Muito bom ouvir vcs novamente! Abraços.

Rafael Silva::Muito bom ouvir vcs novamente! Abraços.

Valeu demais Rafa! Tamo junto! 

Pelo que vi nos títulos dos episódios, os arqueojogos dos quais vocês falam não são tão arqueojogos assim. Então o nome do podcast é meio enganoso. 

Ouvir o Lucas dizer que não gosta de combos já gerou uma identificação imediata! Deu a entender ainda que aprecia jogos elegantes. E, para mim, jogos de cartas (que não sejam carteados), ou mesmo jogos com muitas cartas, costumam ser o supra-sumo do jogo deselegante. Já que encaro cada carta complexa como um novo conjunto de regras. Uma extensão do manual. Chamo esse tipo de jogo famigerado de jogos de cartas-manual. Fujo deles.
Enfim, o podcast de vocês parece promissor para as minhas preferências. Resolvi ficar.

Hudson Goulart::E, para mim, jogos de cartas (que não sejam carteados), ou mesmo jogos com muitas cartas, costumam ser o supra-sumo do jogo deselegante. Já que encaro cada carta complexa como um novo conjunto de regras. Uma extensão do manual. Chamo esse tipo de jogo famigerado de jogos de cartas-manual. Fujo deles.

Achei seu rótulo interessante kk. Tem uma certa coerência mesmo. São jogos que costumam fazer as pessoas que conhecem as cartas, ganharem de lavada das que não as conhecem. Sempre tive esse pensamento também.

Você considera Terraforming Mars e Heat, por exemplo, nesse grupo?

Não conheço esses jogos o suficiente para opinar. Mas eu adoraria que essa minha terminologia se espalhasse.
A galera que pôs o termo carteado para rodar diz que a grande vantagem desse conceito é a pessoa poder filtrar os jogos e chegar mais rapidamente a jogos semelhantes àquele de cuja mecânica gostou. Pois bem. Se a expressão carta-manual se espalhar a ponto de virar um rótulo ou etiqueta na Ludopedia, ficaria mais fácil identificar esses jogos e fugir deles.

Hudson Goulart::Se a expressão carta-manual se espalhar a ponto de virar um rótulo ou etiqueta na Ludopedia, ficaria mais fácil identificar esses jogos e fugir deles.

Embora eu tenha curtido a expressão, me parece um conceito meio turvo ainda para isso, pois não necessariamente o jogo precisa ter cartas para se aproximar dele. Poderiam ser peças por exemplo (cada peça tem uma regra diferente ou quebra uma regra diferente) ou ainda ações no tabuleiro (como o Um Banquete A Odin, por exemplo, que se não me engano tem mais de 50 ações possíveis para o jogador escolher). E o que é uma "carta complexa"? Enfim, talvez sua pretensão seja meio alta porque os termos, expressões e classificações da Ludopedia não foram inventados da noite para o dia. É o resultado do consenso de muitas pessoas experientes de décadas no hobby, designers etc. E se baseia em literatura gringa até.

Quais jogos você enquadraria com segurança nessa sua classificação, por exemplo?

A gente discute bastante isso no episódio 11, o "como euros viraram euros". Adoro esse assunto hehe