V_Costa::Não consumo vídeo pelo Ludopedia, prefiro texto. Quando clico por engano num vídeo, tenho uma excelente solução: clicar em voltar no segundo seguinte.

Li todo seu texto com muito interesse (você escreve bem) para no final saber que o assunto era só esse, que na verdade acho irrelevante (desculpe pela sinceridade). Isso me deu uma sensação maior de tapeação.

Não leve a mal, acho válida sua sugestão à plataforma, mas você poderia ser mais claro sobre o tema, seja no título ou na introdução.

Caro V_Costa

Rapaz, não levo a mal de jeito algum, e muito obrigado pelo elogio à minha escrita. 

Quanto à crítica que você fez, muito cortês por sinal, e quanto a isso eu tenho zero problema, lamento que você tenha ficado com essa sensação de tapeação porque de forma alguma foi essa a minha intenção, inclusive é justamente isso que eu critico no texto.

Mas com todo o respeito, eu acho que eu fui bastante direto no título do tópico. Ele literal e textualmente indica que o tópico trata de "textos que na verdade são vídeos". Eu entendo perfeitamente que esse assunto talvez seja irrelevante para você, muito embora não seja para outras pessoas, conforme ficou claro nos comentários. Também compreendo que você tenha achado que o título indicava um assunto e que o texto tratou de outro, mas sinceramente não consigo ver o que te levou a essa conclusão porque eu fui muito claro, já no título, que o texto abordaria a questão do tópicos ou textos em que o sujeito ao invés de escrever o seu ponto de vista, na verdade coloca um vídeo. 

Possivelmente você não gostou do fato de que eu trouxe à discussão um panorama sobre como eram as manifestações desde o início da internet até hoje. Eu escrevo assim porque gosto de enriquecer o debates que eu proponho, e dentro do possível compartilhar um pouco do que vi, aprendi e vivenciei, nessa minha trajetória de vida. Claro que eu poderia ter resumido todo o texto em apenas três frases:

"Algumas pessoas inserem vídeos nos tópicos do fórum do Ludopedia, destinado a textos escritos, o que incomoda bastante as pessoas que clicam buscando textos e encontram vídeos.
Isso só ocorre porque o site não tem uma seção específica para vídeos, como ocorre com os podcasts.
Enquanto isso não é implementado no site, os autores dos tópicos contendo vídeos poderiam pelo menos colocar a palavra VÍDEO no título do tópico, para evitar novos mal entendidos."

Certamente isso agradaria muita gente aqui no Ludopedia, mas não agradaria a única pessoa a quem eu acho mais importante agradar, que sou eu mesmo. 

Resumir uma discussão que eu acho pertinente e interessante a essas três únicas frases, deixaria o texto muito seco, e excluiria uma série de nuances importantes para a discussão. Isso para não falar de dessa forma eu me furtaria ao prazer de escrever que é algo que muito me satisfaz. Além, evidentemente, de fugir totalmente ao meu estilo. É por isso que eu não escrevo de forma tão direta objetiva e sucinta como muitos aqui no Ludopedia parecem preferir.       
 
Dito isso, eu sinceramente gostaria de entender, mais especificamente, qual foi exatamente a sua dúvida em relação ao que o título indica e ao que foi tratado no texto, e te peço a gentileza de me esclarecer isso.

Um abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio

A verdade é que iniciei a leitura do artigo movido pela curiosidade despertada pelo título. O que seriam os tais textos que na verdade são vídeos? Eu não tinha exatamente uma ideia clara sobre o que esperar.

Em uma das passagens, o senhor diferencia os usos e as propostas dos textos em relação aos vídeos. Fala sobre os vídeos como um produto destinado ao consumo passivo e os textos como uma experiência de diálogo. Cheguei a pensar se o artigo não seria uma crítica a textos que, de alguma forma, emulassem uma experiência audiovisual ou que fossem consumidos e recebidos como uma. Em outra passagem, fala sobre criadores de conteúdo e sobre como você preferia evitar citá-los, para não gerar discórdia (a parte da discórdia também atraiu meu interesse, confesso). Na mesma linha, aborda como é difícil criar conteúdo profissionalmente no hobby. Tudo me gerou um expectativa de que seu texto abordaria a produção da mídia em si ou como a comunidade a recebe, porém estas eram expectativas movidas apenas pela curiosidade. No final, era sobre como o conteúdo da ludopedia é catalogado, achei anticlimático.

PS: não me incomodou seu texto possuir digressões. Sou do tempo do mIRC e gostei do panorama geral traçado inicialmente, inclusive aprendi coisas novas. Obrigado.

V_Costa::A verdade é que iniciei a leitura do artigo movido pela curiosidade despertada pelo título. O que seriam os tais textos que na verdade são vídeos? Eu não tinha exatamente uma ideia clara sobre o que esperar.

Em uma das passagens, o senhor diferencia os usos e as propostas dos textos em relação aos vídeos. Fala sobre os vídeos como um produto destinado ao consumo passivo e os textos como uma experiência de diálogo. Cheguei a pensar se o artigo não seria uma crítica a textos que, de alguma forma, emulassem uma experiência audiovisual ou que fossem consumidos e recebidos como uma. Em outra passagem, fala sobre criadores de conteúdo e sobre como você preferia evitar citá-los, para não gerar discórdia (a parte da discórdia também atraiu meu interesse, confesso). Na mesma linha, aborda como é difícil criar conteúdo profissionalmente no hobby. Tudo me gerou um expectativa de que seu texto abordaria a produção da mídia em si ou como a comunidade a recebe, porém estas eram expectativas movidas apenas pela curiosidade. No final, era sobre como o conteúdo da ludopedia é catalogado, achei anticlimático.

PS: não me incomodou seu texto possuir digressões. Sou do tempo do mIRC e gostei do panorama geral traçado inicialmente, inclusive aprendi coisas novas. Obrigado.

Caro Sr. V_Costa

Após esse esclarecimento eu entendi a sua questão, em relação ao título. A verdade é que, para colocar um título nos textos, que sejam explicativos o suficiente para não gerar esse tipo de dúvida, é preciso fazer muito malabarismo e usar muita criatividade. Quando eu decidi pelo título eu não estava sendo totalmente literal, como me parece que foi a sua interpretação. Mas apesar disso, eu peço desculpas, se o título do meu artigo gerou em si uma expectativa maior, ou diferente, daquilo que foi abordado no texto. Eu gostaria, no entanto, de fazer duas considerações.  

A primeira é que atualmente o Ludopedia parece que virou um verdadeiro "campo de marte", onde as pessoas se atacam virtualmente por absolutamente qualquer coisa, por menor que seja. Se uma pessoa diz que não gostou de um jogo, quem gostou dele, parte para a troca de insultos e grosserias, sem nem parar para entender o motivo da pessoa não ter gostado. Os board games são nada mais nada menos, que apenas jogos, mas algumas pessoas tratam isso como questão de honra e consideram ofensa pessoal qualquer discordância. Quando a questão envolve os canais de board games do Youtube, ou editoras, a coisa fica ainda mais beligerante, com os respectivos fãs clubes agindo como verdadeiras patrulhas ideológicas fanáticas e truculentas. Assim sendo, infelizmente se a pessoa não quiser que seu tópico seja "brindado" com lições de falta de educação e de boas maneiras, então é preciso muita discrição e cuidado ao falar de certos assuntos. Por isso eu acredito que o senhor compreenderá que eu não dê nomes aos bois, porque já fiz isso muitas vezes e o resultado não foi muito bom para mim.

A segunda consideração é que a pauta que o senhor esperava, como a produção de mídia e o consumo desta, é realmente muito interessante, porém eu acho que foge do escopo desse fórum. No meu entendimento o objetivo precípuo do Ludopedia é falar sobre jogos e os assuntos correlatos. Portanto, eu acho inadequado publicar aqui um texto que fale de produção de mídia em si e de seu consumo como tema central, até porque um artigo desses ficaria melhor, e faria mais sentido, em um fórum sobre produção de mídia. Nos meus textos e artigos eu procuro sempre incluir alguns assuntos periféricos, como foi a evolução da comunicação on-line, mas sempre como forma de introduzir o assunto principal, sempre linkado ao universo dos board games, como tema principal.

Para terminar, os temas que o senhor esperava são tão profundos que uma análise adequada demandaria textos ainda maiores do que aqueles que eu já escrevo, e que enfurecem tanta gente pela extensão. Se escrevendo o tanto que eu escrevo, algumas pessoas já me destratam e são grosseiras e agressivas comigo (nesse texto mesmo já houve uma pequena amostra, do tipo de desaforo que me dirigem), se eu escrevesse mais ainda, aí é que haveriam manifestações pedindo o meu banimento do site. Acredite, isso já me aconteceu!   

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio