djleotec::iuribuscacio A pergunta sobre as duas caixas Legacy iguais, com preços iguais, sendo uma destruível e a outra reutilizável, já fiz várias vezes em discursões na internet, só por curiosidade mesmo, mas todos que defendem o Legacy não respondem. 
Percebo que alguns tentam expor os pontos de defesa em relação ao Legacy, mas não entram na questão das caixas que pergunto.
Creio que podem até dizer que tanto faz, ou preferem a descartável, mas acho que no fundo seria muito difícil escolher a descartável na loja.

Eu sinceramente me sentiria tolo se eu comprasse algo que é feito assim. Mesmo que nobre, nem estou falando sobre o meio ambiente. 
Veja, as empresas testam, mas cabe a nós a resposta.
Como exemplo que já mencionei, de forma cínica uma empresa tirou o fone da caixa do celular, os consumidores continuaram comprando. Então de forma mais cínica ainda, com uma justificativa furada de preservar o meio ambiente tiraram os carregadores e os consumidores continuaram comprando, então outras empresas imitaram, até que alguns governos começaram a ir contra isso, bem, eu nem sei exatamente com está isso agora, sei que uma empresa voltou atrás, outra está por aí pagando multas...
Sobre jogos de tabuleiro, creio que não teremos governos se preocupando com isso nos jogos, já que é algo de mais restrito, não é visto como algo essencial...
Por outro lado, nós amantes de jogos de tabuleiros temos a inteligência acima da média, vi isso em pelo menos duas matérias sobre o assunto. Talvez seja por isso que o alguns jogos legacy, que levam nomes famosos, embora tenham boas vendas, não vendem como os seus irmãos "rejogáveis".

Caro djleotec

Eu também penso exatamente assim, e já apresentei diversos argumentos para fundamentar esse posicionamento ao longo dos comentários.

Porém, eu também acho que não existem regras fixas, esculpidas em pedra, determinando como se deve e como não se deve vivenciar o hobby dos board games. Se uma pessoa acha que não há como aproveitar na plenitude a experiência Legacy sem destruir os componentes, apesar de discordar veementemente, tudo o que se pode fazer é lamentar essa postura e respeitá-la, porque as pessoas têm a liberdade de usufruir de seus board games como acharem melhor.

Assim sendo se as pessoas acham válido destruir um jogo que custou tão caro, elas estão no direito delas. Eu por outro lado prezo pelo meu dinheiro e sou totalmente contrário a uma postura que na minha opinião nasce de um consumismo sem sentido. É por isso que continuarei jogando e preservando os meus jogos Legacy.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio 

Eu achava que o Risk Legacy não fez sucesso porque ninguém da comunidade gosta de Risk. Ao contrario de Pandemic.

Aliás, uma coisa que é pouco falada, mas é que ser Legacy não faz o jogo automaticamente ser bom. Existem jogos Legacy excelentes e jogos Legacy muito ruins.

fsomalia::Eu achava que o Risk Legacy não fez sucesso porque ninguém da comunidade gosta de Risk. Ao contrario de Pandemic.

Aliás, uma coisa que é pouco falada, mas é que ser Legacy não faz o jogo automaticamente ser bom. Existem jogos Legacy excelentes e jogos Legacy muito ruins.

Caro fsomalia

Certamente o fato do Pandemic ser muito mais popular que o Risk contou, sem dúvida alguma, e eu inclusive disse isso no artigo. 

Porém o conceito de jogo Legacy, meio que ultrapassa a natureza do jogo em si. Por tal motivo, eu acredito que se desde o início o conceito Legacy fosse vendido como "você joga campanha e depois fica com uma cópia do jogo", ao invés de "essa é uma experiência maravilhosa que fica ainda melhor porque ela é única, joga uma vez depois joga fora", nesse caso já teriam surgido diversos jogos, e jogos bons, com esse sistema, muito antes do Pandemic Legacy. Só que não foi isso que ocorreu. Na minha opinião, só quando o conceito de "compra, joga e joga fora" foi amenizado e substituído pelo conceito de "joga a campanha e depois fica com um cópia personalizada do jogo" (a proposta do Pandemic Legacy), é que os jogos Legacy realmente deslancharam. Mas como eu disse antes, mesmo assim, ainda existem pessoas que defendem os jogos Legacy como experiências únicas que não faz sentido reviver. Com isso você pode ver que esse raciocínio original dos jogos Legacy permanece até hoje.

Quanto à questão do jogo não ser obrigatoriamente bom, só porque é Legacy, eu concordo totalmente e acho que isso se aplica inclusive a todos os board games. Você vai ter jogos de Alocação de Trabalhadores que são bons e outros que não são, o que torna a questão de ser bom ou não totalmente independente da Alocação de Trabalhadores. Isso para não falar que de tanto que essa mecânica está sendo explorada e a tanto tempo, muitas pessoas, que entendem de board games como o GabrielAlmeida, por exemplo, já acham a Alocação de Trabalhadores saturada e que os novos jogos com ela são mais do mesmo. Eu não concordo, pelo menos não ainda, mas entendo perfeitamente esse ponto de vista.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio

P.S. Caro Gabriel, se você estiver me ouvindo, saiba que no tocante às citações, "pau que dá em Chico também dá em Francisco"! KKKKKKKKKKKKKKKK
  

Tiellet::

djleotec::iuribuscacio A pergunta sobre as duas caixas Legacy iguais, com preços iguais, sendo uma destruível e a outra reutilizável, já fiz várias vezes em discursões na internet, só por curiosidade mesmo, mas todos que defendem o Legacy não respondem. 
Percebo que alguns tentam expor os pontos de defesa em relação ao Legacy, mas não entram na questão das caixas que pergunto.
Creio que podem até dizer que tanto faz, ou preferem a descartável, mas acho que no fundo seria muito difícil escolher a descartável na loja.

Eu sinceramente me sentiria tolo se eu comprasse algo que é feito assim. Mesmo que nobre, nem estou falando sobre o meio ambiente. 
Veja, as empresas testam, mas cabe a nós a resposta.
Como exemplo que já mencionei, de forma cínica uma empresa tirou o fone da caixa do celular, os consumidores continuaram comprando. Então de forma mais cínica ainda, com uma justificativa furada de preservar o meio ambiente tiraram os carregadores e os consumidores continuaram comprando, então outras empresas imitaram, até que alguns governos começaram a ir contra isso, bem, eu nem sei exatamente com está isso agora, sei que uma empresa voltou atrás, outra está por aí pagando multas...
Sobre jogos de tabuleiro, creio que não teremos governos se preocupando com isso nos jogos, já que é algo de mais restrito, não é visto como algo essencial...
Por outro lado, nós amantes de jogos de tabuleiros temos a inteligência acima da média, vi isso em pelo menos duas matérias sobre o assunto. Talvez seja por isso que o alguns jogos legacy, que levam nomes famosos, embora tenham boas vendas, não vendem como os seus irmãos "rejogáveis".

DJ, agora podemos afirmar que você obteve uma resposta para esse tema, embora a pergunta em si pareça um tanto sem sentido. 
Os jogos Legacy representam apenas uma entre as inúmeras opções disponíveis, e ao que tudo indica, vieram para ficar, assim como os Roll n Write.
Não se trata de uma imposição do mercado ou algo do gênero; é simplesmente mais uma alternativa, assemelhando-se às expansões que, embora vendam menos que o jogo base, continuam a ser lançadas por diversas razões. 
Ao longo de nossa jornada, vivenciamos diversas experiências em que não podemos recuperar o valor investido, seja em um quebra-cabeças gigante que não montaremos novamente, palavras cruzadas ou mesmo nas viagens mencionadas como exemplo. Um exemplo notável é o Pandemic Legacy, que algumas pessoas optam por emoldurar ao fim da campanha, ressaltando o valor emocional dessa experiência única.
Não há imposição para a compra de um jogo Legacy, e eles não estão substituindo os jogos convencionais. Embora sempre vendam menos que suas contrapartes originais, é inegável o sucesso de um jogo que já teve três versões Legacy lançadas.
Como o DJ comentou, se realmente costumeiramente a inteligência dos jogadores é acima da média, esse inteligência deve ser respeitada, a escolha de alguém jogar um Legacy é consciente baseada na busca por uma experiência mais profunda e envolvente.
PS: a estratégia de fome no Stone Age é super satisfatória de usar e de se combater, não precisa de uma house rule.

Tiellet
Entendi o seu ponto de vista, mas não acho a minha pergunta sem sentido. Não foi apenas você, mas várias vezes vejo pessoas que defendem o Legacy relutarem a responder, argumentando em cima da questão. Quando simplesmente podem deixar "Eu escolheria a caixa que é descartável, eu não compraria a mesma caixa rejogável". Acho (a minha percepção, mas posso estar errado) que pelo menos a maioria, se a pessoa for sincera, ela sabe que escolheria a caixa rejogável, tipo, "até tanto faz, mas vou na rejogável e depois dou para o meu primo". 
Mas eu fiquei pensando mais um pouco e acredito que há pessoas que gostam desta adrenalina de alterar, marcar, danificar permanentemente o jogo e está tudo bem.

iuribuscacio::Você vai ter jogos de Alocação de Trabalhadores que são bons e outros que não são, o que torna a questão de ser bom ou não totalmente independente da Alocação de Trabalhadores. Isso para não falar que de tanto que essa mecânica está sendo explorada e a tanto tempo, muitas pessoas, que entendem de board games como o GabrielAlmeida, por exemplo, já acham a Alocação de Trabalhadores saturada e que os novos jogos com ela são mais do mesmo. Eu não concordo, pelo menos não ainda, mas entendo perfeitamente esse ponto de vista. 

Sim. A mecânica mais preguiçosa depois que descobriram que ela "resolve" uma série de questões no design de um jogo, e passaram a utilizá-la sem qualquer pudor.

iuribuscacio::P.S. Caro Gabriel, se você estiver me ouvindo, saiba que no tocante às citações, "pau que dá em Chico também dá em Francisco"! KKKKKKKKKKKKKKKK 

É assim que se constrói um fórum!