Mais um review dos "jogos perdidos": jogos que meio que não tem review ainda por aqui.
The worst possible demon is within us and not without us.
The name of this demon is suspicion-night.
This demon ruthlessly strangles us, kills us and destroys us.
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Mini review e primeiras impressões
O que interessou
A arte do Vincent Dutrait, a editora inPatience (e também o desenvolvedor do jogo) que é a mesma que fez o Onirim, e o tema meio druídico.
Tema
A floresta encarnou como o texugo Vogter para se proteger contra o Eric, que é o demônio encarnado. As criaturas da floresta se unirão sob a liderança do texugo para mandar a influência do Eric de volta pras profundezas.
Como funciona
Você precisa derrotar 6 capangas florestais do Eric, e para isso precisa colecionar e colocar espíritos bons nas árvores da floresta. Você perde se o Eric pegar o Texugo. O jogo em si é super moderno, com as mecânicas muito bem pensadas, do autor que participou do Viticulture e vários outros jogos bem conhecidos como o Scythe e Charterstone. Você precisa juntar X espíritos iguais e colocar em X árvores para derrotar um capanga de nível X, por exemplo. Cada espírito, para ser adquirido, tem um custo/penalidade bem único, que muda o tabuleiro, facilita adquirir cartas, etc. Em geral, é como se fosse um toma-lá-dá-ca. Quando vc ganha. Se não conseguir pagar, você sempre pode sacrificar tempo. Tem uma certa sequencialidade / combo para adquirir as cartas. A floresta começa com 6 a 8 árvores, e serve para receber os espíritos e também para ganhar tempo. O jogo funciona escolhendo uma dentre quatro ações: colocar espíritos na árvore, comprar espírito, devolver cartas de demônio ou derrotar capangas. Ao derrotar um capanga, você ganha um "respiro". É um puzzle muito legalzinho, e vc leva tempo para descobrir tudo que está acontecendo no jogo com as mecânicas se concatenando. Você pode sempre escolher entre três cartas para comprar, mas algumas delas são o próprio Eric, e como você vai comprando espíritos bons, com o passar do tempo o baralho vai ficando cheio de Erics para incomodar você. (= perder o jogo)
Novidade?
Uma mecânica central do jogo é literalmente a dança das cadeiras. O que acontece é que você acaba perdendo árvores durante a partida, porque tem horas que é como você paga por um espírito ou porque acaba sacrificando mesmo. Só que os capangas mais difíceis precisam de quatro árvores para serem derrotados, sendo que uma delas já fica com o demônio, então você precisa correr já no começo do jogo para derrotar os mais fortes antes que fiquem insuperáveis pela floresta que é consumida. Outra novidade é que cada espírito possui um custo totalmente diferente para ser comprado. Não é "3 recursos vermelhos" x "3 recursos verdes". Mas sim "ande o demônio uma casa para frente" x "vire dois espíritos" x "adoeça uma árvore", etc. E os espíritos também podem ser descartados para ter ações especiais, todas muito diferentes. De fato, tem muita coisa rolando ao mesmo em Skoventyr!
Densidade
Não é pesado, mas não é levezinho. Tem vários tipos de ação e cada carta possui uma regra própria. Mas não tem muitos tipos diferentes de carta. Ele vem com duas expansões na caixa com mais mecanismos.
Setup
Rápido, são só algumas cartas.
Interação
Só joguei solo, mas é feito para quatro jogadores cooperativo, com regras para comunicação restrita ou não.
Andamento
É bem rápido, uma rodada leva alguns segundos.
Regras
O manual é bastante claro e bem organizado. Não é longo, mas não é curto. Eu sempre sabia onde encontrar o que eu precisava.
Produção
As cartas, mapas e tokens são ótimos, bem feitos e impressos, com símbolos bem claros. Tem dois meeples lindos e adesivados com o Eric e o Vogter.
Partidas
Joguei solo umas 10 vezes.
Conclusão final:
Gostei bastante, foi interessante descobrir qual é a estratégia e a ordem em que se precisa realizar as diferentes tarefas para ganhar o jogo. Tive de jogar umas 4 vezes para começar a ver que é possível ganhar o jogo. E mais umas 5 para ganhar mesmo.
Comparação com outros jogos:
É como se fosse uma versão mais estratégica e difícil que o Onirim. O Onirim me pareceu que fica um pouco mais dependente das cartas que vierem. O Skoventyr mitiga a sorte e coloca mais desafios, um puzzle mais denso.
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Sobre esta série de mini-reviews:
Esses reviews vão ser sempre baseados em primeiras impressões, pois é justamente como gostamos de jogar por aqui: se o jogo é muito, muito bom, jogamos mais vezes; Preferimos buscar jogos que nos encantam já na primeira tentativa do que investir tempo e experiências tentando descobrir se aprenderemos a gostar de um jogo que não se demonstrou inicialmente promissor.