidades que eu estive criei meus grupos. 
Não jogo com amigos de infância, de faculdade ou algo do tipo. Sempre procurei o pessoal por aqui, daí fui conhecendo, conversando, combinando.
Eventos de bgs eu fui em uns dois e nenhum de grande ou média expressão. Sempre pequenos, organizados por uma loja ou grupo de jogadores. E mantenho contato com quase todos até hoje.
Enfim, pra mim deu certo.

Esse ponto é importante,  embora cíclico: quem a gente vai jogar não são os irmãos,  amigos de infância,  faculdade etc.  Normalmente são outras pessoas diferentes que gostam de jogar. 
Tem que ter esse desprendimento social digamos assim. 

Só aqui no meu whatsapp estou em uns 5 grupos de BG de nível nacional, com centenas de pessoas em cada.... e tbm tem grupos de BG no facebook, com milhares de pessoas - talvez a maioria de SP, rsrs - difícil não encontrar alguém pra jogar, principalmente na capital.

Até da minha cidadezinha Maricá - que nem prédio tem, rsrs - eu achei várias pessoas nesses grupos.

Espero ter deixado claro que o meu ponto não é que não há pessoas para jogar, é que é muito mais fácil achar gente para jogar o jogo novo ou "do hype" do que o jogo de 10, 15 anos atrás, e isso eventualmente acaba entrando no cálculo na aquisição de novos jogos, principalmente se, como eu, você ficou uns 5 anos sem comprar nada. E isso é bem fácil de constatar: tenta achar um grupo para jogar Twilight Imperium 3a edição. É muuuito mais fácil achar gente para jogar o 4a edição. Já se você tem um grupo que joga o 3a edição há anos de forma ininterrupta, aí é outra coisa.

tollendal::Muita gente gasta duzentos reais em bares, todo final de semana. E acham um absurdo gastar duzentos num jogo.

Eu vejo um movimento grande em problematizar o gastar dinheiro com jogo, e acho q isso desvia o foco do real problema, q pra mim é o gastar irresponsavelmente.

Não vejo ninguém fazendo conta do quanto já gastou com cinema, ou com futebol, por exemplo.

Como vc está gastando seus recursos? Dinheiro e, principalmente, tempo.

Está gastando bem, gerando bom momentos? 

Então aproveite, sem culpa.

Perfeita analogia! Realmente, gastamos facilmente valores equivalentes aos de muitos jogos recém-lançados com outros tipos de lazer e experiências. Aquele vinho selecionado e uma boa janta com amigos, muitas vezes, podem custar próximo daquele jogo incrível que poderia estar na sua estante. Além disso, o jogo te proporcionará uma experiência muito mais duradoura, com o potencial de até mesmo ser revendido no futuro.
Bem legal o seu ponto. 

xereda::

tollendal::Muita gente gasta duzentos reais em bares, todo final de semana. E acham um absurdo gastar duzentos num jogo.

Eu vejo um movimento grande em problematizar o gastar dinheiro com jogo, e acho q isso desvia o foco do real problema, q pra mim é o gastar irresponsavelmente.

Não vejo ninguém fazendo conta do quanto já gastou com cinema, ou com futebol, por exemplo.

Como vc está gastando seus recursos? Dinheiro e, principalmente, tempo.

Está gastando bem, gerando bom momentos? 

Então aproveite, sem culpa.

Perfeita analogia! Realmente, gastamos facilmente valores equivalentes aos de muitos jogos recém-lançados com outros tipos de lazer e experiências. Aquele vinho selecionado e uma boa janta com amigos, muitas vezes, podem custar próximo daquele jogo incrível que poderia estar na sua estante. Além disso, o jogo te proporcionará uma experiência muito mais duradoura, com o potencial de até mesmo ser revendido no futuro.
Bem legal o seu ponto. 

É, cara, pensei a mesma coisa. Se esse movimento de ficar justificando e questionando o gasto com boards pra si e pra terceiros é recorrente, faz pensar que tem um aspecto subjacente que a gente reluta em admitir.

viniciusjf::

xereda::

tollendal::Muita gente gasta duzentos reais em bares, todo final de semana. E acham um absurdo gastar duzentos num jogo.

Eu vejo um movimento grande em problematizar o gastar dinheiro com jogo, e acho q isso desvia o foco do real problema, q pra mim é o gastar irresponsavelmente.

Não vejo ninguém fazendo conta do quanto já gastou com cinema, ou com futebol, por exemplo.

Como vc está gastando seus recursos? Dinheiro e, principalmente, tempo.

Está gastando bem, gerando bom momentos? 

Então aproveite, sem culpa.

Perfeita analogia! Realmente, gastamos facilmente valores equivalentes aos de muitos jogos recém-lançados com outros tipos de lazer e experiências. Aquele vinho selecionado e uma boa janta com amigos, muitas vezes, podem custar próximo daquele jogo incrível que poderia estar na sua estante. Além disso, o jogo te proporcionará uma experiência muito mais duradoura, com o potencial de até mesmo ser revendido no futuro.
Bem legal o seu ponto. 

É, cara, pensei a mesma coisa. Se esse movimento de ficar justificando e questionando o gasto com boards pra si e pra terceiros é recorrente, faz pensar que tem um aspecto subjacente que a gente reluta em admitir.

De minha parte acredito que não tenha nada além de uma simples reflexão. Inclusive é meu primeiro texto aqui na Ludopedia, com isso, julgo não haver recorrência no assunto. E compro jogos recorrentemente, normalmente bem satisfeito com as aquisições, mesmo parte deles não ganhando mesa. 
Mesmo assim, entendo que o texto pode ter deixado a impressão tudo isso possa ser um problema pra mim. Acredite, não é.

xereda::

viniciusjf::

xereda::

tollendal::Muita gente gasta duzentos reais em bares, todo final de semana. E acham um absurdo gastar duzentos num jogo.

Eu vejo um movimento grande em problematizar o gastar dinheiro com jogo, e acho q isso desvia o foco do real problema, q pra mim é o gastar irresponsavelmente.

Não vejo ninguém fazendo conta do quanto já gastou com cinema, ou com futebol, por exemplo.

Como vc está gastando seus recursos? Dinheiro e, principalmente, tempo.

Está gastando bem, gerando bom momentos? 

Então aproveite, sem culpa.

Perfeita analogia! Realmente, gastamos facilmente valores equivalentes aos de muitos jogos recém-lançados com outros tipos de lazer e experiências. Aquele vinho selecionado e uma boa janta com amigos, muitas vezes, podem custar próximo daquele jogo incrível que poderia estar na sua estante. Além disso, o jogo te proporcionará uma experiência muito mais duradoura, com o potencial de até mesmo ser revendido no futuro.
Bem legal o seu ponto. 

É, cara, pensei a mesma coisa. Se esse movimento de ficar justificando e questionando o gasto com boards pra si e pra terceiros é recorrente, faz pensar que tem um aspecto subjacente que a gente reluta em admitir.

De minha parte acredito que não tenha nada além de uma simples reflexão. Inclusive é meu primeiro texto aqui na Ludopedia, com isso, julgo não haver recorrência no assunto. E compro jogos recorrentemente, normalmente bem satisfeito com as aquisições, mesmo parte deles não ganhando mesa. 
Mesmo assim, entendo que o texto pode ter deixado a impressão tudo isso possa ser um problema pra mim. Acredite, não é.

Claro, claro, não sugeri isso num sentido direto e pessoal, mas sim generalizado. 

Também peço desculpas se deixei a impressão de uma crítica personalizada! Não é minha intenção, quis apenas falar de uma preocupação geral sobre o gasto com jogos, q percebo recorrente.

Eu também tenho jogos comprados e ainda não jogados, e acho q tão importante quanto gastar apenas o q pode é conseguir aproveitar as novas aquisições sem nenhum tipo de sentimento de culpa.

viniciusjf::

xereda::

viniciusjf::

xereda::

tollendal::Muita gente gasta duzentos reais em bares, todo final de semana. E acham um absurdo gastar duzentos num jogo.

Eu vejo um movimento grande em problematizar o gastar dinheiro com jogo, e acho q isso desvia o foco do real problema, q pra mim é o gastar irresponsavelmente.

Não vejo ninguém fazendo conta do quanto já gastou com cinema, ou com futebol, por exemplo.

Como vc está gastando seus recursos? Dinheiro e, principalmente, tempo.

Está gastando bem, gerando bom momentos? 

Então aproveite, sem culpa.

Perfeita analogia! Realmente, gastamos facilmente valores equivalentes aos de muitos jogos recém-lançados com outros tipos de lazer e experiências. Aquele vinho selecionado e uma boa janta com amigos, muitas vezes, podem custar próximo daquele jogo incrível que poderia estar na sua estante. Além disso, o jogo te proporcionará uma experiência muito mais duradoura, com o potencial de até mesmo ser revendido no futuro.
Bem legal o seu ponto. 

É, cara, pensei a mesma coisa. Se esse movimento de ficar justificando e questionando o gasto com boards pra si e pra terceiros é recorrente, faz pensar que tem um aspecto subjacente que a gente reluta em admitir.

De minha parte acredito que não tenha nada além de uma simples reflexão. Inclusive é meu primeiro texto aqui na Ludopedia, com isso, julgo não haver recorrência no assunto. E compro jogos recorrentemente, normalmente bem satisfeito com as aquisições, mesmo parte deles não ganhando mesa. 
Mesmo assim, entendo que o texto pode ter deixado a impressão tudo isso possa ser um problema pra mim. Acredite, não é.

Claro, claro, não sugeri isso num sentido direto e pessoal, mas sim generalizado. 

Entendi perfeitamente Vinícius. Tamo junto!

Excelente texto, embora o click bait no título (este que funcionou no meu caso kkk).

Não sei vocês, mas eu fico feliz com todos estes lançamentos que temos hoje. Não que eu compre ou acompanhe todos, mas ter a opção de comprar um lançamento sem precisar pagar 60% de imposto mais ICMS e o escambau é bom na minha opinião... Se os jogadores conseguem absorver isso tudo já são outros quinhentos. 
Acho que ser colecionista é algo inerente no "perfil" (perdão pelo generalismo no "perfil") deste hobby. Já colecionei quadrinho, jogos de video-game, livros... E a quantidade de quadrinhos que não li não está no gibi, perdão no trocadilho.
Para mim fica a máxima... Se tem quem vende, tem quem compre. Jogos são supérfluos dos supérfluos e ngm tem necessidade real de tê-los, da mesma forma que mingau de aveia alimenta igual (ou melhor até rs) que uma pizza de 80 reais no Ifood.
Outro ponto, o ato de comprar também faz parte do hobby. Pesquisar sobre o jogo, saber se ele faz meu perfil, procurar opiniões que sejam relevantes para mim, etc...
Para mim não dá para desassociar comprar de jogar e é nisso que o mercado se apoia nos lançamentos e novidades.
E quanto mais lançamentos, mais fácil o hobby crescer, mais fácil algum algoritmo de rede social indicar alguma propaganda e fazer alguém de fora pesquisar sobre o jogo, descobrir este site e assim como eu me tornar um boardgamer.

Raphael Lohan::Excelente texto, embora o click bait no título (este que funcionou no meu caso kkk).

Não sei vocês, mas eu fico feliz com todos estes lançamentos que temos hoje. Não que eu compre ou acompanhe todos, mas ter a opção de comprar um lançamento sem precisar pagar 60% de imposto mais ICMS e o escambau é bom na minha opinião... Se os jogadores conseguem absorver isso tudo já são outros quinhentos. 
Acho que ser colecionista é algo inerente no "perfil" (perdão pelo generalismo no "perfil") deste hobby. Já colecionei quadrinho, jogos de video-game, livros... E a quantidade de quadrinhos que não li não está no gibi, perdão no trocadilho.
Para mim fica a máxima... Se tem quem vende, tem quem compre. Jogos são supérfluos dos supérfluos e ngm tem necessidade real de tê-los, da mesma forma que mingau de aveia alimenta igual (ou melhor até rs) que uma pizza de 80 reais no Ifood.
Outro ponto, o ato de comprar também faz parte do hobby. Pesquisar sobre o jogo, saber se ele faz meu perfil, procurar opiniões que sejam relevantes para mim, etc...
Para mim não dá para desassociar comprar de jogar e é nisso que o mercado se apoia nos lançamentos e novidades.
E quanto mais lançamentos, mais fácil o hobby crescer, mais fácil algum algoritmo de rede social indicar alguma propaganda e fazer alguém de fora pesquisar sobre o jogo, descobrir este site e assim como eu me tornar um boardgamer.

Muito bom!
Aqui em casa tenho uma biblioteca linda, cheia de livros, e ninguém questiona "pra que tanto livro?"... ou, "quando os lançamentos de livros sabotam a diversão da leitura" (kkkkkk, foi mal).
Agora me pergunta qual foi a última vez aqui em casa que alguém puxou um livro da biblioteca pra ler..... vish, tudo pegando poeira, rs.