StormCookie::Que descrição detalhada e envolvente do jogo "Eclipse: Segundo Despertar"! Parece ser uma experiência realmente imersiva e estratégica. Você tem alguma estratégia favorita ou alguma memória marcante de suas partidas?

Bom dia,
Na quesito estratégia tento ao máximo me preparar expandindo a exploração no lado contrário dos outros jogadores para conseguir recursos o mais rápido possível.
Já memórias marcantes, lembro de uma em que estávamos utilizando o regra do portal de dobra( peça de exploração que permite usar um portal para chegar em outros pontos do tabuleiro sem precisar passar por exércitos adversários), e estava tenso visto que a pessoa que fiz aliança estava encurralada por outros dois jogadores. Aí com esse portal de dobra cheguei por trás de um dos adversários e consegui dar uma brecha para meu aliado escapar. Foi um resgate no maior estilo star Wars kkkkkk. Isso me rendeu alguns pontos extras visto que no caminha consegui conquistar alguns territórios. E acabei vencendo a partida. 
Valeu pelo comentário no post.

Aqui vai a experiência de quem jogou umas dez partidas e sempre com o mesmo grupo de 4 pessoas.

Ali pela quarta, ou, quinta partida nós já estávamos em um nível bastante equilibrado. E na partida começou a fazer muita diferença os tiles que você descobre ao explorar nas primeiras duas rodadas. Se algum jogador sair com os mais fortes e, outro sair com ruins, ou, não tão bons, infelizmente, não tem o que fazer é derrota e aquele jogador joga somente para cumprir tabela. Isso causou que quando o jogador ia descobrindo os tiles ao seu redor e só vinha bucha ele ficou capado e não tem como evoluir na mesma qualidade que outros que exploraram tiles com recursos bons.
Para isso, infelizmente, ou, felizmente, tem que fazer como no TI4. Tem que pegar no BGG, ou, em sites da comunidade mapas prontos e com configurações equilibradas para cada lado que os jogadores começam a partida. É altamente recomendável que se faça isso porque o jogo fica bem mais disputado e não tem um jogador que é prejudicado e tem que ficar frustrado a partida inteira jogando sem chance de vitória.

Outra situação é a regra de combate. Então, o combate nesse jogo tem um turno específico e próprio, não é em tempo real como nos outros jogos em que ele inicia imediatamente, por exemplo, um jogador com naves de ataque adentra um território de outro jogador para conquistar e se inicia o combate. Aqui você posiciona as naves e, quando terminar essa rodada se inicia uma outra fase que é onde começam e se realizam somente os combates.
Isso fazia com que os jogadores que não estavam batalhando, ou, adotaram a estratégia da tartaruga ficassem quase meia hora, ou, mais sem jogar e só ficavam assistindo os outros batalharem e rolarem os dados sem poder fazer nada. 
Teve uma vez que um dos jogadores chegou a sair e foi na sala assistir TV de tanto que demorava essa fase de combate.
Para resolver isso tivemos que adotar o modo de combate do TI4, se o atacante invadir o sistema (tile) de outros jogador se inicia imediatamente o combate e se resolve ali mesmo em tempo real. As naves não ficam lá paradas esperando uma próxima rodada (fase de combate), isso melhorou muito a nossa jogatina.
É altamente recomendável que façam isso. Exemplo, jogador A começa o turno, faz todas as suas movimentações e, move naves do sistema 1 para o sistema do jogador adversário, depois move suas naves do sistema 2 para o mesmo sistema do jogador adversário, então, quando ele disser que terminou o seu movimento se inicia o combate. É o mesmo método de todos os outros jogos de guerra e que é mais fluído no final das contas.

Bom, tudo isso que eu disse foi jogando a primeira edição com expansão. Na segunda edição não sei se teve algum polimento de regras quanto ao citado acima. Se teve, ótimo. Mas, se não ocorreu recomendo fortemente adotar essas house rules. E na boa, aquela fase autônoma de rolagem de dados de batalha é um saco, teve uma rodada em que eu não batalhei e tive que ficar esperando meia hora lá inerte, uma tristeza. É muito melhor a batalha em tempo real, invadiu querendo conquistar já batalha e pronto.

arthurtakel::Aqui vai a experiência de quem jogou umas dez partidas e sempre com o mesmo grupo de 4 pessoas.

Ali pela quarta, ou, quinta partida nós já estávamos em um nível bastante equilibrado. E na partida começou a fazer muita diferença os tiles que você descobre ao explorar nas primeiras duas rodadas. Se algum jogador sair com os mais fortes e, outro sair com ruins, ou, não tão bons, infelizmente, não tem o que fazer é derrota e aquele jogador joga somente para cumprir tabela. Isso causou que quando o jogador ia descobrindo os tiles ao seu redor e só vinha bucha ele ficou capado e não tem como evoluir na mesma qualidade que outros que exploraram tiles com recursos bons.
Para isso, infelizmente, ou, felizmente, tem que fazer como no TI4. Tem que pegar no BGG, ou, em sites da comunidade mapas prontos e com configurações equilibradas para cada lado que os jogadores começam a partida. É altamente recomendável que se faça isso porque o jogo fica bem mais disputado e não tem um jogador que é prejudicado e tem que ficar frustrado a partida inteira jogando sem chance de vitória.

Outra situação é a regra de combate. Então, o combate nesse jogo tem um turno específico e próprio, não é em tempo real como nos outros jogos em que ele inicia imediatamente, por exemplo, um jogador com naves de ataque adentra um território de outro jogador para conquistar e se inicia o combate. Aqui você posiciona as naves e, quando terminar essa rodada se inicia uma outra fase que é onde começam e se realizam somente os combates.
Isso fazia com que os jogadores que não estavam batalhando, ou, adotaram a estratégia da tartaruga ficassem quase meia hora, ou, mais sem jogar e só ficavam assistindo os outros batalharem e rolarem os dados sem poder fazer nada. 
Teve uma vez que um dos jogadores chegou a sair e foi na sala assistir TV de tanto que demorava essa fase de combate.
Para resolver isso tivemos que adotar o modo de combate do TI4, se o atacante invadir o sistema (tile) de outros jogador se inicia imediatamente o combate e se resolve ali mesmo em tempo real. As naves não ficam lá paradas esperando uma próxima rodada (fase de combate), isso melhorou muito a nossa jogatina.
É altamente recomendável que façam isso. Exemplo, jogador A começa o turno, faz todas as suas movimentações e, move naves do sistema 1 para o sistema do jogador adversário, depois move suas naves do sistema 2 para o mesmo sistema do jogador adversário, então, quando ele disser que terminou o seu movimento se inicia o combate. É o mesmo método de todos os outros jogos de guerra e que é mais fluído no final das contas.

Bom, tudo isso que eu disse foi jogando a primeira edição com expansão. Na segunda edição não sei se teve algum polimento de regras quanto ao citado acima. Se teve, ótimo. Mas, se não ocorreu recomendo fortemente adotar essas house rules. E na boa, aquela fase autônoma de rolagem de dados de batalha é um saco, teve uma rodada em que eu não batalhei e tive que ficar esperando meia hora lá inerte, uma tristeza. É muito melhor a batalha em tempo real, invadiu querendo conquistar já batalha e pronto.

Bom dia,
Bacana suas experiências, irei dar uma olhada nesses setups de Peças de Exploração.
Em relação ao combate, o do Clash of Cultures é nesse esquema também de "chegou, já resolve", agiliza muito mais a jogatina. 
Valeu pelo comentário no post.
Boas Jogatinas. 

Jogo Eclipse pelo menos 1 vez ao mês (acho), ou jogamos em 4 pessoas ou em 6, porém já joguei com todos os números de jogadores possíveis (inclusive solo).

Ele é sim um jogo totalmente estratégico, desde que as pessoas compreendam isso. Vi que algumas pessoas aqui deste post ficam chateadas caso saia algum tile não muito bom no começo do jogo, porém aí que está a graça.

Explicando o meu ponto de vista, acho interessante quando eu estou jogando e sai algum tile fraco, pois isso me força a sair da zona de conforto e explorar mais as estratégias que o jogo fornece. Primeiramente eu não jogo para ganhar, eu jogo para me divertir. Acho que se as pessoas jogassem um jogo estratégico, para explorar a estratégia do mesmo, tenho a leve impressão que teriam uma outra visão do jogo e seriam menos frustradas, caso a sorte ou o "destino" não favoreçam à elas.

Eu já tive a "felicidade" de sair com tiles fracos e, se como não bastasse isso, ainda rodeado de inimigos NPC, porém alterei totalmente a estratégia que estava habituado a empregar nas jogatinas e consegui bons resultados. Se eu ganhei essa partida? Claro que não, porém dei muito trabalho e consegui desestabilizar a mesa toda, pois todos tiverem que se remexer, com alianças sendo quebradas e invasões sendo feitas a todo momento, eu consegui sair da minha zona de conforto e tirar os outros 4 jogadores da zona de conforto deles. 

Também acho que a mecânica de sempre deixar o combate para o final da rodada seja muito feliz, isso no meu ponto de vista, claro. Para mim isso trás uma abordagem totalmente estratégica, pois sempre jogo de olho nos recursos dos meu inimigos. Deste modo, consigo explorar a fraqueza de cada jogador, ou raça, escolhendo a hora certa para atacar e minimizar os prejuízos e maximizar as minhas ações.

Esclareço, ainda, que nós jogamos com algumas expansões que tive a sorte de comprar, como os Tiles Adicionais, Espécies Menores, Canhão de Fenda e Ordem do Turno dos Jogadores. Para aqueles que acham que essas expansões existem para equilibrar o jogo, não se iludam, dependendo da sorte do jogador elas dão uma "tunada" no jogador que tiver a sorte de tê-las (principalmente esses Tiles Adicionais). 

Ainda, ouso a dizer que encaro as minhas partidas de Eclipse como partidas de Xadrez, pois se o jogador conseguir fazer as suas ações sem perder tempo, mesmo você estando em desvantagem em relação a um jogador adversário que está na vantagem e, desperdiça o tempo, ainda consigo alcança-lo, porém esse é um ponto de vista muito pessoal meu.

Claro que já tive partidas de Eclipse em que jogadores deixaram a mesa por perder toda a sua frota na infelicidade de atacar o Centro Intergaláctico muito cedo, assim como eu já perdi um Couraçado na segundada rodada para um NCP solo... essas situações mencionadas aconteceram logo nas primeiras partidas, nada melhor como aprender apanhando!  Logicamente que hoje em dia, os jogadores da minha mesa, primeiramente ou investem em tecnologia ou investem em muitas naves para fazer esses ataques, deste modo todos diminuíram a noobisse deixando o jogo mais interessante. Bem como todos aprenderam com os erros dos outros.     

Portanto, tenho a certeza que o Eclipse: O Segundo Despertar da Galáxia cumpre muito bem o papel dele para o que se propõe. Sempre devemos levar em conta que é um jogo de exploração espacial, onde a sua raça não sabe o que está explorando e, por mais que seja frustrante para diversos players, para mim, pelo menos, ele é perfeito! 

P.S. Sorteamos as raças antes de começarmos a jogar, deixando a opção para cada jogador se o mesmo quer jogar com a raça Alienígena ou Terráquea.  

Tuor_Raptor::Jogo Eclipse pelo menos 1 vez ao mês (acho), ou jogamos em 4 pessoas ou em 6, porém já joguei com todos os números de jogadores possíveis (inclusive solo).

Ele é sim um jogo totalmente estratégico, desde que as pessoas compreendam isso. Vi que algumas pessoas aqui deste post ficam chateadas caso saia algum tile não muito bom no começo do jogo, porém aí que está a graça.

Explicando o meu ponto de vista, acho interessante quando eu estou jogando e sai algum tile fraco, pois isso me força a sair da zona de conforto e explorar mais as estratégias que o jogo fornece. Primeiramente eu não jogo para ganhar, eu jogo para me divertir. Acho que se as pessoas jogassem um jogo estratégico, para explorar a estratégia do mesmo, tenho a leve impressão que teriam uma outra visão do jogo e seriam menos frustradas, caso a sorte ou o "destino" não favoreçam à elas.

Eu já tive a "felicidade" de sair com tiles fracos e, se como não bastasse isso, ainda rodeado de inimigos NPC, porém alterei totalmente a estratégia que estava habituado a empregar nas jogatinas e consegui bons resultados. Se eu ganhei essa partida? Claro que não, porém dei muito trabalho e consegui desestabilizar a mesa toda, pois todos tiverem que se remexer, com alianças sendo quebradas e invasões sendo feitas a todo momento, eu consegui sair da minha zona de conforto e tirar os outros 4 jogadores da zona de conforto deles. 

Também acho que a mecânica de sempre deixar o combate para o final da rodada seja muito feliz, isso no meu ponto de vista, claro. Para mim isso trás uma abordagem totalmente estratégica, pois sempre jogo de olho nos recursos dos meu inimigos. Deste modo, consigo explorar a fraqueza de cada jogador, ou raça, escolhendo a hora certa para atacar e minimizar os prejuízos e maximizar as minhas ações.

Esclareço, ainda, que nós jogamos com algumas expansões que tive a sorte de comprar, como os Tiles Adicionais, Espécies Menores, Canhão de Fenda e Ordem do Turno dos Jogadores. Para aqueles que acham que essas expansões existem para equilibrar o jogo, não se iludam, dependendo da sorte do jogador elas dão uma "tunada" no jogador que tiver a sorte de tê-las (principalmente esses Tiles Adicionais). 

Ainda, ouso a dizer que encaro as minhas partidas de Eclipse como partidas de Xadrez, pois se o jogador conseguir fazer as suas ações sem perder tempo, mesmo você estando em desvantagem em relação a um jogador adversário que está na vantagem e, desperdiça o tempo, ainda consigo alcança-lo, porém esse é um ponto de vista muito pessoal meu.

Claro que já tive partidas de Eclipse em que jogadores deixaram a mesa por perder toda a sua frota na infelicidade de atacar o Centro Intergaláctico muito cedo, assim como eu já perdi um Couraçado na segundada rodada para um NCP solo... essas situações mencionadas aconteceram logo nas primeiras partidas, nada melhor como aprender apanhando!  Logicamente que hoje em dia, os jogadores da minha mesa, primeiramente ou investem em tecnologia ou investem em muitas naves para fazer esses ataques, deste modo todos diminuíram a noobisse deixando o jogo mais interessante. Bem como todos aprenderam com os erros dos outros.     

Portanto, tenho a certeza que o Eclipse: O Segundo Despertar da Galáxia cumpre muito bem o papel dele para o que se propõe. Sempre devemos levar em conta que é um jogo de exploração espacial, onde a sua raça não sabe o que está explorando e, por mais que seja frustrante para diversos players, para mim, pelo menos, ele é perfeito! 

Acho que você não entende muito bem o conceito de estratégia. 

Estratégia é você bolar um objetivo e um caminho que vai percorrer para alcançar esse objetivo desde o começo do jogo, e ser capaz de seguir esse caminho ao longo do jogo sem grandes mudanças no percurso. Um exemplo de jogo estratégico é Agricola. Você usa a sua mão de cartas iniciais de melhorias e profissões para bolar a estratégia que vai te levar à vitória desde o começo do jogo.

Tática é quando, ao longo das rodadas, você precisa se adaptar e mudar seu modo de jogar de acordo com as variáveis que vão aparecendo e de acordo com as jogadas dos outros jogadores. 

Eclipse é um jogo totalmente tático.

E, para você, essa aleatoriedade toda do jogo pode ser divertida. Mas, para muita gente que espera que esse seja um jogo épico e estratégico, não é. Essa questão dos tiles quebra totalmente o jogo por poder proporcionar a algum jogador uma sentença de morte e a outro, sentença de vitória, isso já a partir das jogadas iniciais. Não importa como você mude o modo de jogar, entre jogadores de habilidades parecidas, você sempre vai perder se não tirou os tiles corretos ao explorar. Vai ficar por duas horas só esperando a derrota chegar em câmera lenta.

Isso não é bom design de jogo, mas, repito, se te diverte, ótimo. Mas para quem procura uma experiência mais robusta, esse jogo simplesmente não tem como agradar.

arthureloi::

Tuor_Raptor::Jogo Eclipse pelo menos 1 vez ao mês (acho), ou jogamos em 4 pessoas ou em 6, porém já joguei com todos os números de jogadores possíveis (inclusive solo).

Ele é sim um jogo totalmente estratégico, desde que as pessoas compreendam isso. Vi que algumas pessoas aqui deste post ficam chateadas caso saia algum tile não muito bom no começo do jogo, porém aí que está a graça.

Explicando o meu ponto de vista, acho interessante quando eu estou jogando e sai algum tile fraco, pois isso me força a sair da zona de conforto e explorar mais as estratégias que o jogo fornece. Primeiramente eu não jogo para ganhar, eu jogo para me divertir. Acho que se as pessoas jogassem um jogo estratégico, para explorar a estratégia do mesmo, tenho a leve impressão que teriam uma outra visão do jogo e seriam menos frustradas, caso a sorte ou o "destino" não favoreçam à elas.

Eu já tive a "felicidade" de sair com tiles fracos e, se como não bastasse isso, ainda rodeado de inimigos NPC, porém alterei totalmente a estratégia que estava habituado a empregar nas jogatinas e consegui bons resultados. Se eu ganhei essa partida? Claro que não, porém dei muito trabalho e consegui desestabilizar a mesa toda, pois todos tiverem que se remexer, com alianças sendo quebradas e invasões sendo feitas a todo momento, eu consegui sair da minha zona de conforto e tirar os outros 4 jogadores da zona de conforto deles. 

Também acho que a mecânica de sempre deixar o combate para o final da rodada seja muito feliz, isso no meu ponto de vista, claro. Para mim isso trás uma abordagem totalmente estratégica, pois sempre jogo de olho nos recursos dos meu inimigos. Deste modo, consigo explorar a fraqueza de cada jogador, ou raça, escolhendo a hora certa para atacar e minimizar os prejuízos e maximizar as minhas ações.

Esclareço, ainda, que nós jogamos com algumas expansões que tive a sorte de comprar, como os Tiles Adicionais, Espécies Menores, Canhão de Fenda e Ordem do Turno dos Jogadores. Para aqueles que acham que essas expansões existem para equilibrar o jogo, não se iludam, dependendo da sorte do jogador elas dão uma "tunada" no jogador que tiver a sorte de tê-las (principalmente esses Tiles Adicionais). 

Ainda, ouso a dizer que encaro as minhas partidas de Eclipse como partidas de Xadrez, pois se o jogador conseguir fazer as suas ações sem perder tempo, mesmo você estando em desvantagem em relação a um jogador adversário que está na vantagem e, desperdiça o tempo, ainda consigo alcança-lo, porém esse é um ponto de vista muito pessoal meu.

Claro que já tive partidas de Eclipse em que jogadores deixaram a mesa por perder toda a sua frota na infelicidade de atacar o Centro Intergaláctico muito cedo, assim como eu já perdi um Couraçado na segundada rodada para um NCP solo... essas situações mencionadas aconteceram logo nas primeiras partidas, nada melhor como aprender apanhando!  Logicamente que hoje em dia, os jogadores da minha mesa, primeiramente ou investem em tecnologia ou investem em muitas naves para fazer esses ataques, deste modo todos diminuíram a noobisse deixando o jogo mais interessante. Bem como todos aprenderam com os erros dos outros.     

Portanto, tenho a certeza que o Eclipse: O Segundo Despertar da Galáxia cumpre muito bem o papel dele para o que se propõe. Sempre devemos levar em conta que é um jogo de exploração espacial, onde a sua raça não sabe o que está explorando e, por mais que seja frustrante para diversos players, para mim, pelo menos, ele é perfeito! 

Acho que você não entende muito bem o conceito de estratégia. 

Estratégia é você bolar um objetivo e um caminho que vai percorrer para alcançar esse objetivo desde o começo do jogo, e ser capaz de seguir esse caminho ao longo do jogo sem grandes mudanças no percurso. Um exemplo de jogo estratégico é Agricola. Você usa a sua mão de cartas iniciais de melhorias e profissões para bolar a estratégia que vai te levar à vitória desde o começo do jogo.

Tática é quando, ao longo das rodadas, você precisa se adaptar e mudar seu modo de jogar de acordo com as variáveis que vão aparecendo e de acordo com as jogadas dos outros jogadores. 

Eclipse é um jogo totalmente tático.

E, para você, essa aleatoriedade toda do jogo pode ser divertida. Mas, para muita gente que espera que esse seja um jogo épico e estratégico, não é. Essa questão dos tiles quebra totalmente o jogo por poder proporcionar a algum jogador uma sentença de morte e a outro, sentença de vitória, isso já a partir das jogadas iniciais. Não importa como você mude o modo de jogar, entre jogadores de habilidades parecidas, você sempre vai perder se não tirou os tiles corretos ao explorar. Vai ficar por duas horas só esperando a derrota chegar em câmera lenta.

Isso não é bom design de jogo, mas, repito, se te diverte, ótimo. Mas para quem procura uma experiência mais robusta, esse jogo simplesmente não tem como agradar.

Compreendo o seu ponto de vista quando analisados as palavras Estratégia e Tática, porém como na política do site não podemos colocar links, segue alguns exemplos:


Significado de Estratégia
substantivo feminino
Meios desenvolvidos para conseguir alguma coisa.
Forma ardilosa que se utiliza quando se quer obter alguma coisa.
[Por Extensão] Habilidade, astúcia, esperteza: contornou a dificuldade com estratégia.
Coordenação militar, política, econômica e moral feita com o intuito de defender uma nação de seus possíveis invasores.
[Militar] Arte militar de planificações de guerra.

Significado de Tática
substantivo feminino
Arte de combinar a ação de tropas, ou os recursos característicos das diferentes armas, a fim de obter o máximo de eficácia no combate: tática de infantaria; tática naval; tática aérea.


Quando digo que é um jogo estratégico, é porque de fato é. Logicamente das primeiras vezes que você joga, sendo que você não conhece nada, ele tende a ser um jogo aonde o jogador tende a responder as intempéries mais mecanicamente. 

A partir do momento onde os jogadores já tem uma certa experiência, você sabe a estratégia que você terá que tomar, principalmente jogando com as diversas raças que existem no jogo. Logicamente que a tática não está de fora, porém o encaro como sendo um jogo muito mais estratégico do que tático, pois existem caminhos que você deverá seguir caso queira ter um desempenho satisfatório em relação aos seus adversários.  

Tuor_Raptor::

arthureloi::

Tuor_Raptor::Jogo Eclipse pelo menos 1 vez ao mês (acho), ou jogamos em 4 pessoas ou em 6, porém já joguei com todos os números de jogadores possíveis (inclusive solo).

Ele é sim um jogo totalmente estratégico, desde que as pessoas compreendam isso. Vi que algumas pessoas aqui deste post ficam chateadas caso saia algum tile não muito bom no começo do jogo, porém aí que está a graça.

Explicando o meu ponto de vista, acho interessante quando eu estou jogando e sai algum tile fraco, pois isso me força a sair da zona de conforto e explorar mais as estratégias que o jogo fornece. Primeiramente eu não jogo para ganhar, eu jogo para me divertir. Acho que se as pessoas jogassem um jogo estratégico, para explorar a estratégia do mesmo, tenho a leve impressão que teriam uma outra visão do jogo e seriam menos frustradas, caso a sorte ou o "destino" não favoreçam à elas.

Eu já tive a "felicidade" de sair com tiles fracos e, se como não bastasse isso, ainda rodeado de inimigos NPC, porém alterei totalmente a estratégia que estava habituado a empregar nas jogatinas e consegui bons resultados. Se eu ganhei essa partida? Claro que não, porém dei muito trabalho e consegui desestabilizar a mesa toda, pois todos tiverem que se remexer, com alianças sendo quebradas e invasões sendo feitas a todo momento, eu consegui sair da minha zona de conforto e tirar os outros 4 jogadores da zona de conforto deles. 

Também acho que a mecânica de sempre deixar o combate para o final da rodada seja muito feliz, isso no meu ponto de vista, claro. Para mim isso trás uma abordagem totalmente estratégica, pois sempre jogo de olho nos recursos dos meu inimigos. Deste modo, consigo explorar a fraqueza de cada jogador, ou raça, escolhendo a hora certa para atacar e minimizar os prejuízos e maximizar as minhas ações.

Esclareço, ainda, que nós jogamos com algumas expansões que tive a sorte de comprar, como os Tiles Adicionais, Espécies Menores, Canhão de Fenda e Ordem do Turno dos Jogadores. Para aqueles que acham que essas expansões existem para equilibrar o jogo, não se iludam, dependendo da sorte do jogador elas dão uma "tunada" no jogador que tiver a sorte de tê-las (principalmente esses Tiles Adicionais). 

Ainda, ouso a dizer que encaro as minhas partidas de Eclipse como partidas de Xadrez, pois se o jogador conseguir fazer as suas ações sem perder tempo, mesmo você estando em desvantagem em relação a um jogador adversário que está na vantagem e, desperdiça o tempo, ainda consigo alcança-lo, porém esse é um ponto de vista muito pessoal meu.

Claro que já tive partidas de Eclipse em que jogadores deixaram a mesa por perder toda a sua frota na infelicidade de atacar o Centro Intergaláctico muito cedo, assim como eu já perdi um Couraçado na segundada rodada para um NCP solo... essas situações mencionadas aconteceram logo nas primeiras partidas, nada melhor como aprender apanhando!  Logicamente que hoje em dia, os jogadores da minha mesa, primeiramente ou investem em tecnologia ou investem em muitas naves para fazer esses ataques, deste modo todos diminuíram a noobisse deixando o jogo mais interessante. Bem como todos aprenderam com os erros dos outros.     

Portanto, tenho a certeza que o Eclipse: O Segundo Despertar da Galáxia cumpre muito bem o papel dele para o que se propõe. Sempre devemos levar em conta que é um jogo de exploração espacial, onde a sua raça não sabe o que está explorando e, por mais que seja frustrante para diversos players, para mim, pelo menos, ele é perfeito! 

Acho que você não entende muito bem o conceito de estratégia. 

Estratégia é você bolar um objetivo e um caminho que vai percorrer para alcançar esse objetivo desde o começo do jogo, e ser capaz de seguir esse caminho ao longo do jogo sem grandes mudanças no percurso. Um exemplo de jogo estratégico é Agricola. Você usa a sua mão de cartas iniciais de melhorias e profissões para bolar a estratégia que vai te levar à vitória desde o começo do jogo.

Tática é quando, ao longo das rodadas, você precisa se adaptar e mudar seu modo de jogar de acordo com as variáveis que vão aparecendo e de acordo com as jogadas dos outros jogadores. 

Eclipse é um jogo totalmente tático.

E, para você, essa aleatoriedade toda do jogo pode ser divertida. Mas, para muita gente que espera que esse seja um jogo épico e estratégico, não é. Essa questão dos tiles quebra totalmente o jogo por poder proporcionar a algum jogador uma sentença de morte e a outro, sentença de vitória, isso já a partir das jogadas iniciais. Não importa como você mude o modo de jogar, entre jogadores de habilidades parecidas, você sempre vai perder se não tirou os tiles corretos ao explorar. Vai ficar por duas horas só esperando a derrota chegar em câmera lenta.

Isso não é bom design de jogo, mas, repito, se te diverte, ótimo. Mas para quem procura uma experiência mais robusta, esse jogo simplesmente não tem como agradar.

Compreendo o seu ponto de vista quando analisados as palavras Estratégia e Tática, porém como na política do site não podemos colocar links, segue alguns exemplos:


Significado de Estratégia
substantivo feminino
Meios desenvolvidos para conseguir alguma coisa.
Forma ardilosa que se utiliza quando se quer obter alguma coisa.
[Por Extensão] Habilidade, astúcia, esperteza: contornou a dificuldade com estratégia.
Coordenação militar, política, econômica e moral feita com o intuito de defender uma nação de seus possíveis invasores.
[Militar] Arte militar de planificações de guerra.

Significado de Tática
substantivo feminino
Arte de combinar a ação de tropas, ou os recursos característicos das diferentes armas, a fim de obter o máximo de eficácia no combate: tática de infantaria; tática naval; tática aérea.


Quando digo que é um jogo estratégico, é porque de fato é. Logicamente das primeiras vezes que você joga, sendo que você não conhece nada, ele tende a ser um jogo aonde o jogador tende a responder as intempéries mais mecanicamente. 

A partir do momento onde os jogadores já tem uma certa experiência, você sabe a estratégia que você terá que tomar, principalmente jogando com as diversas raças que existem no jogo. Logicamente que a tática não está de fora, porém o encaro como sendo um jogo muito mais estratégico do que tático, pois existem caminhos que você deverá seguir caso queira ter um desempenho satisfatório em relação aos seus adversários.  

Cara, com todo respeito, você está viajando.
Em termos de estratégia e tática, para board games, os conceitos são imutáveis e já muito conhecidos, são aquilo que eu coloquei. Estratégia: você começa com ela no início do jogo, e não vai mudar muito ao longo dele. Tática: muda a cada rodada de forma reativa. É isso.
Eclipse não é um jogo estratégico.

arthureloi::

Tuor_Raptor::

arthureloi::

Tuor_Raptor::Jogo Eclipse pelo menos 1 vez ao mês (acho), ou jogamos em 4 pessoas ou em 6, porém já joguei com todos os números de jogadores possíveis (inclusive solo).

Ele é sim um jogo totalmente estratégico, desde que as pessoas compreendam isso. Vi que algumas pessoas aqui deste post ficam chateadas caso saia algum tile não muito bom no começo do jogo, porém aí que está a graça.

Explicando o meu ponto de vista, acho interessante quando eu estou jogando e sai algum tile fraco, pois isso me força a sair da zona de conforto e explorar mais as estratégias que o jogo fornece. Primeiramente eu não jogo para ganhar, eu jogo para me divertir. Acho que se as pessoas jogassem um jogo estratégico, para explorar a estratégia do mesmo, tenho a leve impressão que teriam uma outra visão do jogo e seriam menos frustradas, caso a sorte ou o "destino" não favoreçam à elas.

Eu já tive a "felicidade" de sair com tiles fracos e, se como não bastasse isso, ainda rodeado de inimigos NPC, porém alterei totalmente a estratégia que estava habituado a empregar nas jogatinas e consegui bons resultados. Se eu ganhei essa partida? Claro que não, porém dei muito trabalho e consegui desestabilizar a mesa toda, pois todos tiverem que se remexer, com alianças sendo quebradas e invasões sendo feitas a todo momento, eu consegui sair da minha zona de conforto e tirar os outros 4 jogadores da zona de conforto deles. 

Também acho que a mecânica de sempre deixar o combate para o final da rodada seja muito feliz, isso no meu ponto de vista, claro. Para mim isso trás uma abordagem totalmente estratégica, pois sempre jogo de olho nos recursos dos meu inimigos. Deste modo, consigo explorar a fraqueza de cada jogador, ou raça, escolhendo a hora certa para atacar e minimizar os prejuízos e maximizar as minhas ações.

Esclareço, ainda, que nós jogamos com algumas expansões que tive a sorte de comprar, como os Tiles Adicionais, Espécies Menores, Canhão de Fenda e Ordem do Turno dos Jogadores. Para aqueles que acham que essas expansões existem para equilibrar o jogo, não se iludam, dependendo da sorte do jogador elas dão uma "tunada" no jogador que tiver a sorte de tê-las (principalmente esses Tiles Adicionais). 

Ainda, ouso a dizer que encaro as minhas partidas de Eclipse como partidas de Xadrez, pois se o jogador conseguir fazer as suas ações sem perder tempo, mesmo você estando em desvantagem em relação a um jogador adversário que está na vantagem e, desperdiça o tempo, ainda consigo alcança-lo, porém esse é um ponto de vista muito pessoal meu.

Claro que já tive partidas de Eclipse em que jogadores deixaram a mesa por perder toda a sua frota na infelicidade de atacar o Centro Intergaláctico muito cedo, assim como eu já perdi um Couraçado na segundada rodada para um NCP solo... essas situações mencionadas aconteceram logo nas primeiras partidas, nada melhor como aprender apanhando!  Logicamente que hoje em dia, os jogadores da minha mesa, primeiramente ou investem em tecnologia ou investem em muitas naves para fazer esses ataques, deste modo todos diminuíram a noobisse deixando o jogo mais interessante. Bem como todos aprenderam com os erros dos outros.     

Portanto, tenho a certeza que o Eclipse: O Segundo Despertar da Galáxia cumpre muito bem o papel dele para o que se propõe. Sempre devemos levar em conta que é um jogo de exploração espacial, onde a sua raça não sabe o que está explorando e, por mais que seja frustrante para diversos players, para mim, pelo menos, ele é perfeito! 

Acho que você não entende muito bem o conceito de estratégia. 

Estratégia é você bolar um objetivo e um caminho que vai percorrer para alcançar esse objetivo desde o começo do jogo, e ser capaz de seguir esse caminho ao longo do jogo sem grandes mudanças no percurso. Um exemplo de jogo estratégico é Agricola. Você usa a sua mão de cartas iniciais de melhorias e profissões para bolar a estratégia que vai te levar à vitória desde o começo do jogo.

Tática é quando, ao longo das rodadas, você precisa se adaptar e mudar seu modo de jogar de acordo com as variáveis que vão aparecendo e de acordo com as jogadas dos outros jogadores. 

Eclipse é um jogo totalmente tático.

E, para você, essa aleatoriedade toda do jogo pode ser divertida. Mas, para muita gente que espera que esse seja um jogo épico e estratégico, não é. Essa questão dos tiles quebra totalmente o jogo por poder proporcionar a algum jogador uma sentença de morte e a outro, sentença de vitória, isso já a partir das jogadas iniciais. Não importa como você mude o modo de jogar, entre jogadores de habilidades parecidas, você sempre vai perder se não tirou os tiles corretos ao explorar. Vai ficar por duas horas só esperando a derrota chegar em câmera lenta.

Isso não é bom design de jogo, mas, repito, se te diverte, ótimo. Mas para quem procura uma experiência mais robusta, esse jogo simplesmente não tem como agradar.

Compreendo o seu ponto de vista quando analisados as palavras Estratégia e Tática, porém como na política do site não podemos colocar links, segue alguns exemplos:


Significado de Estratégia
substantivo feminino
Meios desenvolvidos para conseguir alguma coisa.
Forma ardilosa que se utiliza quando se quer obter alguma coisa.
[Por Extensão] Habilidade, astúcia, esperteza: contornou a dificuldade com estratégia.
Coordenação militar, política, econômica e moral feita com o intuito de defender uma nação de seus possíveis invasores.
[Militar] Arte militar de planificações de guerra.

Significado de Tática
substantivo feminino
Arte de combinar a ação de tropas, ou os recursos característicos das diferentes armas, a fim de obter o máximo de eficácia no combate: tática de infantaria; tática naval; tática aérea.


Quando digo que é um jogo estratégico, é porque de fato é. Logicamente das primeiras vezes que você joga, sendo que você não conhece nada, ele tende a ser um jogo aonde o jogador tende a responder as intempéries mais mecanicamente. 

A partir do momento onde os jogadores já tem uma certa experiência, você sabe a estratégia que você terá que tomar, principalmente jogando com as diversas raças que existem no jogo. Logicamente que a tática não está de fora, porém o encaro como sendo um jogo muito mais estratégico do que tático, pois existem caminhos que você deverá seguir caso queira ter um desempenho satisfatório em relação aos seus adversários.  

Cara, com todo respeito, você está viajando.
Em termos de estratégia e tática, para board games, os conceitos são imutáveis e já muito conhecidos, são aquilo que eu coloquei. Estratégia: você começa com ela no início do jogo, e não vai mudar muito ao longo dele. Tática: muda a cada rodada de forma reativa. É isso.
Eclipse não é um jogo estratégico.

Agora já consigo diagnosticar a sua frustação com o Eclipse, pois você o encara como sendo um jogo puramente Tático, quando não o é. Se você só responde mecanicamente, você e tantos outros jogadores que não gostam desse tipo de jogo ou não sabem joga-lo, se frustrarão mesmo. 

No meu texto acima eu já explico o motivo, paciência e, sinceramente, não acho que eu esteja viajando. Quando eu sito o Xadrez como exemplo, olha só que interessante:

Está mais que evidente que a galera aqui não entende o conceito de tática e estratégia e como esses elementos se misturam em um jogo aleatório como esse.

Tuor_Raptor::

arthureloi::

Tuor_Raptor::

arthureloi::

Tuor_Raptor::Jogo Eclipse pelo menos 1 vez ao mês (acho), ou jogamos em 4 pessoas ou em 6, porém já joguei com todos os números de jogadores possíveis (inclusive solo).

Ele é sim um jogo totalmente estratégico, desde que as pessoas compreendam isso. Vi que algumas pessoas aqui deste post ficam chateadas caso saia algum tile não muito bom no começo do jogo, porém aí que está a graça.

Explicando o meu ponto de vista, acho interessante quando eu estou jogando e sai algum tile fraco, pois isso me força a sair da zona de conforto e explorar mais as estratégias que o jogo fornece. Primeiramente eu não jogo para ganhar, eu jogo para me divertir. Acho que se as pessoas jogassem um jogo estratégico, para explorar a estratégia do mesmo, tenho a leve impressão que teriam uma outra visão do jogo e seriam menos frustradas, caso a sorte ou o "destino" não favoreçam à elas.

Eu já tive a "felicidade" de sair com tiles fracos e, se como não bastasse isso, ainda rodeado de inimigos NPC, porém alterei totalmente a estratégia que estava habituado a empregar nas jogatinas e consegui bons resultados. Se eu ganhei essa partida? Claro que não, porém dei muito trabalho e consegui desestabilizar a mesa toda, pois todos tiverem que se remexer, com alianças sendo quebradas e invasões sendo feitas a todo momento, eu consegui sair da minha zona de conforto e tirar os outros 4 jogadores da zona de conforto deles. 

Também acho que a mecânica de sempre deixar o combate para o final da rodada seja muito feliz, isso no meu ponto de vista, claro. Para mim isso trás uma abordagem totalmente estratégica, pois sempre jogo de olho nos recursos dos meu inimigos. Deste modo, consigo explorar a fraqueza de cada jogador, ou raça, escolhendo a hora certa para atacar e minimizar os prejuízos e maximizar as minhas ações.

Esclareço, ainda, que nós jogamos com algumas expansões que tive a sorte de comprar, como os Tiles Adicionais, Espécies Menores, Canhão de Fenda e Ordem do Turno dos Jogadores. Para aqueles que acham que essas expansões existem para equilibrar o jogo, não se iludam, dependendo da sorte do jogador elas dão uma "tunada" no jogador que tiver a sorte de tê-las (principalmente esses Tiles Adicionais). 

Ainda, ouso a dizer que encaro as minhas partidas de Eclipse como partidas de Xadrez, pois se o jogador conseguir fazer as suas ações sem perder tempo, mesmo você estando em desvantagem em relação a um jogador adversário que está na vantagem e, desperdiça o tempo, ainda consigo alcança-lo, porém esse é um ponto de vista muito pessoal meu.

Claro que já tive partidas de Eclipse em que jogadores deixaram a mesa por perder toda a sua frota na infelicidade de atacar o Centro Intergaláctico muito cedo, assim como eu já perdi um Couraçado na segundada rodada para um NCP solo... essas situações mencionadas aconteceram logo nas primeiras partidas, nada melhor como aprender apanhando!  Logicamente que hoje em dia, os jogadores da minha mesa, primeiramente ou investem em tecnologia ou investem em muitas naves para fazer esses ataques, deste modo todos diminuíram a noobisse deixando o jogo mais interessante. Bem como todos aprenderam com os erros dos outros.     

Portanto, tenho a certeza que o Eclipse: O Segundo Despertar da Galáxia cumpre muito bem o papel dele para o que se propõe. Sempre devemos levar em conta que é um jogo de exploração espacial, onde a sua raça não sabe o que está explorando e, por mais que seja frustrante para diversos players, para mim, pelo menos, ele é perfeito! 

Acho que você não entende muito bem o conceito de estratégia. 

Estratégia é você bolar um objetivo e um caminho que vai percorrer para alcançar esse objetivo desde o começo do jogo, e ser capaz de seguir esse caminho ao longo do jogo sem grandes mudanças no percurso. Um exemplo de jogo estratégico é Agricola. Você usa a sua mão de cartas iniciais de melhorias e profissões para bolar a estratégia que vai te levar à vitória desde o começo do jogo.

Tática é quando, ao longo das rodadas, você precisa se adaptar e mudar seu modo de jogar de acordo com as variáveis que vão aparecendo e de acordo com as jogadas dos outros jogadores. 

Eclipse é um jogo totalmente tático.

E, para você, essa aleatoriedade toda do jogo pode ser divertida. Mas, para muita gente que espera que esse seja um jogo épico e estratégico, não é. Essa questão dos tiles quebra totalmente o jogo por poder proporcionar a algum jogador uma sentença de morte e a outro, sentença de vitória, isso já a partir das jogadas iniciais. Não importa como você mude o modo de jogar, entre jogadores de habilidades parecidas, você sempre vai perder se não tirou os tiles corretos ao explorar. Vai ficar por duas horas só esperando a derrota chegar em câmera lenta.

Isso não é bom design de jogo, mas, repito, se te diverte, ótimo. Mas para quem procura uma experiência mais robusta, esse jogo simplesmente não tem como agradar.

Compreendo o seu ponto de vista quando analisados as palavras Estratégia e Tática, porém como na política do site não podemos colocar links, segue alguns exemplos:


Significado de Estratégia
substantivo feminino
Meios desenvolvidos para conseguir alguma coisa.
Forma ardilosa que se utiliza quando se quer obter alguma coisa.
[Por Extensão] Habilidade, astúcia, esperteza: contornou a dificuldade com estratégia.
Coordenação militar, política, econômica e moral feita com o intuito de defender uma nação de seus possíveis invasores.
[Militar] Arte militar de planificações de guerra.

Significado de Tática
substantivo feminino
Arte de combinar a ação de tropas, ou os recursos característicos das diferentes armas, a fim de obter o máximo de eficácia no combate: tática de infantaria; tática naval; tática aérea.


Quando digo que é um jogo estratégico, é porque de fato é. Logicamente das primeiras vezes que você joga, sendo que você não conhece nada, ele tende a ser um jogo aonde o jogador tende a responder as intempéries mais mecanicamente. 

A partir do momento onde os jogadores já tem uma certa experiência, você sabe a estratégia que você terá que tomar, principalmente jogando com as diversas raças que existem no jogo. Logicamente que a tática não está de fora, porém o encaro como sendo um jogo muito mais estratégico do que tático, pois existem caminhos que você deverá seguir caso queira ter um desempenho satisfatório em relação aos seus adversários.  

Cara, com todo respeito, você está viajando.
Em termos de estratégia e tática, para board games, os conceitos são imutáveis e já muito conhecidos, são aquilo que eu coloquei. Estratégia: você começa com ela no início do jogo, e não vai mudar muito ao longo dele. Tática: muda a cada rodada de forma reativa. É isso.
Eclipse não é um jogo estratégico.

Agora já consigo diagnosticar a sua frustação com o Eclipse, pois você o encara como sendo um jogo puramente Tático, quando não o é. Se você só responde mecanicamente, você e tantos outros jogadores que não gostam desse tipo de jogo ou não sabem joga-lo, se frustrarão mesmo. 

No meu texto acima eu já explico o motivo, paciência e, sinceramente, não acho que eu esteja viajando. Quando eu sito o Xadrez como exemplo, olha só que interessante:

Levando em conta que o Xadrez é um jogo de tabuleiro, considerando que é um jogo muito antigo e altamente competitivo a nível mundial, o Xadrez é um dos esportes que exige concentração, estratégia e habilidade dos jogadores. O primeiro passo para dominar a técnica do jogo é entender a organização do tabuleiro e a importância de cada peça. Depois do terceiro lance no Xadrez, existem 121 milhões de combinações possíveis para o próximo lance. É considerado um jogo estratégico, pois existem diversos tipos de aberturas que você possa jogar, logicamente que existem movimentos táticos para você atingir o seu objetivo no final, que é dar xeque-mate no Rei adversário.

Sinto lhe dizer, mas no meu ponto de vista, não é o Eclipse que não seja bom, ou seja quebrado mecanicamente, mas sim, você que não está sabendo joga-lo direito.

Guardada as devidas proporções, não estou dizendo que Xadrez e Eclipse são a mesma coisa, até porque a história do Xadrez é gigantesca e, logicamente, no inicio da partida do Xadrez existe uma simetria entre os jogadores. Só estou comparando as diversas possibilidades de jogadas que os dois jogos trazem em suas essências.   

Nossa cara, que viagem.

Xadrez é 90% tática e 10% estratégia.

Sua abertura, seu plano inicial, é sua estratégia. A partir daí, é pura tática pois você vai reagindo às jogadas do oponente, sempre tentanto estar entre 4 a 5 jogadas à frente. Novamente, tática.

Eclipse é um jogo quebrado porque te dá a chance de, logo nas primeiras jogadas, acabar com o jogo, independentemente do seu plano inicial, não importando as táticas que você empregue ao longo da partida. E isso é devido à aleatoriedade extrema dos tiles de exploração.

Não tem nada a ver com o jogo ser tático ou estratégico, existem excelentes jogos táticos e excelentes jogos de estratégia. Tem a ver com o jogo ser extremamente aleatório, sendo que essa não, é teoricamente, a proposta do jogo.

Se você não consegue enxergar isso (e muita gente que joga Eclipse enxerga esse problema mas gosta dele mesmo assim, sem problema algum), tem muito arroz com feijão para comer. Quer saber um jogo tático dos melhores já lançados? Starcraft: The Board Game, especialmente com a expansão Brood War. Quer saber um jogo estratégico dos melhores já lançados? Agricola. Quer saber um jogo estratégico E tático dos melhores já lançados? Antiquity.