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Falta de criatividade, comodismo ou quanto mais, melhor?

Terraforming Mars
  • Thiago Guido
    520 mensagens MD
    avatar
    Thiago Guido 21/03/24 20:34
    Thiago Guido » 21/03/24 20:34

    Jonathan Kaizer::Novas versões compra quem quer. E versão Deluxe acho muito bom! quem tem mais grana e apreço pelo jogo pega.

    Confesso que gosto de versões Deluxe, Jonathan. O que me falta é dinheiro mesmo hahaha. 

    0
  • Thiago Guido
    520 mensagens MD
    avatar
    Thiago Guido 21/03/24 21:05
    Thiago Guido » 21/03/24 21:05

    igorknop::O tema é ótimo, mas creio que as motivações são bem mais diversas do que o texto original propõe, pois temos três papeis aí: autores, editoras e público. Vou tentar listar algumas que eu já vi, por experiência própria, de colegas autores e editores e também especulação. Vou aproveitar só para diferenciar umas coisas básicas:



    ⮚ Reimpressão: a tiragem do jogo acabou e a editora decide imprimir mais. Essa decisão é puramente da editora que quer atender a seu mercado ou algum mercado externo. Podem haver pequenas diferenças em função de localização.



    ⮚ Reedição/Nova edição compatível: o jogo tem mudanças marginais, mas bem evidentes. Alterações de design gráfico ou ilustração, alguns componentes ou módulos são removidos ou acrescentados. Reedições de localização também são comuns com uma mudança na produção (qualidade e forma dos componentes) ou mesmo ilustração. Essa é uma decisão da editora que licencia os direitos ou da sublicenciada.



    ⮚ Reedição/Nova edição incompatível:  o jogo tem mudanças estruturais, super evidentes. Alterações fortes no design gráfico ou ilustração, vários componentes ou módulos são removidos ou acrescentados. A ideia é uma mudança de ruptura com a edição anterior para reacender o interesse no, praticamente, novo jogo. Essa é uma decisão da editora e é bem comum na FFG que tem uma equipe de criação dela.



    ⮚ Novo jogo da família/série: é um novo jogo, que usa um conjunto de mecanismos encontrados no original, mas acrescenta outros sistemas de pontuação e interação para criar uma experiência nova, mas familiar a quem jogou o original. Essa decisão pode partir tanto do autor já que não é incomum ter vários módulos cortados durante a criação/publicação de um jogo, que são promissores, mas sobrecarregam o projeto. Com o sucesso de uma versão, essas ideias podem ser novamente revisitadas e retrabalhadas pensando que a primeira barreira de aprender o jogo original já vai dar a sustentação para explorar esses caminhos alternativos. Mas depende da editora querer ter mais um jogo na série. Também pode partir da editora: ele quer a mesma experiência e pegar o nome do produto original, que vai ter apelo com quem já comprou o original. Daí ela encomenda ao autor, ou caso ele não queira fazer, contrata um outro coautor para desenvolver sob a supervisão do autor original. 


    Cabe aqui falar o óbvio: cada autor tem um perfil assim como cada jogador também tem. Tem os que gostam realmente de tirar leite de pedra, sabendo profundamente de um sistemas, normalmente o pessoal com background de TCGs; e tem os que gostam realmente de criar sistemas novos. O Matt Leacock do Pandemic mesmo, citado aí acima, é um autor que gosta de criar novos e as variações são quase todas em coautoria com outros autores (que são os lead designers em boa parte deles). Então não dá para colocar todos eles no mesmo saco, pois seria injusto com um lado ou com outro em supor as motivações. Aqui no Brasil tem o Teruya, que explora bem vários sistemas e o Rodrigo Rego que atua das duas formas: explorando novos sistemas e explorando o nicho de trivia. Mas aqui ainda há uma forte barreira para a edição, pelo baixo investimento em jogos nacionais. E para editoras também podemos falar quase a mesma coisa: temos as editoras que buscam novidades, as que alimentam bem os gansos dos ovos de ouro e as que investem tanto na inovação quanto na exploração de marcas estabelecidas (a Grok como melhor exemplo). E PJ muda o perfil de acordo com quem está dando as cartas no momento, a exemplo da Devir Brasil de hoje que é completamente diferente da Devir Brasil de décadas atrás.



    ⮚ Jogo reimplementado na forma de board/card/dados: é um novo jogo, que usa um pequeno conjunto de mecanismos ou tema do original. Novamente, do ponto de vista de editora, é pegar o vácuo de um produto existente, ou mesmo só o tema (pra que escolher outra região/cidade européia para fazer VP?). Vai ser criado para ter uma nova experiência com as características de manipulação dos novos componentes. Também pode partir por encomenda, do autor original ou de outro autor (se a editora conseguir costurar as partes).



    ⮚ Jogo edição de luxo: é um jogo existente que pega em um outro perfil de jogador: o que gosta da parte tátil/estética/exclusividade dos jogos e dá muito valor a isso (a ponto de virar um gasto). Pode ser o mesmo jogo, só com qualidade de produção maior ou ilustração diferente (tá claro que produção é diferente de ilustração né?) e, se quiserem pegar o público que se preocupa com o jogo em si, incluem módulos exclusivos.


    ⮚ Jogo edição popular/acessível. "demake" de um jogo existente que pega em um outro perfil de jogador: o que quer algo mais barato. A ideia é da editora de ampliar o alcance de um jogo, sua mobilidade e quem sabe, a pessoa compre o jogo grande depois. É uma decisão de produção e o designer no máximo só vai aceitar ou não uma abordagem assim.


    Provavelmente eu esqueci alguma outra forma de um jogo receber uma variante de algum multiverso, mas essas aí foram as que consegui juntar aqui. É legal ver a visão da galera, especulações e tal. Mas o @fantafanta bate em um ponto importante que também mencionei ali em cima: perfil de jogador. Talvez o ponto mais importante e é o que motiva toda essa conversa. Os jogos são sim criados como uma forma de expressão dos autores e são arte e engenharia sim (outro ponto espinhento). Mas são transformados em produto por uma editora (quando não autopublicados) visando um perfil de consumo ou de jogador. Os autores mais bem sucedidos hoje (em matéria de contratos e vendas), conseguem criar já pensando nisso e agilizar o processo para a editora. Entretanto, nem todo jogo que sai é para todo mundo. 


    Repare que direta ou indiretamente (via internet):


    • Você conhece alguém que gosta de jogar sempre a mesma coisa.
    • Você conhece alguém que quer jogar a mesma coisa, mas gosta de se surpreender com uma pequena novidade.
    • Você conhece alguém que não consegue jogar o mesmo jogo 3x, porque gosta é mesmo da novidade.
    • Você conhece alguém que quase não joga, mas gosta de colecionar jogos com altíssima produção.
    • Você conhece alguém que joga o jogo até desgastar.
    • Você conhece alguém que tem mesa que pisca, usa sleeve duplo, e limpa as marcas de dedos do tabuleiro antes de guardar em um ambiente hermético em seu bunker antiatômico.




    Cada produto que sai, miram em alguma pessoa assim, mas não em todas. Você pode só estar se preocupando demais com jogos que não são para o seu perfil do que os que são. Vai da energia que quer investir em procurar mais e melhor ou se está só se deixando levar por um canal (de vídeo, de texto ou de áudio) que você não gosta (e provavelmente nem consome), mas se incomoda de ler os títulos dos posts toda semana no fórum.



    Muito obrigado por comentar, Igor! 

    Você pontuou e trouxe pontos interessantíssimos para debatermos. Para ser bem sincero, o que você escreveu serve até como um guia para pessoas que são novas no hobby, seria legal se você postasse isso como um tópico para ficar mais fácil para que pessoas novas pudessem ler sobre isso. Talvez aqui na área de comentários fique um pouco escondido. 


    "Cada produto que sai, miram em alguma pessoa assim, mas não em todas." --> Público-alvo. Jogos que levam mais de 4h não fazem o meu perfil, mas podem ser excelentes para ti.  


    igorknop::
    Cada produto que sai, miram em alguma pessoa assim, mas não em todas. Você pode só estar se preocupando demais com jogos que não são para o seu perfil do que os que são. Vai da energia que quer investir em procurar mais e melhor ou se está só se deixando levar por um canal (de vídeo, de texto ou de áudio) que você não gosta (e provavelmente nem consome), mas se incomoda de ler os títulos dos posts toda semana no fórum.



    Na verdade, não. Uma das coisas que mais me motiva a escrever é saber a opinião dos outros e saber se sou eu que estava pensando naquilo ou se mais alguém também pensou. 

    Vale a pena dizer que eu reconheço que não escrevo muito bem, acredito que falo bem melhor do que escrevo. Ter um canal com apenas texto é um grande desafio para mim e sei que, por vezes, pode ser que as pessoas não entendam 100% a mensagem que eu estava tentando passar. A motivação de escrever o texto não foi sair reclamando, pareceu isso? Uma das intenções era mostrar possíveis pontos positivos e negativos para que cada usuário pudesse vir aqui nos comentários expressar sua opinião, dizendo se acha bom, ruim ou até um "depende do caso". O texto não tinha nenhuma intenção de apontar verdades absolutas, era impossível fazer isso até porque essa questão é muito subjetiva. A ideia principal, como o título propriamente sugere, é nos levar a refletir. Mais uma vez, obrigado por comentar, debates assim só tornam a comunidade melhor!


    1
  • iuribuscacio
    3106 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio21/03/24 21:26
    iuribuscacio » 21/03/24 21:26

    Thiago Guido ::
    Iuri, esse seu texto e um outro que você recém publicou (falando sobre mídia escrita e audiovisual) ficaram ótimos! Já o li e em breve comentarei por lá também. 

    Ótimos pontos levantados por ti. Concordo contigo em muitos pontos, acho ótimo esse tipo de debate que nos leva a refletir um pouco. 

    Sobre esse ponto: "Então não é uma questão de falta de criatividade, mas sim de focar naquilo que dá mais retorno." Concordo, mas uma parte de mim quer acreditar que essas pessoas com essas mentes incríveis conseguem inovar e ainda lucrar bastante, como o Pfister com a trilogia do GWT, que apesar de terem semelhanças dá para sentir um novo frescor nos jogos.  da série.  

    Só para deixar claro que em nenhum momento coloquei em dúvida a capacidade dessas pessoas que criam jogos. Tem jogos que eu jogo e fico me perguntando "como alguém conseguiu pensar nisso? Genial." Sendo bem sincero, eu não acho que tenho a capacidade nem a paciência necessária para criar um jogo, então tiro meu chapéu para as pessoas que fazem isso. 

    Um abraço e boas jogatinas para ti!

    Caro Thiago Guido

    Rapaz, imaginar que esses gênios não conseguem criar jogos novos é até um sacrilégio, e tenho certeza de que isso não passa pela sua cabeça, nem de mais ninguém. Nenhuma pessoa que conheça um mínimo de jogos e especialmente de design de jogos vai cogitar que o Klaus Teuber, depois de ganhar três Spiel des Jahres, de repente desaprendeu a fazer jogos bons, depois do Catan, ou que isso aconteceu com o Alan R. Moon depois do Ticket to Ride. 

    Isso talvez até dê para dizer em relação a autores de jogos consagrados, mas que não eram designers de jogos profissionais e de repente deram sorte. Hoje o Jean-Louis Roubira aparece como designer de jogos francês, mas antes ele era era psiquiatra infantil e usava as ilustrações, que viriam a se tornar o Dixit, no consultório. Logo no primeiro jogo ele conseguiu algo que muitos designers profissionais não conseguem, ou demoram anos, e obviamente largou a medicina para viver do enorme sucesso do Dixit. Mas antes desse colosso de board game, o Roubira nunca tinha lançado nada, e desde então só lançou dois jogos fora do universo Dixit. Por isso não dá para dizer que o caso dele seja algum bloqueio ou acomodação. Ele é um cara que não mexia com jogos, mas que teve um insight fenomenal e criou um verdadeiro clássico. O mesmo se aplica aos criadores do Dobble, o Jacques Cottereau que era matemático e ao Denis Blanchot que era jornalista. Todos os dois só lançaram o Dobble, e por isso, do mesmo modo que o Roubira, na verdade eles não são designers, apenas acertaram na mosca logo de primeira.

    No mais, algumas linhas de jogo realmente inovam mais que outras, às vezes para o bem, às vezes para o mal. Eu adoro o Zombicide, mas não vejo sentido gastar uma fortuna no Marvel Zombies, para jogar com a miniatura do Hulk, ou no pack do Eddie só para incluir o mascote do Iron Maiden em uma partida. Prefiro ficar com o meu Black Plague "véio de guerra", que já me satisfaz bastante. No caso do sistema Pandemic eu já tenho outra opinião, porque acho que o Reino de Cthulhu deu uma variada que me agradou, e só não comprei o Clone Wars, porque já tenho os outros dois. Do mesmo modo, a linha GWT também me parece que acrescentou coisas legais no Argentina e no Nova Zelândia, mas aí já entra o gosto pessoal e isso é assunto para outra pauta.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio   

    2
  • iuribuscacio
    3106 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio21/03/24 22:10
    iuribuscacio » 21/03/24 22:10

    fantafanta::Acho que todos foram muito assertivos em suas respostas. Tenho muito pouco a acrescentar, além do que já foi dito.
    A pressão da indústria sobre os Designers e outros desenvolvedores para criar jogos novos que sejam um sucesso é enorme. Essa eterna busca pelo El Dorado pode até cessar quando uma empresa encontra a sua "galinha dos ovos de ouro", já que há muito esforço e dinheiro despendido nesse processo. Mas essa pressão não é menor que a necessidade de padronização do gosto para explorar a extração de mais valor no seu limite. Como você mesmo pode perceber, em outras palavras, as empresas precisam fazer o retorno do seu investimento acontecer e quanto maior for o retorno, melhor. Então até aí nada de novo, não tem polêmica alguma. Quer dizer, tem. Só que não vou entrar nesse mérito! hehehe
    Agora, sobre a super exploração de uma propriedade intelectual, que é um assunto recorrente, não é exclusividade da indústria dos jogos de tabuleiro, como você mesmo apontou.
    As sucessivas reimplementações de um mesmo jogo me incomodam? Não. Simplesmente não vejo isso como um problema... a princípio. Está mais para uma distração. Isso seria um problema caso houvesse apenas esses produtos sendo vendidos, o que não é verdade. Já chego lá. Embora eu já esteja de saco cheio de "muito mais do mesmo", o que acontece é que eu passo um pente fino sobre a oferta do mercado para aproveitar somente aquilo que me interessa. Muito menos do que 1/10 do que é publicado, mas tudo bem pois nem que eu quisesse poderia comprar mais do que isso. 
    Esse projeto de consumo, como eu gosto de chamar, é prerrogativa dos clientes na sociedade de consumo. É assim que nos é vendido. Porém, é preciso lembrar que nós temos à disposição uma infinidade de títulos sendo lançados a todo momento nesse mercado. Há uma enxurrada de novidades surgindo o tempo todo, até mesmo no mercado nacional. Tanto que fica até difícil de acompanhar o que está acontecendo (se não impossível)! Então quando essa tarefa se torna um fardo, convenientemente surgem os curadores para nos "ajudar" com a tarefa de guiar o nosso consumo, sendo nós mesmo "incapazes" disso. Acho engraçado, até mesmo irônico, quando vejo muitas pessoas pedindo ajuda ou indicações a criadores de conteúdo sobre jogo x, y ou z. A princípio nenhum problema em pedir ajuda ou tirar dúvidas, mas a pessoa está abrindo mão do único papel exclusivo que exerce dentro da cadeia produtiva, o de validação final do negócio, para simplesmente não correr o risco de perder dinheiro... como se o jogo fosse um investimento de fato (termo que detesto). Se esquece de que é possível se divertir mesmo a despeito da opinião de fulano ou ciclano e que também é preciso errar durante esse processo de compra para apreender o que é melhor para si mesmo. Ou até de que é possível refutar o que está sendo divulgado a respeito de um jogo qualquer que está sendo muito bem falado, por exemplo. Está abrindo mão do seu senso crítico. Enfim...  
    Há essa reflexão a ser feita, no sentido de avaliar se os jogos que estão sendo lançados realmente fazem alguma diferença para a nossa vida no dia a dia. No entanto o que me incomoda mais são questões de outra ordem pois para mim é claro que eles não fazem taaaaanta diferença assim e tudo bem. Passei mais de 30 anos da minha vida sem comprar jogos de tabuleiro e acredito que consigo passar mais outros 30. Compreendo que os jogos movem paixões e é sempre difícil abrir mão daquilo que muitas vezes pode ser nosso único jeito de nos divertirmos e de relaxar. Mas acho difícil de acreditar que essa seja a realidade da maioria das pessoas dentro desse hobby. Para falar a verdade o que me incomoda mais são a precarização do trabalho das pessoas envolvidas na indústria criativa; as propagandas enganosas realizadas pelas empresas; o péssimo relacionamento por parte das editoras para com os clientes; os preços praticados que são cada vez mais inacessíveis; a construção e imposição de gosto; a inexistência de senso comunitário solidário; a discriminação promovida por alguns grupos de pessoas dentro do hobby e por aí vai... 

    Caro fantafanta

    Rapaz, você está coberto de razão quanto a essa "terceirização" do poder decisório, referente à compra de board games, que é muito comum no hobby. O fato é que as pessoas literalmente caem de paraquedas aqui no Ludopedia, porque jogaram uma partida de Dixit ou Coup na casa de um amigo, e ficam fascinadas e assombradas com todo esse universo dos jogos que elas nunca souberam que existia. Jogo de tabuleiro para ela era Detetive, WAR, Banco Imobiliário, Scotland Yard, Jogo da Vida, Imagem & Ação, Perfil e assemelhados. 

    Nesse momento a pessoa pensa: "Meu Deus, como eu consegui passar pela pandemia sem conhecer esses jogos maravilhosos". Aí ocorre a "síndrome do tempo perdido", muito comum também quando as pessoas começam a aprender um idioma ou a tocar um instrumento musical e querem fazer isso o tempo todo. A pessoa literalmente quer comprar tudo o que estiver pela frente e que seu bolso conseguir, então ela já está prontinha para cair nas armadilhas do FOMO e do HYPE. Basta apenas um "empurrãozinho". É justamente aí que ela topa com aquele cara do canal de vídeos, que só está ali fazendo o seu trabalho de divulgação, mas que para o recém chegado soa como uma verdade absoluta vinda diretamente do Altíssimo. E nisso cabe a reflexão sobre até que ponto as pessoas realmente são influenciadas pelos canais e o quanto elas na verdade querem ser influenciadas pelos canais. Eu não duvido de que aconteça muito da pessoa, que tem algum tempo de hobby, já estar com vontade de comprar o jogo, faltando apenas algum tipo de validação, que ela encontra justamente no vídeo daquele canal que ela acompanha. Depois a pessoa que já possuía altos níveis de FOMO e HYPE na veia, descobre que o jogo não era exatamente aquilo que ela pensava. Aí a culpa passa a ser do canal que a "influenciou indevidamente", "que é feito por mercenários vendidos" e "está a serviço das editoras porque receberam o jogo de graça". A culpa nunca é da pessoa, nem é do fato dela não ter pesquisado e pensado melhor, se a compra daquele jogo valia mesmo a pena.

    Isso aconteceu inclusive comigo em relação ao Blackout Hong Kong. Quando o jogo chegou era um absurdo de caro e eu nem perdi meu tempo. O jogo foi um fiasco de vendas, o preço despencou e um belo dia, durante a pandemia (não dava para experimentar em nenhuma luderia), eu me peguei assistindo um vídeo sobre jogos com bom custo e benefício, e o Blackout Hong Kong foi um dos citados. Depois disso, eu assisti alguns gameplays e fiquei pensando, "caramba o jogo é do Pfister, e está menos de R$ 200,00", "ele não pode ser tão ruim assim, e qualquer coisa se eu não gostar eu vendo", "como já tem gente comprando, então o problema deve ter sido mesmo o preço alto de lançamento que deu má fama ao jogo". Depois de pensar isso tudo, fui lá e comprei o jogo, e quando chegou eu descobri que ele não era tão ruim quanto eu pensava, ele era pior, muito pior. Hoje eu não consigo vender nem pela metade do preço que eu paguei. E nem tenho coragem de dar de presente um jogo tão mequetrefe. Isso para você ver que até macaco velho bota a mão em cumbuca às vezes.

    Quanto às demais restrições que você apresentou, esse é o retrato das grande editoras nacionais de jogos. As condições de trabalho são precárias, porque as traduções são feitas na base do "me quebra um galho aí, e pode até usar o Google Tradutor que tá de boa". Revisão não existe e os prazos para entrega são sempre para ontem. A impressão que eu fico é que as editoras nacionais ficam até o último minuto para decidir se vão participar ou não da tiragem mundial dos jogos gringos. Aí a tradução cai no colo do coitado do funcionário da contabilidade que sabe um pouco mais que "the book is on the table", que tem dois dias para traduzir 300 cartas, e passar para o diagramador acertar o texto e mandar para a gráfica chinesa. A gráfica chinesa por sua vez devolve por último, a prova que ela recebeu por último, aí ninguém confere nada, dá só uma passada de olhos e acende uma vela para São Klaus Teuber fazer o milagre de não ter nenhum defeito, porque revisão que é bom ninguém faz. Eu acho que essa é a única explicação para alguns jogos que são verdadeiros exemplo de como não produzir um board game. 

    E aí entram as outras restrições porque o boardgamer brasileiro só aceita comprar aquele jogo específico de alocação de trabalhadores ou dungeon crawler, mesmo havendo uma infinidade de jogos no mesmo estilo, lançados todos os anos. Mas não adianta porque o sujeito só quer aquele jogo. Se não for o Food Chain Magnate ou o Frostpunk, não adianta ter um armário com mais de 200 jogos de alocação de trabalhadores, que a pessoa nunca fica satisfeita. Como apenas uma editora lança cada jogo, não tem jeito, o camarada tem de pagar o preço de um rim, e rindo. E se o jogo vier mofado, ele que se vire com Sanol, porque aquele jogo só sai por aquela editora.

    Então não é de admirar que as grandes editoras tratem mal seus clientes, porque a maioria deles agem exatamente como viciados em alguns jogos. Como não há alternativa as editoras pintam e bordam. E nesse caso a culpa é toda nossa e só nossa, que enquanto comunidade, nos sujeitamos a esses absurdos.   

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    P.S. Só para não dizer que eu não mencionei, hoje em dia, infelizmente é melhor nem pensar nas condições de trabalho nas fábricas chinesas e demais países do sudeste asiático, para não se revoltar, principalmente com a nossa impotência, porque praticamente todos os pequenos bens de consumo (roupas, tênis, etc) são feitos lá, a troco de muitas lágrimas, suor, sangue e sofrimento. Tudo isso para as grandes empresas aumentarem a sua margem de lucro.

    2
  • igorknop
    934 mensagens MD
    avatar
    igorknop21/03/24 22:11
    igorknop » 21/03/24 22:11

    Thiago Guido ::
    igorknop::
    Cada produto que sai, miram em alguma pessoa assim, mas não em todas. Você pode só estar se preocupando demais com jogos que não são para o seu perfil do que os que são. Vai da energia que quer investir em procurar mais e melhor ou se está só se deixando levar por um canal (de vídeo, de texto ou de áudio) que você não gosta (e provavelmente nem consome), mas se incomoda de ler os títulos dos posts toda semana no fórum.



    Na verdade, não. Uma das coisas que mais me motiva a escrever é saber a opinião dos outros e saber se sou eu que estava pensando naquilo ou se mais alguém também pensou. 

    Vale a pena dizer que eu reconheço que não escrevo muito bem, acredito que falo bem melhor do que escrevo. Ter um canal com apenas texto é um grande desafio para mim e sei que, por vezes, pode ser que as pessoas não entendam 100% a mensagem que eu estava tentando passar. A motivação de escrever o texto não foi sair reclamando, pareceu isso? Uma das intenções era mostrar possíveis pontos positivos e negativos para que cada usuário pudesse vir aqui nos comentários expressar sua opinião, dizendo se acha bom, ruim ou até um "depende do caso". O texto não tinha nenhuma intenção de apontar verdades absolutas, era impossível fazer isso até porque essa questão é muito subjetiva. A ideia principal, como o título propriamente sugere, é nos levar a refletir. Mais uma vez, obrigado por comentar, debates assim só tornam a comunidade melhor!



    Aqui já fui eu me expressando mal: o "você" ali é "a pessoa" e não você @Thiago Guido, especificamente. Mil perdões se pareceu isso. hehe

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  • Guy de Lombard
    458 mensagens MD
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    Guy de Lombard 21/03/24 23:22
    Guy de Lombard » 21/03/24 23:22

    Me parece que isso se deve à propriedade intelectual. Se você já tem uma marca de sucesso, é muito mais seguro investir em algo com o mesmo nome do que criar um jogo do zero. É digamos uma marvelização dos jogos de tabuleiro

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  • fantafanta
    424 mensagens MD
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    fantafanta22/03/24 09:49
    fantafanta » 22/03/24 09:49

    undefined:Isso aconteceu inclusive comigo em relação ao Blackout Hong Kong. Quando o jogo chegou era um absurdo de caro e eu nem perdi meu tempo. O jogo foi um fiasco de vendas, o preço despencou e um belo dia, durante a pandemia (não dava para experimentar em nenhuma luderia), eu me peguei assistindo um vídeo sobre jogos com bom custo e benefício, e o jogo foi um dos citados. Depois disso, eu assisti alguns gameplays e fiquei pensando, caramba o jogo é do Pfister, e está menos de R$ 200,00, ele não pode ser tão ruim assim, e qualquer coisa se eu não gostar eu vendo porque já tem gente comprando, então o problema deve ter sido mesmo o preço alto de lançamento que deu má fama ao jogo. Depois de pensar isso tudo, fui lá e comprei o jogo, e quando chegou eu descobri que ele não era tão ruim quanto eu pensava, ele era pior, muito pior. Hoje eu não consigo vender nem pela metade do preço que eu paguei. E nem tenho coragem de dar de presente um jogo tão mequetrefe. Isso para você ver que até macaco velho bota a mão em cumbuca às vezes.

    Não é possível que o jogo seja tão ruim assim!... hahahaha

    O que você mencionou é real, muita gente cai de paraquedas no hobby e, sem muitas referências ou repertório, ficam sujeitas a acreditar no que é dito a elas. Porquê não seria verdade? É preciso ter um pouco de coragem e disposição para se arriscar, errar e aprender com os próprios erros. Afinal, errar às vezes faz parte, é humano. Mas tem que ter bom senso também porque errar duas vezes...

    1
  • igorknop
    934 mensagens MD
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    igorknop22/03/24 11:06
    igorknop » 22/03/24 11:06

    fantafanta::Não é possível que o jogo seja tão ruim assim!... hahahaha
    (...)

    E não temos evidências de que é ruim mesmo. É um exemplo de uma escolha ruim de jogo para um grupo específico, baseada em outros critérios ao invés de pensar se vale para o grupo ou que ocorreu algo muito errado na partida de aprendizado.

    Breakdown do Blackout: Hong Kong
    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/077b7_dsn8ip.png
    Aqui aconteceu algo semelhante quando peguei o Smallworld: minha esposa e meu amigo de jogatina na época o classificaram como "O pior jogo que jogaram na vida deles". /o\
    Faz parte.

    3
  • iuribuscacio
    3106 mensagens MD
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    iuribuscacio22/03/24 12:07
    iuribuscacio » 22/03/24 12:07

    fantafanta::
    undefined:Isso aconteceu inclusive comigo em relação ao Blackout Hong Kong. Quando o jogo chegou era um absurdo de caro e eu nem perdi meu tempo. O jogo foi um fiasco de vendas, o preço despencou e um belo dia, durante a pandemia (não dava para experimentar em nenhuma luderia), eu me peguei assistindo um vídeo sobre jogos com bom custo e benefício, e o jogo foi um dos citados. Depois disso, eu assisti alguns gameplays e fiquei pensando, caramba o jogo é do Pfister, e está menos de R$ 200,00, ele não pode ser tão ruim assim, e qualquer coisa se eu não gostar eu vendo porque já tem gente comprando, então o problema deve ter sido mesmo o preço alto de lançamento que deu má fama ao jogo. Depois de pensar isso tudo, fui lá e comprei o jogo, e quando chegou eu descobri que ele não era tão ruim quanto eu pensava, ele era pior, muito pior. Hoje eu não consigo vender nem pela metade do preço que eu paguei. E nem tenho coragem de dar de presente um jogo tão mequetrefe. Isso para você ver que até macaco velho bota a mão em cumbuca às vezes.

    Não é possível que o jogo seja tão ruim assim!... hahahaha

    O que você mencionou é real, muita gente cai de paraquedas no hobby e, sem muitas referências ou repertório, ficam sujeitas a acreditar no que é dito a elas. Porquê não seria verdade? É preciso ter um pouco de coragem e disposição para se arriscar, errar e aprender com os próprios erros. Afinal, errar às vezes faz parte, é humano. Mas tem que ter bom senso também porque errar duas vezes...

    igorknop::
    fantafanta:::Não é possível que o jogo seja tão ruim assim!... hahahaha
    (...)


    E não temos evidências de que é ruim mesmo. É um exemplo de uma escolha ruim de jogo para um grupo específico, baseada em outros critérios ao invés de pensar se vale para o grupo ou que ocorreu algo muito errado na partida de aprendizado.

    Aqui aconteceu algo semelhante quando peguei o Smallworld: minha esposa e meu amigo de jogatina na época o classificaram como "O pior jogo que jogaram na vida deles". /o\
    Faz parte.


    Caros fantafanta e igorknop

    Camaradas vocês estão absolutamente corretos, e ficou faltando frisar no meu comentário que o fato de achar o Blackout Hong Kong um jogo muito ruim, é uma questão de gosto pessoal. Portanto ele é horrível para mim, e certamente há de existir algum cristão que goste do jogo. Tem gente que não gosta do Dixit, e eu acho esse um dos melhores jogos já criados pelo gênio humano. 

    Isso para não falar que quem sou eu na fila do pão, para criticar o trabalho de um autor consagrado feito Alexander Pfister. Eu não caio na lorota do argumento de autoridade, mas é preciso respeitar um colosso de designer que já produziu jogos fenomenais como Mombasa, Great Western Trail, Maracaibo, e o Isle of Skye que eu acho simplesmente sensacional.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio
         

    2
  • fantafanta
    424 mensagens MD
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    fantafanta22/03/24 12:07
    fantafanta » 22/03/24 12:07

    igorknop::
    fantafanta::Não é possível que o jogo seja tão ruim assim!... hahahaha
    (...)

    E não temos evidências de que é ruim mesmo. É um exemplo de uma escolha ruim de jogo para um grupo específico, baseada em outros critérios ao invés de pensar se vale para o grupo ou que ocorreu algo muito errado na partida de aprendizado.

    Breakdown do Blackout: Hong Kong
    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/077b7_dsn8ip.png
    Aqui aconteceu algo semelhante quando peguei o Smallworld: minha esposa e meu amigo de jogatina na época o classificaram como "O pior jogo que jogaram na vida deles". /o\
    Faz parte.

    Acontece... faz parte! hahaha
    Por exemplo, muita pessoas comentam que o King of Tokyo é um jogo excelente para novatos, que é muito divertido.
    É impressionante, mas o coloquei em 3 mesas diferentes, com 12 pessoas no total, todos jogadores casuais, e ninguém gostou da experiência...
    Fiquei pensando a respeito do porque... mas vai saber! Podem ter sido diversos fatores diferentes que causaram isso. 
    Fato é que ele se tornou por aqui uma unanimidade negativa, que vai contra o clichê divulgado no hobby.
    E não é que eu não goste dele, pelo contrário. Adoro esses jogos que usam o sistema do Yahtzee. Mas hoje tenho que me contentar em jogá-lo pelo BGA.
    Agora, sobre as tais evidências, é interessante analisar essas amostragens de notas que o BGG reúne. Mas eu também não confio muito nelas e vou explicar o porque! hahahaha
    Para isso vou dar outro exemplo. Ratzzia é um jogo pouco comentado e um tanto mal avaliado nesses rankings. Não sei se é subestimado, mas é tido como um jogo bem ordinário... talvez muito parecido com outros que são bem mais renomados (Istanbul: Jogo de dados), só que sem um grande atrativo em particular(?).
    Mas esse jogo é uma unanimidade positiva por aqui. Capaz de eu ser deserdado caso um dia o venda pois minha família o adora!
    Acho que o perfil do grupo de pessoas que se engaja em rankings e coisas do tipo não tem muito em comum com as pessoas que curtiriam o Ratzzia de fato. Até onde eu sei minha mãe e minha noiva não frequentam o fórum do BGG...
    E além disso desconfio que as pessoas que fazem essas análises não são muito criteriosas e nem mesmo fiéis ao que elas próprias estão dizendo! Quase sempre estão avaliando a sua experiência com o jogo na verdade e não o jogo em si. Para mim isso faz muito mais sentido. Por outro lado, como costumam não dizer quase nada a respeito dos jogos propriamente ditos, não me ajudam a ser mais assertivo em minhas compras, por exemplo.
    Sendo assim, eu gosto de ler a avaliação da galera só para ter uma ideia geral do que esperar, mas prefiro ir lá experimentar a coisa por conta própria. Confesso que só lendo o manual já tenho uma ideia bem melhor sobre se o jogo vai ser ou não para mim.

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