A resposta curta: Acquire, pelo menos por enquanto.
Apesar de ser mais longo, ainda acho que fornece uma experiência um pouco melhor e mais agressiva, principalmente se considerar a alteração feita nessa última edição. Minhas últimas partidas de Big Boss foram mais rápidas e em quase todas já era possível perceber quem estava ganhando (e seria impossível de bater) já no meio da partida.
Na resposta mais completa:
É uma experiência incrível ver um Kramer, ainda pré-El Grande, pegar e desmontar um clássico. Ele tenta resolver alguns 'problemas' do jogo - fica aparente pros veteranos do Acquire já na primeira partida, mas ao mesmo tempo aparecem outras características que podem incomodar quem não está acostumado com jogos mais antigos.
Cabem ambos na coleção e quem curte um deve curtir o outro.
Vale lembrar que, diferente dos jogos de commodites, mercado ou especulação - como por exemplo o Tulip Bubble, que saiu por aqui, o Acquire/Big Boss são jogos de avaliação em investimento: com as informações fornecidas pelas suas peças/cartas e pelas jogadas dos oponentes você tenta prever qual empresa vale investir no começo do jogo, qual será comprada por outra (e com isso trazer um dinheiro essencial pra continuar a partida) e qual será uma empresa valiosa ao final de jogo, que não trouxe dividendo durante a partida mas tem valor de impacto na pontuação final.
Mesma ideia, mesma essência, mas um tanto diferentes.
Nunca digo não pra jogar ou ensinar qualquer um dos dois e carrego o Acquire sempre comigo nos eventos. Só me chamar pra uma partida!