Não ter modo solo não tem nada a ver com qualidade do design de um jogo. Patrick e André já explicaram aqui os motivos artísticos para não criar um modo solo pro Bom do Videogame, e você ponderou com um argumento comercial ("isso aqui é uma indústria"). Deixa eu dar um argumento comercial então.
Criar um modo solo exige tempo e investimento, pois em muitos casos, é quase como criar outro jogo. A editora precisa remunerar o autor, ou um freelancer (como o Turczi), para criar esse modo solo. Ninguém trabalha de graça.
No caso do Bom do Videogame, que tem uma produção quase independente, fazer um modo solo significa deixar de dedicar tempo à criação de uma expansão ou até de outro jogo.
Será que o número de cópias vendidas a mais compensa o investimento da editora ou a dedicação extra dos designers?
Pra muito jogo pode compensar, mas pro TI4, Kingdomino, Power Grid, Food Chain Magnate, Tikal, não compensou. Estão 2 degraus abaixo também?
O jogo não se adequar às suas necessidades não tem a ver com a qualidade do seu design.
E mesmo que o jogo não fosse bom, daí a derivar que o game design nacional está abaixo do internacional é um salto quântico. 2 anos atrás, tivemos um autor nacional nomeado ao Spiel des Jahres. World Wonders, Brazil, Comic Hunters, Paper Dungeons, Sheriff of Nottingham, Masmorra (que inclusive é do Patrick tb), boa parte dos jogos da CMoN, todos fizeram sucesso enorme lá fora, todos de autores nacionais.
Comparar o Brasil com o resto do mundo inteiro é covardia, mas na comparação país a país, duvido achar 10 outros países com uma produção de jogos de tanta qualidade quanto a brasileira.