fabiomoon007::

Nero1990::

fabiomoon007::Dúvida para os colegas que sustentaram que a moralidade não se aplica a produtos supérfluos como os nossos jogos.
Se isso for verdade, então a pirataria dos board games não seria imoral, concordam?
E se essa pirataria não for imoral, a sua ilegalidade seria arbitrária?

Claro que seria imoral, pirataria é CRIME. Tem que forçar muito a barra pra comparar isso com o cara que bota um valor alto no joguinho dele. 

Pela sua reação assertiva e cheia de certeza, então pra vc existem casos em que a moralidade não se aplica a bens supérfluos, mas existem casos em que a moralidade se aplica. 
Qual eh a baliza?

Amigo, como não seria assertiva e cheia de certeza se vc botou como comparativo algo criminoso ? Não precisa nem pensar para responder isso.
A baliza aí seria obviamente a lei, o cara que compra o jogo dentro da lei, pagando todos os impostos, vende pelo valor que quiser, a única coisa imoral aí é o imposto.

Ano passado um cara abriu um booster de Magic da coleção do senhor dos anéis e tirou a carta única do um anel. 
Foi vendida por 2 milhões da dólares para o Post Malone. Quem foi imoral aí ? Ninguém, ele só achou um cara mais louco que ele que estava disposto a pagar isso em uma carta de papelão. 
 

Nero1990::
Amigo, como não seria assertiva e cheia de certeza se vc botou como comparativo algo criminoso ? Não precisa nem pensar para responder isso.
A baliza aí seria obviamente a lei, o cara que compra o jogo dentro da lei, pagando todos os impostos, vende pelo valor que quiser, a única coisa imoral aí é o imposto.

Ano passado um cara abriu um booster de Magic da coleção do senhor dos anéis e tirou a carta única do um anel. 
Foi vendida por 2 milhões da dólares para o Post Malone. Quem foi imoral aí ? Ninguém, ele só achou um cara mais louco que ele que estava disposto a pagar isso em uma carta de papelão. 
 

Então a baliza da nossa moralidade é o código penal...
ok!

fabiomoon007::

Nero1990::
Amigo, como não seria assertiva e cheia de certeza se vc botou como comparativo algo criminoso ? Não precisa nem pensar para responder isso.
A baliza aí seria obviamente a lei, o cara que compra o jogo dentro da lei, pagando todos os impostos, vende pelo valor que quiser, a única coisa imoral aí é o imposto.

Ano passado um cara abriu um booster de Magic da coleção do senhor dos anéis e tirou a carta única do um anel. 
Foi vendida por 2 milhões da dólares para o Post Malone. Quem foi imoral aí ? Ninguém, ele só achou um cara mais louco que ele que estava disposto a pagar isso em uma carta de papelão. 
 

Então a baliza da nossa moralidade é o código penal...
ok!

E não é ? Para muitas coisas da vida, a única coisa que segura alguém de sair da linha é o medo de ser preso, ou a religião. Sempre foi assim e sempre será, nada de novo.
Só que isso não cabe em um joguinho de tabuleiro comprado legalmente pelo Juninho e vendido por X reais para o João, isso nunca será crime e não está relacionado com moral, é questão de bom senso apenas. 

Nero1990::

fabiomoon007::

Nero1990::

fabiomoon007::Dúvida para os colegas que sustentaram que a moralidade não se aplica a produtos supérfluos como os nossos jogos.
Se isso for verdade, então a pirataria dos board games não seria imoral, concordam?
E se essa pirataria não for imoral, a sua ilegalidade seria arbitrária?

Claro que seria imoral, pirataria é CRIME. Tem que forçar muito a barra pra comparar isso com o cara que bota um valor alto no joguinho dele. 

Pela sua reação assertiva e cheia de certeza, então pra vc existem casos em que a moralidade não se aplica a bens supérfluos, mas existem casos em que a moralidade se aplica. 
Qual eh a baliza?

Amigo, como não seria assertiva e cheia de certeza se vc botou como comparativo algo criminoso ? Não precisa nem pensar para responder isso.
A baliza aí seria obviamente a lei, o cara que compra o jogo dentro da lei, pagando todos os impostos, vende pelo valor que quiser, a única coisa imoral aí é o imposto.

Ano passado um cara abriu um booster de Magic da coleção do senhor dos anéis e tirou a carta única do um anel. 
Foi vendida por 2 milhões da dólares para o Post Malone. Quem foi imoral aí ? Ninguém, ele só achou um cara mais louco que ele que estava disposto a pagar isso em uma carta de papelão. 
 

Na cara não, chefe, pra não estragar o velório… 

Nada de imoral. Cara compra na pré venda. Poda ganhar dinheiro, como pode tb ficar com um jogo que flopou e desvalorizou. Segue o jogo.

Talvez esteja só engrossando o caldo e repetindo opiniões já ditas, mas nosso hobby está longe de ser uma questão básica essencial. E sim, só quem tem dinheiro pra gastar se aventura nessa seara dos board games.
E isso faz parte de uma indústria, de um negócio e todos estão nisso para lucrar de algum modo. Então, pensando assim, não vejo problema.
Até porque só ha oferta se há demanda. Se ninguém pagasse o triplo pela escassez, pelo simples capricho de ter, ninguém compraria para revender mais caro.
Simples assim.
Se existe uma oportunidade que não fere ninguém, não prejudica, não tira direitos e ainda tem quem queira pagar valores exorbitantes, por que não?
Acho que a pergunta essencial, talvez, seja outra:
Por que pagamos tão caro em algo que sabemos que não vale o preço? Por que precisamos tanto de algo que está sendo vendido a um valor absurdo? Qual o nosso papel nos preços abusivos cobrados nesse meio?

fabiomoon007::A escassez é uma das grandes características desse hobby já que a grande maioria dos jogos é vendida em edições contendo pouquíssimas unidades.

O cenário é pior ainda pois normalmente não há novas impressões quando determinado jogo acaba no mercado. Se acabar, possivelmente acabará para sempre.

O mercado desses produtos é livre. Empresas e pessoas físicas podem vender jogos novos e usados. 

Mas diante dessa enorme escassez, é moral comprar um jogo no lançamento apenas para revendê-lo mais caro quando ele estiver escasso?

Eu sei que isso não é ilegal, mas é moral?

Lembre-se que essa operação tem riscos: quem está comprando pra vender no futuro está apostando que o jogo irá esgotar e o preço subir, para ele vender mais caro.

Só que isso não é garantido. O jogo pode flopar. E aí ele ficará com aqueles estoque morto em mãos.

Não vejo nenhuma imoralidade nisso. Quem faz isso está comprando a preço full, no pico do mercado de novos, contando que o mercado de usados será mais aquecido ainda. Mas isso não é uma garantia.

Imoral seria a própria editora esconder exemplares pra relançar mais caro depois que o jogo subisse e o preço do usado aumentasse muito!

Sds,

Eduardo

evieira::

fabiomoon007::A escassez é uma das grandes características desse hobby já que a grande maioria dos jogos é vendida em edições contendo pouquíssimas unidades.

O cenário é pior ainda pois normalmente não há novas impressões quando determinado jogo acaba no mercado. Se acabar, possivelmente acabará para sempre.

O mercado desses produtos é livre. Empresas e pessoas físicas podem vender jogos novos e usados. 

Mas diante dessa enorme escassez, é moral comprar um jogo no lançamento apenas para revendê-lo mais caro quando ele estiver escasso?

Eu sei que isso não é ilegal, mas é moral?

Lembre-se que essa operação tem riscos: quem está comprando pra vender no futuro está apostando que o jogo irá esgotar e o preço subir, para ele vender mais caro.

Só que isso não é garantido. O jogo pode flopar. E aí ele ficará com aqueles estoque morto em mãos.

Não vejo nenhuma imoralidade nisso. Quem faz isso está comprando a preço full, no pico do mercado de novos, contando que o mercado de usados será mais aquecido ainda. Mas isso não é uma garantia.

Imoral seria a própria editora esconder exemplares pra relançar mais caro depois que o jogo subisse e o preço do usado aumentasse muito!

Sds,

Eduardo

Passei por algo similar com Gloomhaven, na época comprei por 810 (em março de 2020 se não me engano).

Não joguei, só abri a caixa, aí consegui vender por 900 em 2023 ou 2022
Não que tivesse comprado para "lucrar", mas achei que ia esgotar rapidamente e não foi o que ocorreu

Eu vejo muita gente relativizando a discussão com o fato dos boards não serem bens essenciais, e não é uma crítica, pois não me excluo - eu mesmo considero e uso esse argumento.
Mas se pensarmos bem, mesmo que não seja ilegal, não deixa de ser uma prática predatória, porque é bem claro que a pessoa está fazendo uso de uma vantagem que ela tem - o capital de giro - para adquirir algo que ela obviamente não necessita para seu uso, mas tem ciência que muita gente deseja aquele item e ele é bastante limitado, portanto, não deixa de haver um caráter predatório nessa prática.