E
is aqui a resposta-chave
Quando alguém perguntar: Quem sabe?
Tchuim tchuim tchum claim!
Tchuim tchuim tchum claim!
Não dê nenhuma resposta
Aceite a minha proposta
Responda apenas
Tchuim tchuim tchum claim!
Quem derrubou a mina
Em cima de nossas cabeças?
Tchuim tchuim tchum claim!
Saboteur Tá na Mesa!
Saboteur é um jogo criado em 2014 por Frediric Moyersoen. De três a dez jogadores, com duração média de 30 minutos, em Saboteur os jogadores são mineradores buscando chegar o mais rápido possível ao ouro, antes que alguém os atrapalhe.

- Mas quem vai atrapalhar?
Um sabotador como você, que sempre vem aqui tumultuar o bom andamento da seção. Em Saboteur os jogadores baixam cartas para formar um caminho desde a entrada da mina até o jazigo de ouro. No início da partida coloca-se aleatoriamente três cartas, sendo duas de carvão e uma de ouro. O objetivo do jogo é chegar até o tesouro, mas nem tudo é tão fácil assim.

Entre os mineradores há alguns elementos mal-intencionados tentado acabar com a empreitada. O jogo dura três rodadas e antes de cada jogador pega secretamente uma carta dizendo se ele é um mineiro ou um sabotador, e não mostra para ninguém. E está instalada a paranoia.
Enquanto os mineradores querem criar um caminho contínuo desde a entrada da mina até a carta do ouro, os sabotadores usam cartas para levar o túnel para longe do metal, destroem as ferramentas dos colegas trabalhadores, desabam a caverna, entre outras maldades.
- Então é só ver quem está fazendo isso e expulsar do jogo.

Como queria fazer o mesmo com você… Um sabotador inteligente (Nota do Sr. Slovic: Ou, pelo menos, que não esteja jogando pela primeira vez) não se mostra logo de cara. Usa de subterfúgios, como ajudar com o grupo até certo ponto antes de destruir tudo. Os sabotadores (Nota da Sra. Slovic: Sim, dependendo do número de jogadores pode ter mais de um. Ou mesmo nenhum) vencem se acabarem as cartas antes de alcançar o ouro. Claro que mesmo que todos tenham certeza que alguém seja o sabotador, nunca terão certeza, pois a carta de personagem não é revelada até o fim do turno (Nota da Sra. Slovic: As vezes a pessoa não é mesmo um sabotador, só alguém que gosta de espalhar o caos na mesa. Fica a dica!). Claro que tudo que os traíras usam contra o grupo pode ser usado contra ele. Não há cartas exclusivas para mineradores ou sabotadores. Dá para jogar sujo pelos dois lados.
O legal é o jogador não necessariamente será sabotador por toda a partida, já que a cada início de turno os personagens são sorteados novamente. Mas o estigma de traidor continua! E as vezes te segue durante as partidas, não importa que já faz trinta anos que você foi sabotador pela última vez. Aceite o estigma e Join the Dark Side!

Se os sabotadores vencem a rodada, recebem uma carta com duas pepitas. Se os mineradores vencem, pegam cartas que podem ter de uma a três pepitas (Nota do Sr. Slovic: O jogador que colocou a carta que chegou ao ouro escolhe primeiro). No fim de três rodadas, vence quem tiver mais pepitas.

No geral, Saboteur é um jogo bem divertido. Como é um jogo para furar os olhos do coleguinha, e nem todo mundo leva isso na esportiva, não é recomendável para todos os públicos. Mas se você não loga de ter o tapete puxado de vez enquanto, a tendência de dar boas rizadas é alta. O jogo é dinâmico, você tem que prestar atenção na jogada de todo mundo, pois qualquer um pode (Nota da Sra. Slovic: E com certeza será) um sabotador.
E é isso, Shishô.
