Wonderland's War
70 a 110 minutos
2 a 5 jogadores (melhor 4)
Designer: Tim Eisner, Ben Eisner, Ian Moss
Artista: Manny Trembley
Editora: Galápagos (anunciado) / Druid City Games
Sleeve: Cartas não ficam na mão.
Nível: Médio-Pesado
Mecânicas: Controle de área, Bag Building, Movimento Ponto a Ponto
Feeling Jogando:
Esse é um jogo que eu colocava muito esperança e me decepcionei. Não me entenda mal, o jogo tem seu charme e diversão, mas não chega onde eu esperava. O principal problema aqui pra mim é a falta de ritmo no jogo, são inúmeras fases e situações que precisamos relembrar para que lado vai e além disso, é MUITO comum deixar passar alguma habilidade especial do seu personagem ou esquecer do seu escudo, por exemplo.
Como era de se esperar, a fase divertida do jogo é sacar as filhas na batalha, mas com tantas fases pra realizar manutenção, tantos detalhes para lembrar, a simples diversão de retirar fichas do saquinho perde seu brilho. O controle de área é legal, as pontuações escalam, mas o castelo torna tudo muito óbvio, em minhas experiências, o jogador que foi bem na primeira rodada venceu o jogo, pois conseguiu posicionar seus castelos.
Em resumo, se você busca um bom controle de área, existem várias opções melhores, se você busca emoção ao tirar fichas, procure por The Quacks of Quedlinburg, bem mais simples, menos burocrático e mais divertido.
Pontos Fortes:
- O baralho de personagens trás reviravoltas bem legais
- Arte e produção
- Diversas opções para ações das fichas
Pontos Fracos:
- Batalhas pouco empolgantes
- Muita administração de mesa para pouca recompensa
- Pouca fluidez, burocrático
Pra Quem É:
Como eu mencionei no Feeling, se você quer um controle de área com construção de alguma coisa, sugiro conhecer Tiranos da Umbreterna, se você quer a emoção do saquinho procure Quacks, se você for mais Eurogamer, procure por Orleans. Eu sinceramente acho difícil enquadrar esse jogo, quem sabe o tema possa ser um argumento pra você.
Nota: 7,0
