reaba::É impressão minha ou essa foi uma adaptação dos auto chess (TFT e BG) para os tabuleiros?

Se foi, falharam miseravelmente. Nos auto chess o jogador tem um controle na administração dos recursos, no deck build, na evolução e posicionamento das peças.
Nesse aqui parece que a maior parte do jogo é só virar carta.

Healfull::Acha que jogar com três cartas na mão ao invés de só ir virando na sorte e repondo até três, se possível, quando a mão atual acabar melhoria este aspecto sorte do jogo? Ou acabaria estragando a experiência?

Acho que vai ficar chato. 

Eu já joguei bastante o challengers, a ideia é trabalhar a sorte montando um bom deck, sempre removendo as cartas certas. Um bom deck consegue vencer bastante, ainda que não vença a partida sempre, mas nesse caso ele perderia pra outro bom deck (por enquanto joguei mais de 10 vezes, pra ter uma ideia).

É claro que tem sorte, isso faz parte do jogo. Se uma carta só é boa quando ela vem em um momento X, é um risco, esse risco é o jogo.  

Pra quem já jogou Quacks of Quedlinburg, o Challengers é a mesma experiência no que diz respeito a sorte, no Quacks você gasta muito dinheiro em ingredientes que só são fortes se forem comprados depois de outros ingredientes, então comprar no momento errado (ou não comprar nunca) vai ser frustrante sim, mas é isso faz parte da identidade do jogo, quem fica chateado com isso não tem o perfil do jogo, ai acho melhor simplesmente ignorar e comprar outro (e o mesmo vale para o Challengers). 

A Única coisa que vc faz nesse jogo é selecionar as cartas, de resto ele e um puro simulador que vc n faz nada e só observa o jogo rodar sozinho , cruzes kkk , vc não ter controle das suas jogadas matou completamente esse jogo ... até entendo quem defenda e diga que era pra ser assim mesmo , mas , qual a graça de jogar isso =/ prefiro jogar qlq outra coisa do que assistir o jogo se auto jogando ... ahh ele ainda precisa das nossas mãos pra passar as cartinhas no duelo rsrsrs .

ProFessoR30::Uma dúvida: antes da revelação das cartas para disputa da bandeira, o deck do jogador é embaralhado e vira uma carta na sorte ou o jogador organiza como preferir (no estilo ação programada)?

Após embaralhar. Vc compra as carta do seu deck na sorte!

Hiei::A Única coisa que vc faz nesse jogo é selecionar as cartas, de resto ele e um puro simulador que vc n faz nada e só observa o jogo rodar sozinho , cruzes kkk , vc não ter controle das suas jogadas matou completamente esse jogo ... até entendo quem defenda e diga que era pra ser assim mesmo , mas , qual a graça de jogar isso =/ prefiro jogar qlq outra coisa do que assistir o jogo se auto jogando ... ahh ele ainda precisa das nossas mãos pra passar as cartinhas no duelo rsrsrs .

Tem várias cartas que você manipula o baralho. "olhe as 3 primeiras cartas do seu deck e as coloque em ordem", "peque as 2 primeiras cartas do seu deck e coloque uma no topo e uma abaixo do deck" e assim por diante. São inclusive as cartas que eu mais uso, justamente porque ter algum controle da ordem das cartas é uma boa vantagem. 

Tinha conhecido no BGA e digo que presencial é bem melhor.
É um jogo que cumpre bem o que se propõe e é isso: um torneio rápido e descontraído. A sorte está ali para dar chance aos novatos e equilibrar as coisas.
Se vc souber entrar no feeling do jogo que é um torneio e vc tem que acumular mais pontos, que vai enfrentar de novo aquele amigo pra quem vc perdeu e tentar uma revanche, que vai tentar se manter ganhando, ele será divertido e terá emoção.
Mas se ao jogar já vai pensar que vai só virar cartas e não terá como montar sua "estratégia vitoriosa" e poderá perder por isso, pois a compra de cartas é na sorte, vai se frustrar mesmo.

O jogo está justamente na construção do baralho e ver no que acontece, é como ser o técnico de um time.
O que é melhor, adicionar mais cartas baixas ou uma carta mais alta? 
Retirar ou não cartas do baralho?
Qual a chance da carta sair?
Se eu deixar meu deck mais variado pode ser que não tenha espaço no banco, porém se deixar curto pode ser que perca por falta de cartas...
Tem algumas decisões interessantes em um jogo que é um torneio dentro do tempo de uma partida comum e isso é legal.
Tem sorte? Tem. Devo dizer que gosto demais de sorte em jogos e entendo a proposta desse aqui. Não acho que seja o caso onde a sorte estrague o jogo, acho que é uma das partes gostosas deste aqui.
Claro que pode não agradar a todos mas vai agradar a muitos grupos que buscam um party/familiar. Consigo ver torneios divertidos nas casas das pessoas e acho que por isso ganhou o prêmio, existe uma inovação aqui. Ai rola a discussão, é Spiel ou Kenner? Bom, um Party pode ser um Party para experientes? Acho que sim. Por exemplo Capitão Sonar, pra mim é um Party Game que só jogo com mais experientes...
Dê uma chance a ele, pode ser que se divirta.

Hoje colocamos esse jogo na mesa. Os jogadores basicamente escolhem algumas cartas e ficam assistindo o jogo acontecer com pouquíssimas interações. E o pior que ainda tem que ficar tocando de lugar toda hora. De forma unânime todos decidiram abandonar o jogo na metade, ninguém da mesa gostou. 

reaba::É impressão minha ou essa foi uma adaptação dos auto chess (TFT e BG) para os tabuleiros?

Não é impressão é exatamente isso. Os autores mesmo falam isso.
Eu tô apaixonado nesse jogo. À primeira vista, parece bobo e que ele se joga sozinho, mas não é bem assim.
As decisões na hora de montar o baralho são importantes. O jogo não é só sorte, não é só escolher qualquer carta pro baralho e torcer.
Tem que saber a hora certa de incluir e remover cartas, bem como qual nível do baralho escolher entre as rodadas.
Além disso, há cartas que tanto te dão maiores decisões (como trocar a ordem das cartas do seu baralho) ou que atacam o baralho do oponente, te dando a decisão de escolher cartas a retirar do banco dele.
Obviamente é um jogo leve, então a sorte é bem presente sim, o que eu achei divertido também, fazendo com que não exista uma estratégia 100% vencedora e desbalanceada. Cada campeonato é completamente diferente do outro.
Recomendo quem tá na dúvida jogar umas partidas no BGA. Viciei nele, haha.