Achei o formato interessante, mas queria sugerir algo. Colocar o nomes dos (principais) jogos no título do programa.
Deixa eu contar como eu cheguei ao gambiarra. Foi procurando por resenha de um jogo específico, que eu queria jogar, sei lá se eu comprei, e muitos podcast de jogos eu chego neles porque estou procurando resenhas de jogos específicos, e imagino que muita gente ouve assim, tanto que esses dias estava reouvindo o cast de vocês do Village porque queria ouvir novamente sobre o jogo.
Eu falei algo no programa do Sou Eu, "Especial: Por que falar sobre jogos de tabuleiro? Com Gustavo Lopes
SEBG#48"
Eu posso tá falando bobagem, mas ao meu ver, do mesmo jeito que vocês se questionaram por que falar sobre jogos, eu joguei a pergunta, por que ouvir?
E nisso eu ao meu ver existem dois tipos de expectadores.
Novamente, isso é coisa que é puro "chute" meu, tirado do vento, então pode ser ter falado besteira.
Eu imagino que tem o expectador que tem algum vínculo afetivo com o podcast/podcasters, porque gosta do conteúdo, gosta dos apresentadores, tem hábito de ouvir em determinados dias e horários como trabalhando ou fazendo a faxina, senso de comunidade... e para esses não faz diferença o radio gambiarra não ter no título os jogos abordados. Eu mesma tenho apego pelo CorujaCast, se eles fazerem um programa contando histórias de dentista, eu vou ouvir, toda sexta à noite eu vejo o Mesa Secreta, tô pouco me importando pela notícias de jogos novos, gosto da relação afetiva que tenho ali, coisa que não acontece com o Boards & Burguers que começa logo após, se o tema não me interessa eu não ouço ,tipo aquele "top jogos ninguém vai pagar o que paguei", não me importa isso, fui dormir, e aí entra o segundo grupo.
O grupo que tá buscando a informação focada, o expectador que quer uma informação específica. Outro dia mesmo eu tava querendo sobre um jogo específico. E para esses o nome nos jogos título vai ajudar a busca. Se o cara quer saber só sobre Sleeping Gods, ele vai achar o programa. Do mesmo jeito que achei o Gambiarra em tempos idos porque procurava sobre um jogo específico, do mesmo jeito que cheguei no Sou Eu? e no Corujacast e depois fiquei.
"ah... mas se a pessoa só quer a informação o texto da ludopedia basta"
não necessariamente, aí entra a importância da resenha, qualquer um pode ler a sinopse de um filme, a sinopse de Rebel Moon é linda, mas a opinião de resenhista vai dizer se o filme é bem dirigido, atuado, etc. (nesse caso ouvir falar que é horrível). Para jogos entra algo mais complicado, porque a experiência é bem subjetiva, e aí a conversa dos produtores de conteúdo é importante, a descrição da ludopedia não vai dizer se o jogo dá a sensação ser apertado, ou dizer que é um jogo bom pra zuar com amigos, essas coisas subjetivas só se consegue com a conversa com quem já jogou o jogo. Quando uma pessoa vai ouvir um podcast sobre o, por exemplo, o Village, ela já sabe que o jogo é um alocação de trabalhadores, já sabe que Rebel Princess é vaza, o que ela quer saber é a experiência dos outros pra ver se o que ele busca ter e sentir na mesa.
mas enfim, essas são minhas visões, podem estar erradas, mas quis dar meu pitaco.