RaphaelGuri::Bunny Kingdom (Garfield. 2017)
A trilha tortuosa e os muitos hectares perdidos

Um jogo lindamente ilustrado, criticado principalmente pela sua pontuação um tanto burocrática entre as rodadas (que são quatro ao todo). Em suma, ao final de cada rodada, cada jogador multiplica a quantidade de torres em suas miniaturas de castelo pela quantidade de recursos diferentes impressos nas casas que ocupa, logo essa dificuldade de pontuar acaba sendo afetada pelo fato de o tabuleiro ser apertado (primeiro problema) e a trilha de pontuação ser um zig-zague que parece sem fim (segundo problema).
Eu, sinceramente, não tenho a mínima ideia de não terem feito a trilha ao redor do tabuleiro, como convencionalmente se faz, para que a área de jogo fosse maior. Bunny Kingdom, para mim, é um dos casos de maior incógnita do motivo do tabuleiro central ter sido feito como é. Não vejo sentido nenhum, nem da parte prática, sequer da parte estética. Poderia muito bem ter adotado um tabuleiro do tamanho maior, como o de Ticket to Ride (Moon, 2004) (até mesmo pela caixa ser do mesmo tamanho) e ficar tudo mais espaçado e confortável aos olhos.
Sobre o
Bunny Kingdom, além do problema da trilha de pontuação q foi citada, outra coisa q eu não consigo entender é q, mesmo com todo aquele espaço sobrando, por ex embaixo da tal trilha, ele simplesmente não tem um lugar para servir como contador de 4 rodadas! Bastaria um token numa trilha de 4 espaços (além, talvez, de uma iconografia, à lá 7 Wonders, de lembrete para qual lado as cartas devem ser passadas, no draft) já resolveria, mas não... Toda vez q o jogo, sempre faço a gambiarra de pegar um coelho de uma cor de jogador q ficou de fora e coloco lá em cima, nos números da "batalha naval", para contar a rodada.