Texto ótimo !

Discordo um pouco em alguns pontos, mas adoro ler críticas bem feitas.

Tenho ambos os jogos. Oath ainda não tenho minhas conclusões, mas acho muito interessante. Gloomhaven tenho tudo que foi lançado no Brasil, e não me arrependo (pessoal que joga aqui curte muito esse estilo).

Abraço !

Comprei o Oath e jogamos em 5 pessoas. Todos já tínhamos jogados o root e gostamos dele, então o Oath foi um passo a mais. O jogo é bem complexo e jogamos muitas regras erradas na primeira jogatina. Mas o jogo foi mto bem recebido, galera curtiu bastante e animou de jogar mais vezes. 

O que a gente mais curtiu, foi exatamente o fato de você não depender só das suas próprias jogadas e da sua estratégia: você vai ter que convencer outros exilados a atacarem o chanceler, você precisa argumentar sobre o que os outros devem fazer pra tirar o foco de você e conseguir ganhar. Você precisa comer pelas beiradas, conversando. Não é só ter a melhor estratégia que vai te fazer ganhar. E isso é um lado bem divertido do jogo. Todo mundo vai atacar quem tiver quase ganhando, assim como no root. 

Esse jogo não é um Euro clássico que ganha quem tiver a melhor estratégia, esse jogo é bem na pegada de negociação. Não é pra todo mundo. Eu curti bastante e estou ansioso pra jogar mais vezes. 

ladyrayna::Fiquei sabendo do Root esse ano e ele de cara me conquistou pela arte e pela assimetria. Nunca tinha visto nenhum jogo desse tipo (vcs vão me perdoar, mas apesar de estar no hobby desde 2015 só esse ano que comecei a ativamente pesquisar e jogar mais). Quando tive a oportunidade de jogar Oath antes mesmo de ser lançado no Brasil não pensei duas vezes e fui. Eu gostei do jogo, mas, como vc disse, me senti muito perdida em relação aos meus objetivos. Joguei com um exilado e, realmente, é muito abrangente e nas primeiras rodadas eu tava patinando, não sabia ao certo o que fazer. São muitas regras (fiquei 1h30 escutando regra) e, muito embora eu tenha pegado rápido o jeito de jogar, não achei que o jogo é claro o suficiente sobre as condições de vitória. Quase consegui cumprir uma visão, mas foi no mais puro acaso. Gostaria de ter jogado mais vezes, só que o grupo não vingou e pra jogar apenas eu e o meu marido não acho que seja interessante e tb não sei se estou disposta a gastar tanto assim nele. As próprias pessoas com que joguei me falaram que em 2 não é muito legal.

Depois disso adquiri o Root e tô gostando bem mais dele. Já jogamos 4 partidas e o achei bem fluído, as regras não são difíceis e as facções são muito interessantes. Adorei a assimetria e, por mim ela poderia ser ainda maior com condições de vitória diferentes pra cada facção.

O Vast, que tem o mesmo artista do Root e do Oath, é um jogo assimétrico em que as condições de vitória são diferentes para cada personagem

Como já comentei em outro texto seu, gosto de designers que arriscam. O Wehrle ainda traz algo mais interessante, porque os jogos dele meio que se espalham um pouco além das fronteiras de jogos de tabuleiro. Há a necessidade da construção de uma estrutura do grupo fora do jogo em si, algo que me parece mais ligado a RPGs ou party games. O Root pode ser jogado entre pessoas desconhecidas, mas ele cria muito mais dinâmica conforme é jogado pelo mesmo grupo, que vai aprendendo junto, descobrindo junto as suas artimanhas.

Oath me parece levar esse conceito quase ao seu extremo. Gostaria muito de ter um grupo engajado para experimentá-lo em toda a sua potência 

"OATH é uma mulher ciumenta; ele quer que você o jogue e fique rejogando até esgotar o conteúdo"


Caramba, gente....

Lucas Fratini::"OATH é uma mulher ciumenta; ele quer que você o jogue e fique rejogando até esgotar o conteúdo"


Caramba, gente....

Só quis dizer que ele quer toda a sua atenção. Dá pra interpretar como algo diferente?

Ótima resenha, bons pontos. Só discordo quando diz que o Azul não é jogo, é atividade. Se estivesse falando do Dixit, tudo bem 

metelo::

ladyrayna::Fiquei sabendo do Root esse ano e ele de cara me conquistou pela arte e pela assimetria. Nunca tinha visto nenhum jogo desse tipo (vcs vão me perdoar, mas apesar de estar no hobby desde 2015 só esse ano que comecei a ativamente pesquisar e jogar mais). Quando tive a oportunidade de jogar Oath antes mesmo de ser lançado no Brasil não pensei duas vezes e fui. Eu gostei do jogo, mas, como vc disse, me senti muito perdida em relação aos meus objetivos. Joguei com um exilado e, realmente, é muito abrangente e nas primeiras rodadas eu tava patinando, não sabia ao certo o que fazer. São muitas regras (fiquei 1h30 escutando regra) e, muito embora eu tenha pegado rápido o jeito de jogar, não achei que o jogo é claro o suficiente sobre as condições de vitória. Quase consegui cumprir uma visão, mas foi no mais puro acaso. Gostaria de ter jogado mais vezes, só que o grupo não vingou e pra jogar apenas eu e o meu marido não acho que seja interessante e tb não sei se estou disposta a gastar tanto assim nele. As próprias pessoas com que joguei me falaram que em 2 não é muito legal.

Depois disso adquiri o Root e tô gostando bem mais dele. Já jogamos 4 partidas e o achei bem fluído, as regras não são difíceis e as facções são muito interessantes. Adorei a assimetria e, por mim ela poderia ser ainda maior com condições de vitória diferentes pra cada facção.

Da uma checada no TsuKuyumi. Regras mais simples, e os objetivos variam de acordo com as faccoes em jogo. 

Outro q tem bastante assimetria e tem essa pegada de area control e o Rising Sun. E a ultima dica, se cacar coisa um pouco mais raro vai no Dominant Species (tanto o original como o Marine).

E se a pwssoa realmente quiser entrar de cabeca num jogo assimetrico com controle de area e etc pode sempre partir para os jogos da serie COIN.

Achei massa o texto. Não tenho o Oath, mas ele entrou no meu radar desde antes do lançamento. Com certeza vou considerar o post e os comentários para formar a opinião de comprá-lo ou não. Obrigado!

Gosto muito de Gloomhaven, pra mim é o melhor jogo que já joguei até hoje disparado. Eu jogo com minha esposa, já completamos 28 cenários na campanha e estamos longe de enjoar. Foi de longe o melhor custo benefício, nunca jogamos tanto o mesmo jogo, já foram mais de 30 partidas. Fiquei curioso com Descent que o amigo comentou acima, mas o preço é muito salgado, mas não sei quantos cenários têm e se vale mesmo a pena.