Eu jogo errado até aprender o certo.

Eu acho massa a liberdade! Pois ela nos deixa leves. Mas tambem aprecio a genialidade e o esforço de quem criou e fez milhares de testes pra fazer um jogo rodar redondo. Pessoalmente prefiro ser fiel as regras. Sou autista e tenho tdah. Me manter fiel as regras me ajuda a explorar melhor o jogo. Mas o importante é voce estar bem e feliz com quem estiver jogando. Se amanha fosse o ultimo dia, como voce jogaria seu jogo? Essa resposta é a que importa. Porque no fim de tudo, nao é sobre jogos, é sobre pessoas, relacionamentos. Harvard publicou que o fator que mais impacta felicidade, no estudo prospectivo mais longo da humanidade, é a forma como nos relacionamos com as pessoas ao nosso redor. Deus abencoe

Prefiro jogar certo, dessa forma minha experiência e opinião sobre o jogo são baseados no que o designer está propondo e o também mais proxima do que as outras pessoas estão experimentando. Se um jogo foi feito pra ser difícil, não gosto de deixar fácil, já no caso oposto acho mais interessante fazer um ajuste DIY, dependendo do cenário. 

Não sou contra mudar as regras, mas eu prefiro jogar com elas certas, mas as vezes encontramos variantes divertidas. Eu mesmo já fiz uma variante para o Entre Linhas e ela é a única forma que eu jogo hoje, mas quando quero apresentar para pessoas novas eu sempre mostro o jogo original antes. 

Aqui House Rule só existe se a gente tiver certeza que não vai afetar o balanceamento do jogo. É muito raro a gente adicionar regra ou jogar de jogar diferente do manual. Não pq eu sou um nerd de regras (cof cof), mas pq eu quero ter a experiência que foi pensada e refinada.

Tendo dito isso, eu acho que uma vez que você comprou o jogo, você pode jogar como preferir e como te fizer feliz!

Abraços,
Lorenzo.

Na minha opinião, o mais importante é a DIVERSÃO. Se você está jogando conforme as regras e está gostando, muito bem! continue assim. No entanto, tem jogos que são frustrantes demais ou chatos quando seguimos todas as regras. Neste caso, eu modifico o que eu acho necessário para que se torne divertido e emocionante.

Eu sou totalmente do time da diversão. Se você gosta de um jogo mas tem um aspecto que incomoda você ou seu grupo, não vejo porquê não tentar fazer algo a respeito. 

E muitas vezes existem coisas que incomodam muita gente e já existem variantes incríveis por aí. E isso acontece porque algumas coisas não são pegas no playtest, mas depois do lançamento e milhares de partidas, começam a aparecer algumas questões.

Hummmm... engraçado... eu sou adepto dos dois casos. Sempre testamos o jogo no seu original primeiro. Se ele me envolve e diverte... ao seguimos as regras e o desafio proposto no seu original. Porém... se após testar o game a gente sentir que algo está fora, contra intuitivo ou mesmo travando a diversao... a gente muda sem medo de ser feliz.

Acho que o propósito do hobby é entreter, e se isso não está sendo cumprido por determinado jogo vc pode ou jogar outro jogo ou adequar o jogo ao seu gosto. Eu não sou adepto de muitas house rules, mas tem jogos em que isso se faz necessário (normalmente pq o jogo é muito bom, mas algum detalhezinho incomoda).

Eu prefiro jogar certo, mas tem jogos que sugerem essa liberdade nas próprias regras. 

No jogo Final Girl, quando existe alguma dúvida sobre como resolver uma regra que dá margem para mais de uma opção, tipo "para que lado mover o assassino", eles sugerem você definir e escolher entre: 1) a decisão que mais favorece o jogador 2) a decisão que mais dificulta para o jogador 3) a decisão mais temática, ou seja, a que mais parece provável que aconteceria num filme de terror. 

Quem gosta de regras mas rígidas acha essa uma solução porca, mas eu me divirto com o jogo. Acho que como vim do rpg esse tipo de decisão não me choca. A regra de ouro do RPG é que a diversão deve estar acima das regras.