Estamos no século XIX durante a segunda revolução industrial. Somos os primeiros a abrir fábricas de automóveis. Precisaremos montar os nossos veículos, manipular a demanda e vender nossos carros. O tema não me agradou muito, mas os jogos da Splotter se destacam pelas mecânicas. Vamos a elas.
É um eurão médio-pesado típico da editora, baseado na construção de tabuleiro. Você começa com uma peça quadriculada que é a sua fábrica inicial. No final de cada turno você receberá uma expansão para a sua indústria. Sobre essas grades, você deverá colocar peças que são os departamentos da sua companhia. Existe uma grande variedade de departamentos:
- Linhas de montagens de carros populares, caminhões e carros de luxo;
- Uma infinidade de fabricação de componentes, que ditarão a qualificação dos veículos em cinco características;
- Concessionárias, que os pontos de venda dos veículos;
- Marketing, que amplia a área de atuação das concessionárias;
- Pesquisa, que lhe dará acesso a tecnologias; e
- Planejamento, que lhe permite alterar a ordem do turno de forma bem interessante.
Você não precisará pagar pelos departamentos, havendo espaço e disponibilidade tecnológica eles poderão ser alocados.
A venda de veículos ocorre no tabuleiro principal. Existem nele dois eixos que representam a percepção do público sobre duas características. Quanto mais alto ou para direita a demanda estiver, melhor deverá ser o carro neste quesito. Os jogadores poderão colocar uma janela comercial de cada uma das suas concessionárias. Quanto maior o marketing ligado à concessionária, maior a janela. Se os veículos desta concessionária forem compatíveis com as necessidades do mercado, eles poderão ser vendidos. Quem tiver mais dinheiro no final do jogo ganha.
Eu não consegui alcançar uma opinião consolidada sobre este jogo na 1ª partida. Por um lado, existem aspectos dele que agradaram. A construção da fábrica dá um certo medo de superinformação no início da partida, mas depois engata e fica interessante. A iniciativa também é bem legal, um dos departamentos gera um recurso que permite que você influencie na ordem do turno, mas há distintas vantagens de ficar nas diferentes posições. Por outro lado achei a parte da demanda um tanto simplória e burocrática. Também fiquei na dúvida se o jogo de fato oferece muitas formas de se jogar e se, consequentemente, possui uma boa rejogabilidade. Fiquei com a impressão de ser um jogo legal. O fato de ser da Splotter pode ter atrapalhado um pouco pois a comparação com Food Chain, Antiquity e companhia é cruel. Certamente Horseless Carriage não me parece estar neste nível.
Concorda? Qual o seu Splotter favorito?
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