concordo contigo romgb
Sobre o fator financeiro...
Também conheço muita gente que gosta de jogar mas não se transformam em heavy boardgamer, logo não compram ou compram muito pouco, porém mesmo estes jogadores lights deixam de comprar pelo preço, mesmo que não faça diferença para eles 300/400 mangos, mas 300/400 mangos em papel, papelão, plástico e madeira parece desperdício para qualquer um que não seja heavy boardgamer.
Tdo isso sem levar em conta a quantidade de mesa que o jogo vai ver.
Pensa que um sujeito x, que gosta de jogar mas não é fissurado em boards, que tem grana para comprar MENSALMENTE no mínimo 2/3 jogos de tabuleiro, pagando por cada um deles 300 dilmas (e que esse gasto não pese em seu orçamento). Isso da 600/900 mangos mês. Em 3 meses esse mesmo sujeito que não é heavy boardgamer terá mais ou menos 6/9 jogos médio/pesado em sua espaçosa coleção. Cara ele não vai conseguir por isso na mesa e certamente isso fará com que ele (e qualquer sujeito não fissurado) ache um desperdício pagar 300 mangos em algo que não passará um enfeite de papelão.
Eu acho um erro que as pequenas editoras dediquem-se exclusivamente para o nicho, mas é compreensível, não é fácil chegar ao grande público, porém acho que isso pode decretar o fim delas. Certamente as receitas das 'pequenas' editoras não é composto só pelo nicho, há um hype entorno dos boards por aqui, ainda é muita novidade esses lançamentos de ótima qualidade e BR, mas hype passa... Ser nerd pode sair de moda a qualquer momento (big bang theory logo logo acaba kkkkkk).
No caso da Grow, não há desculpas. Eles não trabalham para o nicho. Não é a toa que investiram nos boardgames modernos mais consagrados e clássicos. Eles querem chegar a todos, mas com esse valor, só heavy boardgamer msmo para encarar. Tiro no pé. Aposto que a segunda tiragem de Puerto Rico vai dar uma encalhada.