Logo Ludopedia
Novidades
  • Informações
  • Ludonews
  • Lançamentos
  • O que vem por ai
  • Em Breve
  • Anúncios
  • Financiamento Coletivo
Jogos
  • Pesquisa
  • Todos os Jogos
  • Editoras
  • Domínios
  • Categorias
  • Temas
  • Mecânicas
  • Ranking
  • Board Games
  • RPG
  • +Rankings
  • Por Dentro
  • Ludozine
  • Análises
  • Dúvida de Regras
  • Aprenda a Jogar
  • Jogatinas
  • Ludopedia
  • Prêmio Ludopedia
  • Censo Ludopedia
  • Colaborar
  • Cadastro de Jogo
Comunidade
  • Fórum
  • Todos os fóruns
  • Tópicos Recentes
  • Últimas 24 horas
  • Listas
  • Todas as listas
  • Listas Mais Vistas
  • Mídias
  • Canais
  • Podcasts
  • Conteúdo
  • Grupos
  • Arquivos
  • Imagens
  • Videos
Mercado
  • Ludostore
  • Marketplace
  • Leilões
  • Todos os Anúncios
  • Quero Vender
  • Smart Trails
  • Todas as Categorias
  • Lançamentos
Jogos ({{totalJogos}}) Mercado ({{totalAnuncios}}) Tópicos ({{totalTopicos}}) Usuários ({{totalUsuarios}}) Canais ({{totalCanais}}) Listas ({{totalListas}})
Nenhum Jogo Encontrado
  • {{jogo.nm_jogo}} ({{jogo.ano_publicacao}}) {{jogo.nm_distribuidora}} {{jogo.qt_jogadores_str}} {{jogo.tempo_jogo}}
Nenhum Anúncio Encontrado
  • {{anuncio.nm_item}} {{anuncio.qtde}} anúncios A partir de {{anuncio.vl_venda|formataValor}}
Nenhum Tópico Encontrado
  • {{topico.titulo}} Por {{topico.usuario}} {{topico.nm_jogo}}
Nenhuma Lista Encontrada
  • {{lista.nm_lista}} Por {{lista.usuario}} {{lista.qt_itens|plural('item', 'itens')}}
Nenhum Usuário Encontrado
  • {{usuario.usuario}} Membro desde {{usuario.dt_cadastro|mesAnoExtenso}}
Nenhum Canal Encontrado
  • {{canal.nm_canal}} {{canal.qt_postagens|plural('postagem','postagens')}} Última {{canal.dt_ultima_postagem|dataHoraHuman}}
Ver todos os resultados ({{totalJogos}}) Ver todos os resultados ({{totalAnuncios}}) Ver todos os resultados ({{totalTopicos}}) Ver todos os resultados ({{totalUsuarios}}) Ver todos os resultados ({{totalCanais}}) Ver todos os resultados ({{totalListas}})
Entrar Cadastre-se

Acesse sua conta

Crie sua Conta
Ou acesse com as redes sociais

Crie sua conta

Ou utilize suas redes sociais

Menu de Navegação

  • Novidades
    • Informações
    • Ludonews
    • Lançamentos
    • O que vêm por aí
    • Em Breve
    • Anúncios
    • Financiamento Coletivo
  • Jogos
    • Pesquisa
    • Todos os Jogos
    • Editoras
    • Domínios
    • Categorias
    • Temas
    • Mecânicas
    • Ranking
    • Board Games
    • RPG
    • +Rankings
    • Por Dentro
    • Ludozine
    • Análises
    • Dúvida de Regras
    • Aprenda a Jogar
    • Jogatinas
    • Ludopedia
    • Prêmio Ludopedia
    • Censo Ludopedia
    • Colaborar
    • Cadastro de Jogo
  • Comunidade
    • Fórum
    • Todos os fóruns
    • Tópicos Recentes
    • Últimas 24 horas
    • Listas
    • Todas as listas
    • Listas Mais Vistas
    • Mídias
    • Canais
    • Podcasts
    • Conteúdo
    • Grupos
    • Arquivos
    • Imagens
    • Videos
  • Mercado
    • Ludostore
    • Marketplace
    • Leilões
    • Todos os Anúncios
    • Quero Vender
    • Smart Trails
    • Todas as Categorias
    • Últimos Lançamentos

Minha Conta

Avatar

0
  • Usuário
  • Perfil
  • Coleção
  • Partidas
  • Partidas Pendentes
  • Badges
  • Chamados
  • Grupos
  • Canais
  • Edições
  • Seguindo
  • Meeps
  • Saldo Meeps
  • Atividades Meeps
Ver tudo
  • {{notificacao.dt_notificacao|dataHoraHuman}}
Ver tudo
  • {{mensagem.assunto}} ({{mensagem.resumo}})
    {{mensagem.usuario}} - {{mensagem.dt_mensagem|dataHoraHuman}}
Ver tudo
  • {{config.descricao}}
  • Como Comprador
  • Meu Mercado
  • Minhas Compras
  • Avaliações Pendentes
  • Reembolsos
  • Endereços
  • Como Vendedor
  • Minhas Vendas
  • Meus Anúncios
  • Meus Leilões
  • Pergunta não Respondidas
  • Aguardando Envio
  • Meu Saldo
Fale conosco Ajuda Sair da conta
  • Menu
  • Jogos
    • Lançamentos Nacionais
    • Ranking
    • Prêmio Ludopedia
    • Cadastrar um jogo
    • Pesquisa
    • Pesquisa Avançada
    • Editoras
    • Domínios
    • Categorias
    • Temas
    • Mecânicas
  • Canais
    • Últimas Postagens
    • Últimas Postagens - Inscritos
    • Canais
    • Canais - Inscritos
    • Meus Canais
  • Fórum
    • Fóruns
    • Tópicos Recentes
    • Tópicos que sigo
    • Últimas 24 Horas
    • Tópicos Não Lidos
    • Tópicos Favoritos
    • Criar um Tópico
  • Listas
    • Listas Recentes
    • Listas Não Lidas
    • Minhas Listas
    • Listas Favoritas
    • Criar uma Lista
  • Mercado
    • Ludostore
    • Meu Mercado
    • Anúncios
    • Leilões
    • Trocas
    • Criar um anúncio
    • Criar um Leilão
  • Vídeos
    • Todos os Vídeos
    • Análise
    • Customização
    • Entrevista
    • Evento
    • Jogatina
    • Regras
    • Unboxing
    • Subir um vídeo
  • Multimídia
    • Arquivos
    • Imagens
    • Subir Arquivo
    • Subir Imagens
  • Podcasts
    • Todos Podcasts
    • Últimos episódios
  • Grupos
    • Pesquisar um Grupo
    • Meus Grupos
    • Criar um Grupo
  • Partidas
    • Minhas Partidas
    • Cadastrar uma Partida
  • Sobre
    • Fale Conosco
  1. Fórum
  2. Análises
  3. Ticket to Ride Legacy: Lendas ...
  4. O Dilema dos Jogos Legacy

O Dilema dos Jogos Legacy

Ticket to Ride Legacy: Lendas do Oeste
  • iuribuscacio
    3134 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio27/12/23 14:23
    iuribuscacio » 27/12/23 14:23

    Rhapsody::

    Grande Iuri.
    Cara, vou falar de outros jogos, mas esses exemplos se aplicam perfeitamente ao Ticket to Ride.
    Não sei se você já teve contato com o Charterstone ou o Pandemic Legacy. Nesses casos, ambos prometem que você terá um jogo perfeitamente jogável após a campanha legacy, e eles não mentem. O grande problema é que a qualidade desse jogo pós-campanha não é 10% da emoção e qualidade da campanha legacy. Comprar um Pandemic Legacy já jogado, por exemplo, pra jogar simplesmente o Pandemic normal, é jogar dinheiro fora, já o Pandemic Legacy novinho é uma experiência bem legal. O jogo pós-legacy (isso vale pro Ticket to Ride também) literalmente deixa de utilizar diversos componentes e situações e regras bem legais da campanha legacy simplesmente porque não dá mais, fica uma sensação tipo, "puxa, na época da campanha foi muito legal quando fiz isso no mapa". E quando o jogo tem adesivos isso se agrava mais ainda, pois dependendo da forma que você colá-los, pode "arruinar" seus jogos pós-legacy, no Charterstone por exemplo, você pode construir construções e depois construir outras por cima, literalmente colando um adesivo em cima do outro, daí existem construções com efeitos legais e únicos que literalmente nunca mais vai ter se alguém cobriu ela na campanha, ou ao final da campanha você pode ter um tabuleiro onde carvão é um componente que vale muito a pena e dá pra fazer muito ponto, mas pegar barro e trigo não vai valer de nada porque não tem onde usar. No Ticket obviamente a regra não é essa mas o conceito de ter um "tabuleiro único pós-campanha" é o mesmo.

    andersondealm:: Joguei toda a campanha do TTR Legacy e acho que, com algumas adaptações em algumas partes desse jogo, tornaria totalmente possível rejogá-lo em modo campanha e com certeza ainda seria uma experiência incrível, mesmo sem o elemento surpresa. A questão é que ter elementos que são "destruidos" ao longo da campanha inviabiliza ter uma rejogabilidade exatamente igual, mas porque ao invés de furar, não pensar em um adesivo que possa ser tirado no final da campanha, enfim, da para adaptar e rejogar.


    Iero::
    Só uma correção. O Clank legacy 1 de 2019 já foi lançado com a ideia de ao final da campanha a pessoa ficar com um Clank que possa ser jogado, como se fosse um jogo base mais expansões.
    Entendo o que você fala sobre a ideia original do Legacy. Mas será que o fato de agora os jogos legacy estarem saindo com a opção ter um jogo completamente jogável ao final da campanha, não seria exatamente uma resposta a crítica (que acho justa) que você está fazendo?
    Posso falar do Clank Legacy com propriedade porque estou com um grupo terminando a campanha. Cada partida tem sido épica. E se pensar em questão de custo neste caso em específico, ao final ter o jogo base mais expansões seria quase o mesmo preço do legacy. Na verdade pelo preço do clank no Brasil pode até ser mais barato.
    Eu também abomino a ideia de destruir qualquer coisa de um jogo. Nunca destruí nenhum componente de um jogo legacy que joguei. Nunca anotei nada no jogo, sempre uso uma folha à parte para anotar o avanço da campanha. Sobre colar o adesivo, entendo e respeito a resistência, mas no caso do Clank pelo menos, faz todo sentido colar os adesivos. Porque a gente acaba colando em espaços vazios, literalmente se expande o jogo. Até remete um pouco a sensação de estar completando um álbum de figurinhas.
    Acho que seria um jogo interessante de você jogar para ter uma ideia dessa experiência. Conforme o jogo vai avançando, vai se adicionando componentes, desbloqueando novas regras, desbloqueando novos personagens e mecânicas. Fica até mais fácil de aprender as regras porque se vai aprendendo aos poucos.
    Enfim, acho que seria interessante se aprofundar mais no assunto para poder fazer uma crítica mais justa e não correr o risco de ter uma visão parcial e as pessoas acabarem criando uma resistência sem ter uma visão mais completa da questão.
    Não quero com isso de nenhuma forma desmerecer seu trabalho, que você sabe que sou grande admirador e leitor assíduo dos seus textos. Gostaria apenas de propor essa ponderação. No mais, concordo com quase tudo que você disse.
    Um grande abraço.


    Caros Rhapsody, andersondealm e Iero

    Meus camaradas, antes de mais nada quero deixar claro que não me senti nem atingido nem desmerecido de forma alguma pelos comentários de vocês. Como vocês sabem os meus artigos aqui no Ludopedia são ou informativos (especialmente a série Dica p/ Novos Jogadores), ou convites à reflexão, como é o caso desse último envolvendo os jogos Legacy. Portanto a ideia aqui é justamente fomentar o debate e confrontar pontos de vistas e entendimentos diferentes. Com isso eu acho que todo mundo aprende um pouco mais, tanto quem participa ativamente das discussões quanto quem apenas lê os comentários. E para isso a dialética e o embate de opiniões é fundamental, porque se todo mundo pensa exatamente da mesma forma, pouco se constrói além daquilo que já é consenso. 

    No caso do Clank Legacy sou forçado a reconhecer que não joguei, porque não curti muito o Clank original. Sei que é um jogaço, sem dúvida, mas por algum motivo que eu não sei explicar direito, não fui muito com a cara dele. Mas uma coisa interessante a respeito do comentário do Iero, é que se o Clank Legacy já se preocupava desde 2019 a contrariar a ideia original dos jogos Legacy, em torno da "experiência única", isso demonstra claramente que a crítica em relação à descartabilidade dos jogos Legacy é bem mais antiga do que eu imaginava. E ao que tudo indica, esse conceito (jogo normal pós-campanha Legacy) já vem ganhado força há algum tempo, principalmente quando uma das franquias de board games de maior sucesso, o Ticket to Ride adota essa postura. Levando isso em consideração acho que já dá para falar em uma tendência dos jogos Legacy a se distanciar e cada vez mais daquela ideia original de "experiência única".

    E vejam só como uma boa discussão respeitosa é saudável. De um lado Rhapsody relata que a questão do adesivo no Chaterstone é um problema porque, quando se cola um adesivo sobre o outro você inviabiliza a utilização posterior de elementos muito legais do jogo. Do outro lado Iero relata que no Clank Legacy a colagem dos adesivos não é um problema porque isso ocorre em espaços vazios, expandindo o jogo. Isso provavelmente decorre do fato do Chaterstone ser mais antigo (2017) e ainda estar apegado à ideia da "experiência única", enquanto que o Clank Legacy, mais novo (2019), já trazer a ideia do jogo pós-campanha. Daí a colagem de adesivos no primeiro ser mais problemática que a colagem de adesivos no segundo.

    Essa divergência, entre entendimentos desses dois jogos, entra justamente na questão levantada pelo andersondealm. Sinceramente, não vejo problema algum em colar um adesivo em um token de papelão e colocá-lo sobre o tabuleiro ao invés de colá-lo. Obviamente isso dá mais trabalho, especialmente no set-up de uma partida para outra, e apenas durante a campanha. Mas a outra alternativa (colar o adesivo no tabuleiro) me parece muito pior, especialmente nos jogos Legacy ainda baseados no conceito de experiência única. Se a colagem do adesivo no token for feita no Charterstone, por exemplo, o problema levantado pelo Rhapsody não aconteceria, e todos os elementos estariam disponíveis. Já no caso dos jogos Legacy mais recentes, que utilizam o conceito de jogo pós-campanha, como é o caso do Clank, isso talvez não fosse necessário.

    Mas aí entra outra questão interessante. Se mesmo nos jogos Legacy mais recentes, a ideia do adesivo colado em um token e não no tabuleiro for utilizada, e as condições do final de uma partida forem anotados em separado, os jogadores passarão a contar com novos cenários assimétricos, conferindo uma enorme rejogabilidade ao jogo. Com isso seria possível sempre retornar a uma determinado cenário do meio da campanha, e conforme ele se desenrolasse, seria gerado, ao menos em tese um novo cenário. Assim, em um exemplo para lá de genérico, o jogador X poderia jogar com o time azul durante a campanha e o jogado Y com o time vermelho. Após finalizada a campanha, esses jogadores poderiam retornar à partida 6 da campanha, mas com os times invertidos e jogar à partir daí. Nesse caso essa partida 6 talvez tivesse um desfecho diferente, criando as condições para um partida 7 alternativa, diferente da partida 7 da campanha original. 

    Sei que essa proposta acima pode parecer uma "viagem muito grande", e possivelmente ela não seria aplicável a todos os jogos Legacy, mas não consigo deixar de pensar que ela também poderia ser um caminho muito interessante. Isso sem falar que ela abre uma grande possibilidade de novas partidas, em jogos com um roteiro mais ou menos, definido que são os jogos Legacy. Na minha humilde opinião isso transforma um conceito de jogo que já é bom, em algo ainda melhor. 

    O que vocês acham a respeito?

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio 
      
          
         

    4
  • andersondealm
    5 mensagens MD
    avatar
    andersondealm28/12/23 17:47
    andersondealm » 28/12/23 17:47

    iuribuscacio::
    Rhapsody:::

    Grande Iuri.
    Cara, vou falar de outros jogos, mas esses exemplos se aplicam perfeitamente ao Ticket to Ride.
    Não sei se você já teve contato com o Charterstone ou o Pandemic Legacy. Nesses casos, ambos prometem que você terá um jogo perfeitamente jogável após a campanha legacy, e eles não mentem. O grande problema é que a qualidade desse jogo pós-campanha não é 10% da emoção e qualidade da campanha legacy. Comprar um Pandemic Legacy já jogado, por exemplo, pra jogar simplesmente o Pandemic normal, é jogar dinheiro fora, já o Pandemic Legacy novinho é uma experiência bem legal. O jogo pós-legacy (isso vale pro Ticket to Ride também) literalmente deixa de utilizar diversos componentes e situações e regras bem legais da campanha legacy simplesmente porque não dá mais, fica uma sensação tipo, "puxa, na época da campanha foi muito legal quando fiz isso no mapa". E quando o jogo tem adesivos isso se agrava mais ainda, pois dependendo da forma que você colá-los, pode "arruinar" seus jogos pós-legacy, no Charterstone por exemplo, você pode construir construções e depois construir outras por cima, literalmente colando um adesivo em cima do outro, daí existem construções com efeitos legais e únicos que literalmente nunca mais vai ter se alguém cobriu ela na campanha, ou ao final da campanha você pode ter um tabuleiro onde carvão é um componente que vale muito a pena e dá pra fazer muito ponto, mas pegar barro e trigo não vai valer de nada porque não tem onde usar. No Ticket obviamente a regra não é essa mas o conceito de ter um "tabuleiro único pós-campanha" é o mesmo.


    andersondealm::: Joguei toda a campanha do TTR Legacy e acho que, com algumas adaptações em algumas partes desse jogo, tornaria totalmente possível rejogá-lo em modo campanha e com certeza ainda seria uma experiência incrível, mesmo sem o elemento surpresa. A questão é que ter elementos que são "destruidos" ao longo da campanha inviabiliza ter uma rejogabilidade exatamente igual, mas porque ao invés de furar, não pensar em um adesivo que possa ser tirado no final da campanha, enfim, da para adaptar e rejogar.




    Iero:::
    Só uma correção. O Clank legacy 1 de 2019 já foi lançado com a ideia de ao final da campanha a pessoa ficar com um Clank que possa ser jogado, como se fosse um jogo base mais expansões.
    Entendo o que você fala sobre a ideia original do Legacy. Mas será que o fato de agora os jogos legacy estarem saindo com a opção ter um jogo completamente jogável ao final da campanha, não seria exatamente uma resposta a crítica (que acho justa) que você está fazendo?
    Posso falar do Clank Legacy com propriedade porque estou com um grupo terminando a campanha. Cada partida tem sido épica. E se pensar em questão de custo neste caso em específico, ao final ter o jogo base mais expansões seria quase o mesmo preço do legacy. Na verdade pelo preço do clank no Brasil pode até ser mais barato.
    Eu também abomino a ideia de destruir qualquer coisa de um jogo. Nunca destruí nenhum componente de um jogo legacy que joguei. Nunca anotei nada no jogo, sempre uso uma folha à parte para anotar o avanço da campanha. Sobre colar o adesivo, entendo e respeito a resistência, mas no caso do Clank pelo menos, faz todo sentido colar os adesivos. Porque a gente acaba colando em espaços vazios, literalmente se expande o jogo. Até remete um pouco a sensação de estar completando um álbum de figurinhas.
    Acho que seria um jogo interessante de você jogar para ter uma ideia dessa experiência. Conforme o jogo vai avançando, vai se adicionando componentes, desbloqueando novas regras, desbloqueando novos personagens e mecânicas. Fica até mais fácil de aprender as regras porque se vai aprendendo aos poucos.
    Enfim, acho que seria interessante se aprofundar mais no assunto para poder fazer uma crítica mais justa e não correr o risco de ter uma visão parcial e as pessoas acabarem criando uma resistência sem ter uma visão mais completa da questão.
    Não quero com isso de nenhuma forma desmerecer seu trabalho, que você sabe que sou grande admirador e leitor assíduo dos seus textos. Gostaria apenas de propor essa ponderação. No mais, concordo com quase tudo que você disse.
    Um grande abraço.



    Caros Rhapsody, andersondealm e Iero

    Meus camaradas, antes de mais nada quero deixar claro que não me senti nem atingido nem desmerecido de forma alguma pelos comentários de vocês. Como vocês sabem os meus artigos aqui no Ludopedia são ou informativos (especialmente a série Dica p/ Novos Jogadores), ou convites à reflexão, como é o caso desse último envolvendo os jogos Legacy. Portanto a ideia aqui é justamente fomentar o debate e confrontar pontos de vistas e entendimentos diferentes. Com isso eu acho que todo mundo aprende um pouco mais, tanto quem participa ativamente das discussões quanto quem apenas lê os comentários. E para isso a dialética e o embate de opiniões é fundamental, porque se todo mundo pensa exatamente da mesma forma, pouco se constrói além daquilo que já é consenso. 

    No caso do Clank Legacy sou forçado a reconhecer que não joguei, porque não curti muito o Clank original. Sei que é um jogaço, sem dúvida, mas por algum motivo que eu não sei explicar direito, não fui muito com a cara dele. Mas uma coisa interessante a respeito do comentário do Iero, é que se o Clank Legacy já se preocupava desde 2019 a contrariar a ideia original dos jogos Legacy, em torno da "experiência única", isso demonstra claramente que a crítica em relação à descartabilidade dos jogos Legacy é bem mais antiga do que eu imaginava. E ao que tudo indica, esse conceito (jogo normal pós-campanha Legacy) já vem ganhado força há algum tempo, principalmente quando uma das franquias de board games de maior sucesso, o Ticket to Ride adota essa postura. Levando isso em consideração acho que já dá para falar em uma tendência dos jogos Legacy a se distanciar e cada vez mais daquela ideia original de "experiência única".

    E vejam só como uma boa discussão respeitosa é saudável. De um lado Rhapsody relata que a questão do adesivo no Chaterstone é um problema porque, quando se cola um adesivo sobre o outro você inviabiliza a utilização posterior de elementos muito legais do jogo. Do outro lado Iero relata que no Clank Legacy a colagem dos adesivos não é um problema porque isso ocorre em espaços vazios, expandindo o jogo. Isso provavelmente decorre do fato do Chaterstone ser mais antigo (2017) e ainda estar apegado à ideia da "experiência única", enquanto que o Clank Legacy, mais novo (2019), já trazer a ideia do jogo pós-campanha. Daí a colagem de adesivos no primeiro ser mais problemática que a colagem de adesivos no segundo.

    Essa divergência, entre entendimentos desses dois jogos, entra justamente na questão levantada pelo andersondealm. Sinceramente, não vejo problema algum em colar um adesivo em um token de papelão e colocá-lo sobre o tabuleiro ao invés de colá-lo. Obviamente isso dá mais trabalho, especialmente no set-up de uma partida para outra, e apenas durante a campanha. Mas a outra alternativa (colar o adesivo no tabuleiro) me parece muito pior, especialmente nos jogos Legacy ainda baseados no conceito de experiência única. Se a colagem do adesivo no token for feita no Charterstone, por exemplo, o problema levantado pelo Rhapsody não aconteceria, e todos os elementos estariam disponíveis. Já no caso dos jogos Legacy mais recentes, que utilizam o conceito de jogo pós-campanha, como é o caso do Clank, isso talvez não fosse necessário.

    Mas aí entra outra questão interessante. Se mesmo nos jogos Legacy mais recentes, a ideia do adesivo colado em um token e não no tabuleiro for utilizada, e as condições do final de uma partida forem anotados em separado, os jogadores passarão a contar com novos cenários assimétricos, conferindo uma enorme rejogabilidade ao jogo. Com isso seria possível sempre retornar a uma determinado cenário do meio da campanha, e conforme ele se desenrolasse, seria gerado, ao menos em tese um novo cenário. Assim, em um exemplo para lá de genérico, o jogador X poderia jogar com o time azul durante a campanha e o jogado Y com o time vermelho. Após finalizada a campanha, esses jogadores poderiam retornar à partida 6 da campanha, mas com os times invertidos e jogar à partir daí. Nesse caso essa partida 6 talvez tivesse um desfecho diferente, criando as condições para um partida 7 alternativa, diferente da partida 7 da campanha original. 

    Sei que essa proposta acima pode parecer uma "viagem muito grande", e possivelmente ela não seria aplicável a todos os jogos Legacy, mas não consigo deixar de pensar que ela também poderia ser um caminho muito interessante. Isso sem falar que ela abre uma grande possibilidade de novas partidas, em jogos com um roteiro mais ou menos, definido que são os jogos Legacy. Na minha humilde opinião isso transforma um conceito de jogo que já é bom, em algo ainda melhor. 

    O que vocês acham a respeito?

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio 
      
          
         


    Eu acho totalmente factível e inclusive dentro da proposta do TTR Legacy, com algumas adaptações da casa, será possível adaptar para rejogar 1 ou outra parte da Campanha. [Spoiler] Tem algumas regras que são muito legais e duram apenas durante a campanha... mas da pra adaptar: ainda que se coloque adesivos, é possível ver o detalhe que fica por baixo; ou utilizar determinados conjuntos de regras com algumas adaptações não utilizando o material que vai ser eliminado durante a campanha. 

    1
  • Sergiordg
    92 mensagens MD
    avatar
    Sergiordg 28/12/23 19:12
    Sergiordg » 28/12/23 19:12

    O debate é otimo, só entrando pra dar um pitaco: acho genial o "método legacy" da campanha do Maracaibo.

    1
  • iuribuscacio
    3134 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio29/12/23 01:09
    iuribuscacio » 29/12/23 01:09

    Sergiordg ::O debate é otimo, só entrando pra dar um pitaco: acho genial o "método legacy" da campanha do Maracaibo.

    Caro Sergiordg

    Realmente o Maracaibo é um jogaço, as cartas de quest ou de história são muito legais. Pena que o jogo ficou com uma má reputação por conta da questão da qualidade inferior dos componentes produzidos nacionalmente. Não sou de passara pano para editora (Deus me livre e guarde de uma perversão dessas), mas eu até acho que não era para tanto. 

    A principal reclamação até onde eu me lembro era principalmente, o cuidado que se tinha de ter para destacar os tokens, porque o corte parece que não foi tão bem feito, e a leve variação na tonalidade do verso das cartas. Nada que não se resolvesse com uma dose extra de cuidado ao destacar os tokens, e com o bom e velho sleeve opaco. Eu me sinto até estranho dando razão dizendo isso, mas eu acho esse tipo de problema muito menos grave do que as verdadeiras atrocidades que eu vejo por aí. 

    Não é uma carta impressa errada, não é uma tradução equivocada, não é uma board mal alinhada, não é um tabuleiro mofado ou com a imagem errada. Apenas a qualidade não é a mesma que a edição importada, que sairia muito mais cara por conta das taxas e impostos escorchantes que nós temos. Isso é para você ver que eu não sou nenhum xiita que quer mais é que todas as editoras nacionais fechem, porque elas são todas "filhas do Coisa-Ruim". Por mais que doa reconhecer, na verdade as editoras nacionais de board games mais acertam do que erram, mas apenas o erros grosseiros, é que aparecem, distorcendo um pouco a realidade das coisas.

    No mais, que não me ouçam as más línguas,  mas considerando o que já pintou de erro absurdo por aí, que não foi consertado e ficou por isso mesmo, eu acho até que a questão da baixa qualidade dos componentes do Maracaibo, ficou barato para caramba. 

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    1
  • Rhapsody
    1665 mensagens MD
    avatar
    Rhapsody29/12/23 09:34
    Rhapsody » 29/12/23 09:34

    Sergiordg ::O debate é otimo, só entrando pra dar um pitaco: acho genial o "método legacy" da campanha do Maracaibo.

    Mas aí não é um legacy propriamente dito, é só uma campanha, nos mesmos moldes do Scythe: A Ascensão dos Fenris
    Tanto é que quem não quiser ler a historinha, anotar pontos, ir descobrindo as coisas e jogando os capítulos pode simplesmente abrir tudo de uma vez e jogar normal.

    2
  • iuribuscacio
    3134 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio29/12/23 15:13
    iuribuscacio » 29/12/23 15:13

    Rhapsody::
    Sergiordg ::O debate é otimo, só entrando pra dar um pitaco: acho genial o "método legacy" da campanha do Maracaibo.

    Mas aí não é um legacy propriamente dito, é só uma campanha, nos mesmos moldes do Scythe: A Ascensão dos Fenris
    Tanto é que quem não quiser ler a historinha, anotar pontos, ir descobrindo as coisas e jogando os capítulos pode simplesmente abrir tudo de uma vez e jogar normal.

    Caro Rhapsody

    Meu camarada, realmente você tem toda a razão. Eu acho inclusive que foi por isso que o Sergiordg colocou a expressão método legacy entre aspas. Certamente, em se tratando de uma campanha e de jogos Legacy, é fundamental que existam diversos cenários, jogados em uma sequência pré-determinada, e que o cenário anterior seja ligado ao cenário posterior, de modo que o resultado do primeiro influencie o início do segundo. 

    Se não fosse assim, praticamente todos os dungeon crawlers seriam Legacy, o que obviamente não é verdade.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio  

    1
  • Hamul
    15 mensagens MD
    avatar
    Hamul29/12/23 20:00
    Hamul » 29/12/23 20:00

    Iuri, só uma pequena correção ao seu texto. A primeira imagem está errada. A legenda fala que é do jogo Pandemic Legacy, porém a imagem é do TTR Legacy.

    Quanto ao tema do tópico em si, eu tenho um pé atrás com os jogos Legacy.

    Acho a ideia (o modo campanha, no caso) extremamente interessante, porém não acho legal ter que destruir (seja literal ou colocando um adesivo) os componentes do jogo. Já basta termos que pagar um valor caro pelo jogo, ainda vou precisar "destrui-lo"? Não, obrigado.

    0
  • iuribuscacio
    3134 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio29/12/23 20:59
    iuribuscacio » 29/12/23 20:59

    Hamul::Iuri, só uma pequena correção ao seu texto. A primeira imagem está errada. A legenda fala que é do jogo Pandemic Legacy, porém a imagem é do TTR Legacy.

    Quanto ao tema do tópico em si, eu tenho um pé atrás com os jogos Legacy.

    Acho a ideia (o modo campanha, no caso) extremamente interessante, porém não acho legal ter que destruir (seja literal ou colocando um adesivo) os componentes do jogo. Já basta termos que pagar um valor caro pelo jogo, ainda vou precisar "destrui-lo"? Não, obrigado.

    Caro Hamul

    Rapaz, que mancada a minha! Muito obrigado pelo alerta, e a imagem já foi trocada pela correta.

    No mais eu concordo contigo. Desde o surgimento dos jogos Legacy, essa história de destruir componente ou colar adesivo sempre me incomodou bastante. Mesmo que a ideia fosse jogar uma vez só (e no início era assim que os Legacy eram encarados), essa ideia de rasgar ou colar alguma coisa definitivamente, sempre me pareceu de uma violência e de um consumismo incabíveis e sem o menor sentido.

    Por isso, até hoje eu defendo, vai jogar um jogo Legacy, ao invés de rasgar a carta, deixa ela quietinha lá dentro da caixa do jogo sem incomodar ninguém. AO invés de colar o adesivo no tabuleiro, cola em um pedaço de papelão e coloca sobre o local indicado. Se ao final da campanha você achar que nunca mais vai querer jogar o jogo novamente, venda ou dê de presente para alguém. 
     
    No caso desse novo Ticket to Ride Lendas do Oeste, como foi dito nos comentários anteriores, aparentemente a colagem dos adesivos é tranquila, porque eles apesar de muitos, entram sempre em áreas vazias do tabuleiro, mas mesmo sem sendo sou forçado a concordar que mesmo interferindo muito pouco essa prática ainda me incomoda bastante.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri

    2
  • Sergiordg
    92 mensagens MD
    avatar
    Sergiordg 29/12/23 21:50
    Sergiordg » 29/12/23 21:50

    Rhapsody::
    Sergiordg ::O debate é otimo, só entrando pra dar um pitaco: acho genial o "método legacy" da campanha do Maracaibo.

    Mas aí não é um legacy propriamente dito, é só uma campanha, nos mesmos moldes do Scythe: A Ascensão dos Fenris
    Tanto é que quem não quiser ler a historinha, anotar pontos, ir descobrindo as coisas e jogando os capítulos pode simplesmente abrir tudo de uma vez e jogar normal.

    É. Referi-me apenas ao método de modificar o mapa, mas sem destruí-lo, possibilitando inclusive depois vender o jogo totalmente íntegro.

    2
  • Sergiordg
    92 mensagens MD
    avatar
    Sergiordg 29/12/23 23:08
    Sergiordg » 29/12/23 23:08

    iuribuscacio::
    Sergiordg ::O debate é otimo, só entrando pra dar um pitaco: acho genial o "método legacy" da campanha do Maracaibo.

    Caro Sergiordg

    Realmente o Maracaibo é um jogaço, as cartas de quest ou de história são muito legais. Pena que o jogo ficou com uma má reputação por conta da questão da qualidade inferior dos componentes produzidos nacionalmente. Não sou de passara pano para editora (Deus me livre e guarde de uma perversão dessas), mas eu até acho que não era para tanto. 

    A principal reclamação até onde eu me lembro era principalmente, o cuidado que se tinha de ter para destacar os tokens, porque o corte parece que não foi tão bem feito, e a leve variação na tonalidade do verso das cartas. Nada que não se resolvesse com uma dose extra de cuidado ao destacar os tokens, e com o bom e velho sleeve opaco. Eu me sinto até estranho dando razão dizendo isso, mas eu acho esse tipo de problema muito menos grave do que as verdadeiras atrocidades que eu vejo por aí. 

    Não é uma carta impressa errada, não é uma tradução equivocada, não é uma board mal alinhada, não é um tabuleiro mofado ou com a imagem errada. Apenas a qualidade não é a mesma que a edição importada, que sairia muito mais cara por conta das taxas e impostos escorchantes que nós temos. Isso é para você ver que eu não sou nenhum xiita que quer mais é que todas as editoras nacionais fechem, porque elas são todas "filhas do Coisa-Ruim". Por mais que doa reconhecer, na verdade as editoras nacionais de board games mais acertam do que erram, mas apenas o erros grosseiros, é que aparecem, distorcendo um pouco a realidade das coisas.

    No mais, que não me ouçam as más línguas,  mas considerando o que já pintou de erro absurdo por aí, que não foi consertado e ficou por isso mesmo, eu acho até que a questão da baixa qualidade dos componentes do Maracaibo, ficou barato para caramba. 

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    Caro Iuri:
    Gosto muito desse jogo.
    Acho realmente que oa tokens poderiam ser melhores, são foscos (e toscos) demais. E o mapa poderia ter melhor resolução. Mas fora isso, foi de boas. Eles até repuseram para todos uma carta errada. O verso das cartas não influencia muito, visto que são centenas, e se colocar sleeves, aí então que nem se nota mesmo.
    Mas devemos sempre cobrar a melhor qualidade sim. Ainda mais em produtos que não são baratos.
    Abraço.

    1
Responder
  • 1
  • 2(current)
  • 3
  • 4
  • 5
Ticket to Ride Legacy: Lendas do Oeste - O Dilema dos Jogos Legacy
  • Logo Ludopedia
  • LUDOPEDIA
  • Ludopedia
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Apoiador
  • Mídia Kit
  • API
  • LudoStore
  • Acesso a Loja
  • Leilões
  • Meeps - Cashback
  • Quero Vender
  • Ajuda
  • Políticas
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
  • Devolução e Reembolso
  • Redes Sociais
  • Mee - Mascote da Ludopedia
LUDOPEDIA COMERCIO LTDA - ME | CNPJ: 29.334.854/0001-96 | R Dr Rubens Gomes Bueno, 395 - São Paulo/SP | contato@ludopedia.com.br

Este site utiliza cookies, conforme explicado em nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com as condições.