@mario Tem toda razão mario. Por isso podemos virar nessas conversas malucas não é mesmo? O mais legal de todo tipo de entretenimento é a fuga da realidade que eles nos proporcionam. Mas a gente poderia conversar em algum outro momento sobre essa história do que é real ou não. ^^.

@jonesmacabro é seria bom mesmo. Lembro de ver isso com bastante frequência nos livros da White Wolf. Outra coisa que acho bastante lega nesse sentido de referência, já que você mencionou, é quando o jogo é acompanhado de uma trilha sonora (e o melhor é quando essa trilha sonora tem uma função no design do jogo) mas isso é outro papo. rs. 

Concordo com o professor; a pesquisa  sobre o tema de um jogo deve ser mais profunda; isso acrescentaria um valor pedagógico, ensinando conceitos científicos para os jovens enquanto eles se divertem.
De qualquer forma, o jogo motivou a criação desse tópico, e esse debate já é algo positivo para nossa comunidade.

A pesquisa  sobre o tema de um jogo deve ser mais profunda, pois isso acrescenta valores que ensinam enquanto divertem. Porém, como já dito, infelizmente muitas vezes se faz necessário adaptar para vender.

entendio que o OP quis dizer, mas dúvido que o autor do jogo pensou "nossa, como um professor de física vai explicar isso para os alunos deles??? cancela o projeto!!! "

Eu acho que essa conversa toda é válida e de forma alguma ela vai, nem deveria eclipsar um produto tão bom quanto o jogo supernova. Se você olhar a qualidade dos componentes para os padrões nacionais, o jogo está de parabéns. A própria ousadia de lançar o jogo sem recorrer ao financiamento coletivo é algo admirável.

O meu pórem, jamais, espero eu que seja entendido como um demérito do jogo ou do autor.  Mas é algo ao qual todos os que aspiram produzir um jogo devem se atentar.

Quem nunca gastou tempo na tentativa de criar um jogo e finalizá-lo, torná-lo um produto bom e comercialmente aceitável não tem idéia da trabalheira que isso é. É muito difícil você fazer tudo se encaixar perfeitamente e fazer sentido dentro do game design. A questão não é que seu jogo seja realista  ou não, mas que tenha coerência e as vezes isso passa mesmo depois de muitos testes.

Talvez algumas pessoas possam interpretar isso tudo que eu comunico como uma opinião contrária ao jogo. Peço que não façam isso e joguem o Supernova. É um jogo muito bom e você verá que tudo isso o que eu argumento é irrelevante para o funcionamento e a diversão do jogo. Mas para mim, para minha escola e para os meus alunos o modo como o tema do jogo tratado tornou-o um pouco  difícil ser utilizado em minhas aulas.

imagino os professores de história explicando para os alunos o jogo Puerto Rico:

"veja bem, são colonos, não escravos..."

E2EK1EL::imagino os professores de história explicando para os alunos o jogo Puerto Rico:

"veja bem, são colonos, não escravos..."

Esse tipo de coisa é algo que pode dar uma encrenca sem noção. Pelos seguintes motivos:

a) Um professor é um formador de opinões;
b) O público alvo de um professor é quase sempre formado por jovens em sua maioria menores de idade;
c) Acho que é a única profissão que qualquer um se acha capaz de fazer melhor que o próprio profissional;

Se por acaso um professor ou professora levasse um jogo como Puerto Rico e em algum momento surgisse a polêmica dos escravos na sala, poderiam acontecer duas coisas:

1) A coisa poderia se tratada de forma a explorar o por que daquele jogo abordar esse tema da  maneira que o faz. 
2 ) Alguém poderia se sentir ofendido com o jogo e/ou reclamar pro pai, pra mãe, pro responsável, ou pro cachorro e isso gerar em um problemão pro professor ou professora.

Como as coisas tendem sempre pro pior, eu prefiro evitar a possibilidade. A experiência do Supernova deixou isso bem claro pra mim.