Davsarant::É assunto prum tópico novo mas também sobre desfazer de jogos.
Tenho alguns anos de hobbie que comecei pq um amigo levou um ludo pra roça uma vez e de lá pra ca fui só adquirindo jogos e mais jogos pois foi algo que me apaixonei.
Acontece que a maioria das pessoas pra quem apresentei os jogos não pegaram essa mesma paixão, talvez pq tenho muitos jogos com um peso maior, que sempre tento explicar da melhor forma possível, mas parece que só quem tem esse mesmo gosto que entende ou se dedica a aprender. Normalmente só os party games que fazem um pouco de sucesso.
Assim, hj tenho pouquíssimas pessoas pra jogar, as quais também nem sempre podem esrar disponíveis, o que por si só já mina muito as possibilidades de verem mesa.
Por esses motivos hj estou considerando desfazer da minha coleção e dxar de lado esse meu gosto pq tem servido pra acumular caixas. A esposa até fala que servirá pros filhos, mas artéria hj com celular e internet é difícil competir. Será que é a única solução?
Eduque seus filhos usando jogos, mas não tenha a expectativa de que todos vão curtir como você. Meu mais velho já está com 17 e por diversos motivos, não gosta de ficar muito tempo sentado e concentrado num jogo. O do meio (13) é um parceirão e joga de Terraforming Mars a 18xx. O caçula (6) parece querer seguir a trilha do do meio. Já curte carcassonne e Stone Age. Mas aprenda a ter paciência. Aos seis nenhuma criança, mesmo muito inteligente, pega estratégia de jogo. Então melhor jogar algo que envolva sorte ou deixe ganhar sem dar muito na cara para dar confiança. Por outro lado, é importante, inclusive para a formação do caráter, que aprendam a perder e a lidar com frustração. Parece bobo, mas o início é com jogo da memória, quebra-cabeças, um velho dominó mesmo. Mas eles olham para "os jogos bonitos do papai" e logo querem brincar com os componentes e quando você menos espera o moleque/molecada está te dando uma sova no keyflower.
Jogos também são ótimos para fixar operações matemáticas (Stone Age, não a porcaria do monopoly, rsrsrs).
Finalmente, vale um comentário sobre celulares e Internet. Criança não deve ter acesso a celular próprio antes dos 12 e mesmo então deve ter supervisão parental (mais conversa, mas um app também ajuda) e limites de tempo (uma ou duas horas de bobagem por dia está de bom tamanho). Mesma coisa para outros eletrônicos ou nunca vão lembrar das tarefas escolares ou aprender a curtir um bom livro.