Victor::Eu comentarei rapido porque estou na rua no momento, por isso dois pontos:
- Nao considero Rialto leve, mas entre médio e médio-leve. In the year considero médio.
- Esse trecho fez meu rim doer rsrs: "Dragon é um livro aberto em que vc precisa otimizar a sequencia de suas ações para ganhar o máximo possível da salada de pontos, com quase ou nenhuma surpresa, imprevisto ou interação entre os jogadores".
Falando como veterano de In the Year, a marcaçao entre jogadores é importantissima em partidas mais competitivas. Prestar atencao na composicao de trabalhadores, na trilha de iniciativa e quantidade de dinheiro/arroz/fogos de oponentes é crucial, assim como obter e/ou negar/encarecer açoes para o oponente (lembrando que o dinheiro nao é exatamente abundante). A escolha de certas acoes ou de trabalhadores (para modificar a ordem de iniciativa ou para negar o ultimo trabalhador experiente ligado a um evento) pode influir *muito* em sua estrategia, podendo exigir sim adaptacao. A diferença é que cabe aos seus adversarios promover essa adaptacao, que considero bem mais interesssante do que o fator de imprevisibilidade do jogo em si.
Considero muito injusto reduzir o In the year como funçao de maximizacao de pontos de vitoria sem considerar particularmente o impacto dos seus adversários
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Justo. Concordo que minha opinião sobre o jogo talvez tenha sido feita sem o conhecimento necessário, mas avisei que tinha poucas partidas.

Mas, mesmo com poucas partidas, mantenho minha humilde opinião que é um jogo sem muitas surpresas e com baixa interação entre jogadores, e tentarei explicar melhor:
1) quase ou nenhuma surpresa: todos os eventos, e a ordem deles, são de conhecimento público no início do jogo. Única surpresa é o agrupamento das ações a cada rodada. Que eu me lembre, só.
2) interação entre jogadores: escolha dos trabalhadores no setup inicial e escolha das ações. Que eu me lembre, só.
Prestar atenção no andamento do jogo e na situação dos jogadores (no caso, trilha de iniciativa, quantidade de recursos, etc), não me parece que seja algo que eu classificaria como interação, é uma mera consequência de qualquer jogo competitivo. Não consigo pensar um jogo competitivo que esse tipo de coisa não esteja presente, seja "marcar" o adversário e tentar descobrir o que ele está tramando, seja dificultar a vida dele de todas as formas possíveis. Acho isso extremamente normal e básico para qualquer jogo. Mas, novamente, é apenas minha opinião.
O agrupamento (e o encarecimento) da ação e a escolha (escassez) de trabalhadores ao longo do jogo, são sim eventos que exigem adaptação de estratégia mas, acho isso muito pouco, em especial quando comparamos com o universo de jogos que temos disponível. Assim, relativamente, no universo de jogos, eu diria sim que o Dragon realmente tem poucas surpresas.
Por último, pode ser meu jeito de escrever, provavelmente é, dado que no mesmo fórum mais de uma pessoa parece achar que minhas palavras e opiniões são ríspidas ou agressivas, mas não tive intenção alguma de cometer injustiças ou ofensas. Se você sentiu isso, me desculpe.
Não acho que é o caso dessa discussão, dado que vc é um dos gurus aqui da Ludo, assim como o DWilliam, e eu já vários comentários seus em outros posts e sempre gosto muito do que eu leio mas, dado que estou pedindo desculpas duas vezes nesse mesmo post, se me permite, não acho que quando a gente escreva um simples comentário aqui na ludo, num fórum informal, a escrita precise ter todo esse cuidado, pisar em vidros, ser sensível e ter medo do peso das palavras. É apenas uma opinião, um comentário, ninguém tá ofendendo ninguém, falar mal de um jogo não é nada d+, talvez seja melhor tentar interpretar as coisas de forma mais leve e descontraída. Novamente, é apenas minha humilde opinião.