Cercado por regras simples e um desafiador trabalho em equipe, Bandido certamente faz jus ao seu nome e consegue roubar um lugar à mesa, mesmo entre jogos mais atuais.
No jogo, um prisioneiro cava túneis para deixar sua cela e impedir que seus próximos dias sejam observando o Sol nascer quadrado. Enquanto isso, cabe aos jogadores trabalharem juntos para ofuscar a fuga com o brilho de suas lanternas.
Ao longo da partida, cada jogador sempre terá três cartas em sua mão, e deve jogar uma delas para dar seguimento àquelas já posicionadas. O objetivo é simplificar os caminhos já existentes e iluminá-los com uma lanterna, até que não haja mais possibilidade de fuga para o prisioneiro.
A tarefa pode parecer fácil, à principio, mas acredite quando digo que este jogo lhe fará fritar alguns neurônios. Para começar, não é permitido comunicar-se com os companheiros para antecipar jogadas. Além disso, embora as cartas possam ser posicionadas em horizontal ou diagonal, muitas delas apenas geram mais bifurcações, e podem desencadear um verdadeiro efeito bola de neve quando o fator sorte é posto à prova.
(Esse é aquele tipo de situação em que você percebe que não é bem o bandido àquele sem saída)
(Nesse começamos bem e conseguimos selar a maioria dos caminhos bem rápido. Quando a sorte falha, é daí pra pior)
O jogo pertence à linha Pocket da Editora PaperGames e, embora possua uma caixa que cumpre seu propósito quanto à portabilidade, deixa à desejar quando o assunto é material e espaço para guardar as cartas sleevadas.
De maneira geral, Bandido é sem dúvidas uma ótima escolha para novos membros do hobby, com partidas rápidas, ótima dose de risadas, e um preço bem acessível.