Na quarta-feira 19/03/16 eu estava com um professor de filosofia e dois alunos pensando no ajuste das mecânicas de um jogo que os meninos e eu estamos desenvolvendo. A nossa volta toda escola parecia alheio ao que estávamos fazendo ali até que um outro aluno ao ver a gente com aqueles "brinquedos"sobre uma mesa, debaixo de uma árvore no pátio falou:
"credo... Quem hoje em dia, em plena era da informática brinca com essas coisas de papelão?"
O jack, o explicador conta que ele estava apresentando alguns jogos da Devir na bienal do Livro e um pai disse ao filho:
"Essas coisas são do capeta, não quero ver você jogar isso nunca!"
Dito essas coisas, eu afirmo: somos muito preconceituoso com as coisas que desconhecemos ou que é diferente de nós. Todos os humanos são assim a principio. Pode conversar com os jogadores de RPG e verá que são inúmeros os casos de perseguição ou preconceito que sofrem por causa desse hobbie. Na minha escola a antiga direção quase conseguiu extinguir o projeto de RPG que existe lá há mais de 8 anos.
Aprendi algumas coisas nesse tempo todo: É preciso ter calma, em tudo. Talvez seus amigos jamais entendam seu novo hobbie ou lhe de muitos adjetivos por preferir ficar em casa se divertindo com "joguinhos" do que ir jogar bola, encher a cara de cachaça e voltar bêbado para perturbar o sono e torrar a paciência da patroa. Alguns porém, podem se interessar pelos jogos e você terá que trabalhar isso neles.
Antes de formar seu próprio grupo procure outros grupos e ganhe experiência. Assista videos e estude tudo que puder e lhe interessar sobre jogos. Procure pessoas com os mesmos interesses que o seus. Quando sentir confiança procure jogos que sejam mais "leves"para apresentar a outras pessoas. E a máxima: converse sempre com sua família para dividir o tempo para todas as outras coisas. Se você tiver sua família do seu lado, acredite serão companheiros para vida toda.