Patrickdsp7::
Ora, se entendo bem, quando você faz um comentário contra certas opiniões, não é esperando que tais pessoas possam repensar e mudar?
E, se elas repensam e mudam a opinião, não era esse o teu objetivo? Por que, então, o teor irônico que você usou?
Pois, me parece que teu comentário, se não um ataque, é uma forma transvestida de dizer que você sempre teve razão.
Veja, sr. Iuri, não me entenda mal, não o julgo como mal caráter, mas, quando se diz com 'quem' mudou a opinião, você não fala contra opiniões e posturas, e sim, contra o sujeito.
Espero que minha sinceridade não seja tomada como ataque, mas, interpretei teu comentário como fora de contexto, fugindo do objetivo central levantado pelo colega de mostrar mais uma vez a forma leviana como a empresa trata seus clientes.
Siga com a consciência tranquila, boa noite.
Caro
Patrickdsp7
Rapaz com toda a sinceridade, e sem nenhuma ironia, perto do que eu escuto por aí, você foi um verdadeiro gentleman.
Porém, mesmo ressaltando a forma respeitosa do seu comentário, eu discordo de alguns pontos. Eu apenas me restrinjo a comentar aquilo que eu acho que devo comentar, e não tenho pretensão alguma de mudar a opinião de ninguém no que quer que seja, nem tampouco espero que a minha opinião prevaleça. Eu apenas dialogo quando possível, de forma que desse cotejo de opiniões um consenso possa surgir. Se a pessoa se convencer do meu ponto ou se a pessoa me convencer do ponto dela, por mim tudo bem, se isso não ocorrer, por mim tudo bem também, desde que seja mantido o respeito mútuo. Não tenho nenhum problema em reconhecer quando estou errado e até me desculpar se for o caso, como aconteceu em um dos tópicos do Old World. Portanto isso para mim não é problema algum.
O problema é que certas pessoas não combatem os meus argumentos ou o que eu digo, mas apenas a minha pessoa, e são muito ofensivas e desrespeitosas nisso. Então o problema comigo é sempre que eu escrevo muito, que eu sou muito prolixo, que eu sou um crítico severo demais com as coitadas das editoras, que eu sou muito pernóstico no meu linguajar, e por aí vai. Basta ver o tipo de resposta que algumas pessoas me dirigem, e que não me afetam nem um pouco porque eu acho que a grosseria e desrespeito sobra quando o argumento falta. Felizmente existem mais pessoas aqui no Ludopedia para trocar uma ideia numa boa, como nós estamos fazendo, do que pessoas para me xingar.
Quanto a questão da pertinência do meu comentário, eu acho que ele tem tudo a ver com o tema do tópico, porque é justamente porque uma grande quantidade de pessoas defendem as editoras, e uma quantidade maior ainda acham aceitável a forma com que as editoras tratam os compradores de jogos, que sustentam toda essa indústria. Então quando o apoio à empresas não é direto, ele ocorre na forma de comentários do tipo, "os erros não são tão graves assim", "os erros não afetam a jogabilidade", "'não está tão mofado e dá para tratar com Sanol", "a editora é legal porque ela prometeu que vai consertar o jogo", "esse pessoal só sabe reclamar e não contribui em nada para o hobby" e coisa e tal.
É justamente por conta desse tipo de postura, que eu comento e combato, que a Conclave e outras editoras pitam e bordam com os compradores, e vão continuar pintando e bordando, enquanto a comunidade boardgamer, como um todo não resolver tomar uma providência a respeito. Por isso, eu defendo algo simples, se o jogo estiver OK você compra, se n!ao estiver OK não compre (ou devolva em caso de financiamento ou pré-venda), independente do quanto se queria aquele jogo. Jogo similar no mercado nacional de board games é o que não falta, então nada justifica a aceitação e apoio tácito, que boa parta da comunidade boardgamer dá aos absrudos mandos e desmandos das editoras nacionais de jogos.
É assim que eu penso, é assim que eu me manifesto, sempre me manifestei e vou continuar me manifestando, enquanto o cenário nacional de board games continuar do jeito que está.
Um forte abraço e boas jogatinas!
Iuri Buscácio