Fico até feliz em saber que em outras cidades as luderias realmente funcionam como espaços onde as pessoas que não têm grupo têm a oportunidade de conhecer novos jogos.
Visitei uma luderia aqui em Manaus uma única vez, antes da pandemia. Convidei um colega para ir junto comigo mas, como ele não se interessou, fui sozinho. Rapidamente descobri que não fazia sentido visitar um espaço desses desacompanhado. O lugar estava cheio de gente, as mesas ocupadas. Mas cada um ocupado com o seu próprio jogo. Percebi que eu estava sobrando. Pedi um sanduíche, dei uma volta pelos corredores, dei uma olhada na prateleira, troquei umas palavras com o atendente, e fui embora! Não tinha o que fazer ali. Ficar espiando a jogatina dos outros, se eu estivesse disposto a tanto, só faria com que eu recebesse uns olhares interrogativos como que dizendo: quem é esse esquisito que está nos incomodando?
Então fui embora. E nunca mais voltei. Depois disso houve a pandemia, um longo intervalo, e quando voltei a pesquisar os lugares disponíveis em Manaus, descobri que o mercado aqui recuou de forma bem forte. Tudo que havia fechou. Sobraram umas micro lojas. Que não são exatamente luderias.
Dessa minha única experiência, a impressão que eu tive de visitar um lugar desses sozinho foi a pior possível. Que bom que para outros têm funcionado.