Sobre o pessoal que quer que "fale mal de um jogo", ao meu ver entra no ditado popular "quem desdenha quer comprar", eu imagino que o grosso desse pessoal quer muito comprar o jogo, o verme do consumismo, mas como o espaço e a grana são limitados, a pessoa quer achar defeitos pra justificar a não compra. Como na fábula a raposa e as uvas, nem queria mesmo, essas uvas estão verdes.

Resumo desse episódio: a gente não pode falar negativamente sobre nada, vamos abraçar uma árvore e cantar uma musica de amor.

bmaster::Resumo desse episódio: a gente não pode falar negativamente sobre nada, vamos abraçar uma árvore e cantar uma musica de amor.

Realmente não era essa a intenção, se por algum motivo possa ser interpretado dessa forma, preciso corrigir isso aqui, pq existe uma diferença entre não poder e não querer. A ideia do episódio era comentar o que acontece quando uma crítica é feita e como os diferentes participantes da comunidade reagem. Se vc fala mal de um jogo que alguém gosta muito, principalmente dependendo de como vc expõe isso, eventualmente alguém vai se sentir na necessidade de tentar diminuir a sua opinião, ainda mais se for um jogo famoso, um top X do BGG ou da Ludopedia. Se vc fala bem de um jogo que alguém odeia, o mesmo pode acontecer. Estou a anos fazendo isso e semanalmente a gente lida com esse tipo de questão. Faz parte do processo, a questão é como vc lida com isso, ou como a comunidade lida ou mesmo as editoras.
Hoje mesmo uma apoiadora mostrou uma situação de um grupo de jogos da cidade em que a pessoa foi rapidamente oprimida por simplesmente falar que queria jogar War e receber várias respostas sobre como os board games modernos são melhores e jogar War é perda de tempo. Para aquela pessoa pode não ser, por mais que vc não goste, n significa que vc precisa diminuir o gosto dos outros, com certeza isso pode afastar aquela pessoa, ou até pegar birra dos tais jogos modernos (já vi isso acontecer e não foi uma única vez). Esse comportamento sem dúvida é muito mais presente online, raramente eu vejo isso acontecer olho no olho pq na internet é muito fácil largar um comentário irresponsável sem considerar a opinião alheia.
Da mesma forma, existe também uma diferença entre priorizar conteúdo e fazer com que qualquer coisa pareça boa simplesmente pra agradar as editoras. Não é esse o nosso perfil, de aceitar qualquer coisa e de falar de qualquer coisa, a gente escolhe os jogos que vai falar e sempre que existe um problema ou questão com o jogo a gente expõe o que a gente achou no episódio. Um erro é um erro, fato é fato. E se a gente não gosta do jogo, isso vai aparecer em algum momento no podcast pq a cada 100 jogos eu tenho feito um episódio falando de tudo o que a gente jogou, inclusive os top invertidos. Daqui duas semanas deve sair um que tiveram alguns jogos que eu odiei e comentei da mesma forma. Mas essa é só a minha opinião, pode nem ser a opinião da Carol que grava sempre comigo e também não ser a dos convidados, é apenas um ponto de vista. Mas espero que tenha esclarecido que não, não é pra abraçar árvore e cantar música de amor, até pq tá ai um gênero musical que não casa nada comigo, "Romantic Love Songs Compilation Vol 129" nem bater palma pro por do sol e mandar um gratidão kkkk

Sobre esse Cast eu só vou falar uma coisa,Gusta,..

Chame esses caras novamente, por favor! São dois seres humanos excepcionais , a gente precisa tá perto de gente assim

Eu de fato acho que partilhar experiências negativas humaniza o criador de conteúdo.  Por mais que eu curta bastante o viticulture eu acho muito interessante escutar a opinião contrária. Mesmo quando se critica um jogo que você ama, por mais que haja um incômodo emotivo e nem todo mundo saiba lidar com isso, um ponto de vista oposto permite tirar o jogo do pedestal e reavalia-lo. O jogo pode subir ou cair no conceito do ouvinte, mas essa avaliação é preciosa pra todas as partes, inclusive para o hobbie como um todo. Uma das coisas mais legais que eu vejo na opinião  da Carol é  o descompromisso em venerar jogo a ou b. Pelo q me lembro já vi criticas ao Brass vindo dela e acho louvável uma opinião  assim. Diversifica os pontos de vista sobre determinado jogo.

 Entendo o argumento que o mercado brasileiro ainda não está pronto para um criador de conteúdo falando mal de um jogo, tanto pelo lado da editora quanto pelos ouvintes, mas ouvir um criador independente sempre falando bem de todos os jogos me gera indiferença de um criador de conteúdo  que trabalha na Galápagos. É obvio q o criador da empresa não vai questionar o produto da marca. 

O argumento de que o criador de conteúdo independente negocia que jogos receberá não ameniza o processo pois esse crivo não é percebido pelo público. Não  acho fácil a vida de criador de conteúdo, principalmente do iniciante, mas, quando a grande maioria das reviews são extremamente positivas isso gera sim uma desconfiança no público (pelo menos em parte dele) sobra a validade daquela opinião. 

Adorei o episódio. 

Não me incomoda falarem bem de um jogo que eu não gosto. Mas me incomoda muito quando destratam e faltam com respeito com um jogo que amo. É muita falta de educação e de noção dessas pessoas. 

Infelizmente, tem uma galera que quer review negativo que faz muito barulho e zum zum zum, mas acredito ser uma minoria. 

Vai uma dica pra quem quer ver review negativo : abre o bgg, escolhe o jogo, abre a aba reviews e filtra por nota com comentários. De preferência nota 5 a 6. Ali você vai ver motivos pelo quais as pessoas não gostaram do jogo, que podem te incentivar a não comprar o jogo. 

Eu acredito que às vezes o cara que expressa uma opinião negativa se sente fazendo um serviço de utilidade pública, como se estivesse, com as melhores intenções, alertando alguém sobre um jogo ruim ou um ou mais problemas específicos do que quer que seja, mas é problemático do mesmo jeito.

A coisa de defender o jogo como se fosse filho pra mim denota imaturidade, aliás, defender quase qualquer coisa que não seja seu filho como se fosse um filho!

Nossa! Os convidados deste episódio choram demais, ô loco! kkkkk
Foi até engraçado.

aldmdrummond::Eu de fato acho que partilhar experiências negativas humaniza o criador de conteúdo.  Por mais que eu curta bastante o viticulture eu acho muito interessante escutar a opinião contrária. Mesmo quando se critica um jogo que você ama, por mais que haja um incômodo emotivo e nem todo mundo saiba lidar com isso, um ponto de vista oposto permite tirar o jogo do pedestal e reavalia-lo. O jogo pode subir ou cair no conceito do ouvinte, mas essa avaliação é preciosa pra todas as partes, inclusive para o hobbie como um todo. Uma das coisas mais legais que eu vejo na opinião  da Carol é  o descompromisso em venerar jogo a ou b. Pelo q me lembro já vi criticas ao Brass vindo dela e acho louvável uma opinião  assim. Diversifica os pontos de vista sobre determinado jogo.

 Entendo o argumento que o mercado brasileiro ainda não está pronto para um criador de conteúdo falando mal de um jogo, tanto pelo lado da editora quanto pelos ouvintes, mas ouvir um criador independente sempre falando bem de todos os jogos me gera indiferença de um criador de conteúdo  que trabalha na Galápagos. É obvio q o criador da empresa não vai questionar o produto da marca. 

O argumento de que o criador de conteúdo independente negocia que jogos receberá não ameniza o processo pois esse crivo não é percebido pelo público. Não  acho fácil a vida de criador de conteúdo, principalmente do iniciante, mas, quando a grande maioria das reviews são extremamente positivas isso gera sim uma desconfiança no público (pelo menos em parte dele) sobra a validade daquela opinião. 

Que comentário perfeito.

Sem falar que comentar e justificar pontos que não gostou de um jogo, não é "falar mal" dele. O problema está na generalização.

Realmente não vejo sentido em um criador de conteúdo fazer um conteúdo que seja só cornetada, crítica negativa e descascação de um jogo, mas a opinião sincera, ressaltando TAMBÉM os aspectos que não curtiu no produto/jogo, é muito válida sim. Até pouco tempo atrás isso era bem raro, mas tem mudado.

Produtores de conteúdo, editoras etc também se moldam ao que os seus espectadores e clientes desejam, e não absolutamente o contrário. É uma dinâmica complexa.