fanl::rafa.soliveira::Na verdade a Galápagos apenas colocou em pratica algo que está para acontecer nos EUA, a Asmodee NA está para fazer algo parecido a respeito dos descontos, lojas físicas e virtuais terão preços diferenciados. O motivo disso é que lojas físicas ajudam a aumentar o hobby muito mais que lojas virtuais, segundo eles. Além disso o foco da feira GAMA foi exatamente isso, como aumentar o hobby usando lojas físicas, praticamente todas as editoras grandes estão começando a investir em jogatinas organizadas.
O grande problema que vejo é a questão desconto, nunca vi empresas proibir descontos, talvez o problema seja pq a margem é muito pequena e se alguém sair dessa margem, provavelmente acabaria com o lucro, enfim isso é uma questão econômica que não tenho os dados para analisar apropriadamente.
Por ultimo, isso não é uma questão para consumidor final e sim para lojistas, você que deveriam se juntar e começar a exigir uma melhor negociação. Eu como consumidor, apenas vou procurar aonde vou gastar menos e se tiver muito acima do que acho um preço aceitavel, simplesmente não compro. Por exemplo, se Abyss estive por um R$ 240,00 eu poderia ter comprado, se CV custasse R$ 140,00 eu compraria. Enfim, eu como consumidor não tenho que me preocupar com essas questões, pois não sou eu que realmente lucra com ela e sim as editoras e os lojistas, vocês sim que devem pensar no crescimento do hobby, pois isso é muito mais benéfico para vocês do que é para gente.
Li rapidamente o que você escreveu e, embora seja um comentário feito às pressas e curto, sinto que devo fazê-lo: discordo de que isso não é um problema do consumidor final. Se uma empresa te vende um produto que você não gosta ou se sente lesado ao recebê-lo, a sua próxima ação deveria ser entrar em contato com esta empresa e tentar resolver o problema. Talvez não seja a melhor comparação, mas ilustra bem o fato de que se nós (consumidores finais) não nos importarmos com o que acontece nas outras etapas do processo econômico, veremos a nossa influência e poder de mudança sobre o mesmo se tornar inexistente.
Então eu concordo com você, se você se sente lesado você deve reclamar, mas neste caso quem está sendo lesado é o lojista e não o consumidor final. A única questão relevante para o consumidor final é a questão do desconto, mas falta uma melhor elaboração nisso.
Na minha opinião, o consumidor deve se preocupar com o valor e qualidade do produto adquirido, basicamente. Neste caso aqui, a questão é muito mais um problema entre editorasxlojistas, que como eu disse, deveriam resolver entre eles.
Isso não quer dizer que não devemos saber o que acontece nas outras etapas, você está certo nisso, devemos saber e avaliar se isso está nos impactando ou não. Por exemplo, um cartel ou um monopólio exigiria uma ação do consumidor final. O grande poder do consumidor é dizer não, se você vende caro, faz um produto ruim, presta um serviço ridículo, não cumpre prazos, você perderá vendas de uma forma ou de outra.
Muito mais que comprar, nossa contribuição no hobby é mais essa, julgar o que esperamos dessas empresas, se elas não entendem a mensagem, elas que sofreram mais, perderam o capital investido, não terão o lucro esperado e terão todo seu trabalho jogado fora. E o consumidor? Bem, ninguém é obrigado a comprar nada, se eu não gasto com jogos, sobra pra outras coisas, outras formas de lazer, pois no final a gente compra jogos para o nosso prazer, se o que me vendem não é compatível com o valor que estão pedindo quem perde são eles.