DRSOUZA::Amo o puerto rico e também o considero um jogo atemporal. Há quem diga que funciona em qualquer número, mas na minha opinião, é um jogo para 4 jogadores. Se estiver pensando em adquirir para jogar em dois, talvez valha a pena reavaliar.

Nesse caso, para saber se vai gostar e melhor entender a relação do jogo com o número de jogadores, porque não o experimenta gratuitamente no bga? (https://boardgamearena.com)

Lá você vai encontrar facilmente uma partida e poderá tirar suas próprias conclusões.

Abraço!

Obrigada!
Nunca joguei um jogo que conheci no tabuleiro, de forma digital. 
Vou buscar pra ver como funciona!

Pes Soberbos::Jamais negaria uma partidinha de Puerto Rico.
Acredito fortemente que Puerto Rico jamais deixará de ser relevante.
Mas faço eco ao que o amigo acima comentou: pra jogar em dois, talvez seja melhor reavaliar.
Puerto Rico foi desenvolvido para 3-5 jogadores e, após uma demanda da comunidade, foi desenvolvida uma adaptação pra dois jogadores. Ou seja, algo como uma gambiarra.
Na verdade eu nunca joguei em dois pra testar e, apesar de eu já ter visto pessoas dizerem que o jogo ainda é muito bom em dois, não me convence muito. Qualquer dia vou testar.

Obrigada!

frankhiromi::Vou contrariar os colegas. Puerto Rico é excelente mas eu optei por me desfazer dele. Acho um jogo chato de explicar: antes de jogar você tem que explicar o que cada construção faz, porque elas interferem demais no jogo. E não tem iconografia, você tem que decorar tudo ou ficar consultando o manual. 
Na minha opinião, prefiro jogos que você não tem que ficar olhando o manual toda hora para ver o que isso ou aquilo faz. 
Dito isso, ainda é um bom jogo, mas não acho que envelheceu bem. 

Obrigada!

Raitz::Puerto Rico tem charme e jogabilidade próprias e atemporais. Não observo outro jogo que o substituiria completamente (como pareceu ser sua dúvida).

Sobre jogar em dois, Puerto Rico funciona muito bem, sim. Será uma experiência diferente de uma partida em 4 jogadores, claro, mas o principal dele estará lá; as mudanças estão basicamente na quantidade de componentes (para deixar mais apertado para 2J) e na escolha das funções (são 3 por jogador por rodada para agilizar o andamento da partida). Só não pode jogar igual duas comadres porque o bacana é ficar marcando o oponente; será mais previsível (ou nem tanto), mas existe a possibilidade de uns dribles graças às construções.

Além disso tudo, a versão Grow já trazia 2 expansões, que são excelentes, realmente "alargam" a jogatina e divertem.

Obrigada

ObrigadaLuludeira::Costumo jogar Puerto Rico em dois jogadores, e acho o jogo excelente. Como alguém já comentou, é uma experiência diferente de 3-4 jogadores, mas funciona muito bem, fica extremamente competitivo, a vitória é apertada, decidida nos detalhes; cada ação tem que ser muito bem pensada. Aqui em casa vê mesa com frequência.

obrigada

Júlio Ferreira::Não existe substituto para Puerto Rico, com suas qualidades e defeitos, ele é um jogo único. Inclusive, agora temos uma versão mais bonita: Puerto Rico 1897. 

Obrigada Júlio 

Guy de Lombard ::Existem jogos que são bons até o hobby avançar tanto que eles percam seu frescor a ponto de haver experiências melhores. É certamente o caso de Catan e Carcassone. Ainda são jogos muito bons, mas para muita gente já não são a melhor diversão em seu nicho.
Puerto Rico não só é uma exceção a esses casos, como também acho difícil que ele deixe de ser um dos melhores jogos que há no mercado. Além do quê, olhando a sua lista de desejos, ele é bem diferente dos outros euros pesados que você quer, já que depende muito de observar os adversários, existe uma interação muito forte por conta das construções e da ordem das ações.
Eu iria sem medo nele ou em sua versão card game, o Race for the Galaxy.
Aliás, só para dar uma dica, de certa forma os jogos do Uwe na maior parte das vezes são releituras ou, para alguns, versões melhoradas de seu jogos anteriores. Agricola, Caverna, Hallertau, Banquete a Odin e outros são jogos diferentes e podem conviver tranquamente na estante, mas não deixam de ter uma pegada muito parecida e, se você está voltando ao hobby (benvinda!), talvez valha mais a pena deixar esses para depois.
Particularmente, sou muito fã do Vital Lacerda e acho Lisboa sua obra prima

Obrigada pelas dicas!

frankhiromi::Vou contrariar os colegas. Puerto Rico é excelente mas eu optei por me desfazer dele. Acho um jogo chato de explicar: antes de jogar você tem que explicar o que cada construção faz, porque elas interferem demais no jogo. E não tem iconografia, você tem que decorar tudo ou ficar consultando o manual. 
Na minha opinião, prefiro jogos que você não tem que ficar olhando o manual toda hora para ver o que isso ou aquilo faz. 
Dito isso, ainda é um bom jogo, mas não acho que envelheceu bem. 

De fato as construções são o mais difícil de introduzir, pois a mecânica do jogo em si é simples demais. O difícil é pegar a malícia.
Mas mesmo as construções, não vejo essa dificuldade toda. Eu imprimi aqui algumas cópias de um arquivo que tem todas as construções e seus respectivos efeitos (tem nos arquivos da ficha do jogo aqui na Ludopedia), exatamente pra consulta rápida. Deixo uma com cada jogador novato e vai de boa (os efeitos são muito simples e diretos). Além disso, não precisa explicar uma por uma antes de iniciar o jogo. Na primeira fase de construção os jogadores ainda têm pouco dinheiro e, portanto, as possibilidades se restringem muito. Nessa primeira ação eu explico todas as que são possíveis adquirir e daí em diante o jogador entende como funciona e vai se guiando pela folha de referência que tem na mão.
Bem sossegado.

Pes Soberbos::De fato as construções são o mais difícil de introduzir, pois a mecânica do jogo em si é simples demais. O difícil é pegar a malícia.

Exato! As construções podem parecer uma barreira aos novos jogadores, num primeiro momento, mas em uma partida você já as decorou. É a malícia e a elegância do puerto rico que são realmente um divisor de águas.

Ele não é um jogo amigável, como jogos que você progride e pontua com qualquer ação, então se não souber o caminho e pegar a malandragem, a chance de não progredir é grande. Nele, pequenas ações possuem consequências para o jogo todo.

Na minha opinião, apesar de possuir uma mecânica tão simples, eu recomendaria aos novos jogadores muitos outros jogos de maior peso ao invés de puerto rico, porque o que me atrai nele é o mesmo motivo que pode assustar: simples, mas seco e muito competitivo.

Vou entrar na turma do pessoal que se livrou do Puerto Rico.

Existem algumas razoes, mas pessoalmente, nao acho que o jogo envelheceu bem, e um jogo punitivo demais quando alguem erra e da a partida para a pessoa que joga na sequencia, vpm um tema um tanto quanto chato e que para alguns sao polemicos.

Mas o que realmente fez com que eu apostentasse de vez o Puerto Rico foi o New Frontiers, que basicamente colocou o tema do Race for the galaxy num boardgame que sente como puerto rico, mas muito mais dinamico e na metade do tempo.

Hoje em dia, dificilmente jogo o Puerto Rico, exatamente por colocarmos o New Frontier na mesa.