Opa,
ó nóis aqui de novo, pra mais um bate papo interessante. Obrigado de novo pelo tema @yscalybur.
Lá em casa essa discução já rolou algumas vezes, e a argumentação é bem por aí, sempre ach que no fim o jogo sempre sai barato.
As jogatinas em si saem muito mais caras que os jogos.
Costumamos jogar com mais um casal de amigos. Quando jogamos o padrão é pedir duas pizzas e regá-las com algum refri e cervejas. Nos dias que inventamos de tomar umas cervejas mais bacanudas, só de cerveja ia R$ 60,00 pra mesa fácil. Mas nos dias normais, o comes e bebes não fica por menos de R$ 100,00 pra jogarmos em quatro pessoas. Então não dá pra dizer que os jogos sejam caros.
O jogo poderá ser usado diversas vezes, diluindo seu custo a cada jogatina, depois que cansar do jogo, existe um mercado muito ativo de compra e venda de jogos usados, e que em alguns casos, quando o jogo está esgotado fica fácil de vender um jogo usado mais caro que o que se pagou por ele zerado.
Só acho que  risco, por ser um hobby colecionável, é que muitas vezes a gente se empolga e sai comprando muito mais jogo do que dá conta de jogar, mesmo se jogasse toda semana. Então uma regra que coloquei lá em casa, que nem sempre é seguida, é que não compro novos jogos enquanto eu tiver jogo não estreado pegando poeira na estante. Essa é uma forma legal de fugir um pouco da tentação.
Fora a tendência a querermos comprar jogos cada vez mais caros, para deixar a prateleira mais bonita, afinal, nada como um jogo cheio de minis para enfeitar a coleção, ou aquele Euro com dez tipos diferenes de Meeples que custam os olhos da cara. Mas dá um prazer...

yscalybur::
Então, o que é um preço honesto, caro e barato?

Um preço honesto, caro ou barato depende da sua carteira e livre arbítrio de comprar o jogo. Se você acha que vale, não importa o que os outros pensem, somente você e sua decisão.

Se eu quero e consigo/posso pagar, vou e faço!!! Cada um sabe onde o calo aperta.

Abraços!

Cara, não sei você, mas a gente aqui já não sai para ir no cinema + comer fora + pagar estacionamento faz algum tempo. Tenho ido no cinema excepcionalmente, só quando não rola experar sair em dvd/netflix/popcorn time. Comida a gente tem feito em casa, chamamos os amigos e rachamos os custos. Estacionamento nem pensar: paramos na rua ou vamos de metro. Tenho um PS4 aqui, mas não pago 250 dilmas por nenhum lançamento - alias, só tenho ido atrás do que sei que vou jogar e muito, até esgotar o jogo.

Não é só boardgame que está caro demais. Mas também não acho que o fato de outras formas de entretenimento estarem caras no comércio atualmente justifique pagar uma fortuna por jogos de tabuleiro. Entre 200 e 300 já acho caro, mas ok. Mais que isso acho complicado nessa crise toda.

Essa parte dos jogos eletronicos é bem verdade, muita gente não liga de pagar R$ 200 em um FIFA, que tem prazo de validade de 1 ano, e muda pouca coisa em de um jogo pra outra, mais a atualização dos times mesmo.

Agora os boardgames, vc paga 300 reais em um, jogar por horas, se o jogo for bom e ver mesa sempre, jogará por anos, e se acaso vc não gostar, poderá vende-lo por quase o mesmo preço de aquisição.

O grande problema é que não é só 1 jogo de 300 reais. Acabamos comprando mais do que deveriamos.

No exemplo proposto pelo amigo acima, eu concordo com ele parcialmente, pois existem mais questões a serem consideradas, como por exemplo, o jogo seria usado por ambos ou o interesse é somente de um? O passeio descrito poderia ser o interesse de uma das pessoas, ou seja, para ela aquela experiência foi melhor do que jogar. Concordo que pensando somente em $$ a conversa fica realmente em medir o custo, mas se formos pensar no valor da experiência ai precisamos entender melhor.

Vou dar outro exemplo: Se você tem família com filhos por exemplo, talvez o passeio seja mais interessante para eles do que o jogo, se fosse para escolherem qual dos dois optariam por sair, ou seja, sendo quase o mesmo custo a opção de sair compensa mais dependendo do perfil.

Caro e barato podem ter um fator a mais que é o valor da experiência.

Entendo sithlawyer, eu ainda vou no cinema, apesar de pagar 1/2 com itau, quando faço questão de ver o filme que está em cartaz, que é em média, na frequência de mês sim mês não, isso porque tenho projetor e HT, ........... PRA MIM, a experiência de ver no cinema é muito diferente, devido ao tamanho e qualidade visual e de áudio, que aprecio muito. Pra mim, assistir em casa, não substitui assistir no cinema, são coisas diferentes.
Pipoca sim é assalto, dificilmente eu pego hoje.

Então MCTERNI, estou a procura desse grupo de amigo boardamers rsrsrsrsrs.... to quase conseguindo, mas ainda ta difícil. Os comes e bebes eu acho que nem abala tanto, se converter pra refri rsrsrsrs, porque o álcool evolui muito os preços. E a comida rachada com amigos fica irrisório, lembrando que você ia ter que jantar ou almoçar mesmo, então de boa.


birdred13, se minha renda fosse da classe A, eu nem teria coloca o tópico, pois não saberia o que é pensr duas vezes antes de compra um jogo.

Com relação aos jogos eletrônicos, há de se considerar o tempo de uso. Eu jogo FIFA, não compro no lançamento e só troco de versão a cada 2 anos. Meu filho deve jogar esse jogo umas 4 horas por dia, sem exagero. A quantidade de tempo que ele coloca no FIFA acaba sendo muito superior ao que aproveitamos determinado jogo de tabuleiro individualmente. No Destiny eu devo ter 300 horas de jogo - todo dia eu entrava para jogar. Quantos jogos de tabuleiro que vocês comprararm por 250, 300 reais, foram jogados por, sei lá, no mínimo 40 horas? Dividindo custo por tempo de aproveitamento, o joguinho eletrônico sai na vantagem.

Vale lembrar que a diversão dos board games não depende dos consoles para jogarmos, então além deste gasto a menos não temos a necessidade de manutenção eletrônica.

Acho que o que o segredo para compra dos jogos é paciência para pegar promoções e pensar na quantidade de jogatinas que vão nos trazer. Mas não deixa de sair com a esposa pois sei que quase todas elas curtem mais shopping do que board game. Rs.

sithlawyer::Com relação aos jogos eletrônicos, há de se considerar o tempo de uso. Eu jogo FIFA, não compro no lançamento e só troco de versão a cada 2 anos. Meu filho deve jogar esse jogo umas 4 horas por dia, sem exagero. A quantidade de tempo que ele coloca no FIFA acaba sendo muito superior ao que aproveitamos determinado jogo de tabuleiro individualmente. No Destiny eu devo ter 300 horas de jogo - todo dia eu entrava para jogar. Quantos jogos de tabuleiro que vocês comprararm por 250, 300 reais, foram jogados por, sei lá, no mínimo 40 horas? Dividindo custo por tempo de aproveitamento, o joguinho eletrônico sai na vantagem.

Lembrando também, que alguns, ou a maioria dos jogos de video game, estão sendo desfrutados só por vc na sua casa. Jogar modo solo em tabuleiros, até onde sei, não é uma pratica tão comum e nem tão antiga ( eu acho pelo menos ).
Quero dizer, que os jogos de tabuleiro, normalmente diverte mais de uma pessoa, então precisa diluir entre as cabeças envolvidas.

E tem outros jogos que são finitos. Eu mesmo compro legand of zelda ano lançamento, termino e nunca mais. É um gasto grande, pra uma pessoa, de 60 horas.