metelo::Fala grande Iuri. Blz? Otimo texto.. E o principal, nao foi so a Mosaico que levou tiro dessa vez.
Confesso que faco bastante KS, mas em geral fico apenas com empresas que entregaram coisas bem no passado.
- Gamelyn
- CMON
- Awaken Realms
Claro que arrisquei em algumas com poucos projetos, como:
- Archona
- Moeidas
Mas pelo menos eles nao tiveram problema no passado.
Falado isso, tive 2 projetos q ficaram esquisitos: Inifnities e o Trasncontinental (p mim um dos melhores jogos de 2022).
E dai vem a sensacao de tristeza, ate hj nao vi uma editora no Brasil que eu remotamente entrasse num KS deles. P nao dizer q nao peguei pre-venda, acabei pegando a pre-venda do Brazil imperial com uma galera aqui do rio (acho que foram umas 20 copias em 1 ordem), que foi um jogo que gostei, mas ficou no mesmo espaco que o Scythe para mim, ai nao ve tanta mesa. Mas de modo geral, vejo os KS de projetos no Brasil, rolam precos absurdos, ma comunicacao, e uma inseguranca que eu nao consigo ter coragem de entrar nos KS.
Torco q isso mude algum dia, mas de modo geral, nao parece muito promissor nao.
Caro
metelo
Salve mestre, muito me agrada que você tenha gostado das minhas parcas palavras.
Só para deixar claro, eu não sofro do chamado "complexo de vira-lata lúdico", achando que só os financiamentos coletivos das empresas nacionais têm problemas e os financiamentos importados são "ouro em pó".
No caso dos KS da vida, nós brasileiros também apanhamos bastante. Quando não é o fato do KS não enviar para o Brasil, o que requer uma verdadeira ginástica de redirecionamento postal, é a Receita que crava os dentes na taxação, sem dó nem piedade. E quando nem uma coisa nem outra acontece, ainda se corre o risco dos Correios simplesmente enviarem a encomenda para Quixeramobim do Norte, e a pessoa nunca mais ter notícias do jogo.
E mesmo antes de chegar a essa fase, o próprio KS internacional ainda pode dar problemas. Mas não dá para negar que se for feita uma análise proporcional da quantidade de financiamentos internacionais e nacionais e a incidência de problemas respectivamente, não dá nem para começar a brincar.
Mas o que mais me frustra é que esse tipo de problema seria muito fácil, talvez não de resolver, mas de amenizar. Era só uma questão das editoras nacionais terem um pouco mais de visão, e resolver tratar seus apoiadores com um pouquinho mais de respeito e consideração. Bastava que elas informassem de forma honesta e transparente os percalços pelos quais elas passam, nos financaimentos coletivos, que nem sempre é culpa delas. É nessas horas que sempre lembro do Ray Kroc do McDonalds, que mesmo não sendo um bom exemplo de pessoa, era um verdadeiro colosso de empresário e que sempre dizia "cuide bem do seu cliente, que o seu negócio cuidará de si mesmo".
Infelizmente cada dia que passa, eu também estou mais e mais desesperançoso de que o nosso mercado nacional de board games vai chegar a algum lugar, algum dia, e deixar de ser essa diversão para meia dúzia de excêntricos, que ele atualmente é. Uma pena porque o nosso potencial realmente é muito grande, o que nos falta é atitude, tanto da parte de quem produz, de quem vende e de quem compra board games.
Um forte abraço e boa jogatina!
Iuri Buscácio