Bora falar sobre Persona non Grata, jogo de Sergio Halaban, lançado em 2024 pela Dijon Games.

Persona non Grata tem complexidade baixa (não tem no BGG ainda), é para 2 a 4 jogadores e as partidas por aqui duraram, em média, 20 minutos em 2 jogadores e 30 minutos em 4 jogadores.

Não falarei muito sobre componentes, porque o jogo é inteiramente de cartas, mas são cartas de boa qualidade.
Gostaria de destacar a arte do jogo: eu acho lindíssima! Persona não é um jogo que me chamaria atenção, mas a arte me estimulou a jogar.

Persona non Grata é jogado em 3 rodadas, a cada rodada você fará 5 ações - 2 de baixar, 1 de encriptar e 2 de enviar cartas.

• Baixar: significa que você deve baixar uma carta na sua área - visível para todos os jogadores.
• Encriptar: você deve baixar uma carta na sua área, mas os outros jogadores só a verão no fim das 5 ações.
• Enviar: você deve enviar uma carta para o jogador da esquerda ou da direita.

Todas essas ações são feitas com draft, ou seja, faz uma ação, passa as cartas para o lado, faz outra ação, passa as cartas para o lado.
Em 2 jogadores, a diferença é que além de usar uma carta para executar a ação, você descarta outra antes de passar e compra uma nova depois de passar. 


Ao final da rodada, comparamos a somatória de cartas de cada cor na área de cada jogador para definir quem ganhou em cada corporação (cor). O jogador com a soma mais alta ganha uma carta de ativador, quem ficou em segundo recebe uma chave de desempate e os outros não ganham nada.
Além disso, o jogador com a soma mais alta e o jogador que ficou em segundo lugar roubam uma carta da mesma cor analisada da mesa de qualquer outro jogador - em ordem de posição. 

Sua pontuação será baseada nas cartas de ativação, cartas roubadas e cartas que sobraram na sua área no fim do jogo. Cada corporação só pontua se tiver uma carta de ativador. 

E aqui vem uma sacada bem legal. Como para pontuar, você precisa de um ativador, às vezes, na hora de roubar uma carta, você precisa roubar um ativador (nesse caso, uma carta 2) que te fará pontuar ou, talvez, impedir outro jogador de pontuar. Não adianta só ficar baixando cartas altas e roubando cartas altas, já que sem o ativador da corporação, elas podem não valer. 


Conhecemos Persona no BGSP e curtimos bastante, tanto que acabamos comprando na hora e ainda conseguimos um autógrafo do Halaban, que é super simpático!

Nós jogamos 2 vezes em 4 pessoas no evento e rodou muito bem! Você precisa prestar atenção na mesa de todo mundo, ver o que as pessoas roubam para tentar fazer mais pontos e impedi-los de fazer mais pontos também.
Em 2 jogadores também funciona bem, mas acho melhor em 4. A partida fica um pouco mais “pegada”, você sabe melhor o que o adversário está fazendo, mas, ao mesmo tempo, a mecânica de descartar e comprar uma carta traz um pouco de “mistério”.


Resumindo:
É um jogo simples, rápido, divertido e é um ótimo filler. Dá pra jogar mais de uma vez seguida tranquilamente.
Se você curte jogos de cartas nesse estilo, vale muito a pena dar uma olhada!

Já jogou Persona non Grata? Conta aí o que você achou!
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