A poucas semanas tive a oportunidade de iniciar uma CAMPANHA do TIDE OF IRON com eu amigo Rafael Soar (aqui ele deve atender pelo nick de WARRIOR). Por esse nick vocês já imaginam o quanto esse cara deve ser "casca grossa", mas como ele comprou um TOI e decidiu embarcar nesse universo, quem sou eu (fazaço assumido) para deixá-lo a ver navios?

Iniciamos a campanha do NORMANY com o primeiro cenário, chamado BLOODY OMAHA, que  reproduz o desembarque das tropas aliadas nas praias francesas. Ao contrário do que ocorre normalmente, desta vez fui com os ALIADOS.

Na campanha no Normandy o jogador aliado deve controlar a 29º Divisão de Infantaria. Trata-se de uma divisão especial, constituída de 10 esquadrões com algumas especializações. Esta divisão sempre vai passar de um cenário para outro com essas 10 bases, não importa se os soldados forem aniquilados. Os que sobreviverem com 2 ou mais homens recebem MEDALHAS que melhoram as defesas no cenário seguinte (bronze, prata e medalha de honra).

Cada cenário vencido dá X pontos de vitória para o lado vencedor e ao final da campanha basta somar tudo. Não me agrada muito este tipo de objetivo (pontos de vitória), ainda penso que o resultado de uma campanha deveria influenciar no cenário seguinte, mas tudo bem.

Isto posto, como diz nosso amigo Bruce Nolam, apresentador de MMA: "IIIIIIIIS TIIIIIIIME!"






































CONCLUSÃO

Apesar do imenso banho de sangue que este cenário é para os aliados, é praticamente impossível para os alemães vencerem com 7 rodadas (reduzimos para 5, sugestão da galera do BGG). O imenso contingente de tropas americanas tornam a máquina de moer carne alemã quase ineficaz. O poderoso STUG III postado perto do objetivo com certeza é a maior problema dos aliados e precisa ser eliminado a qualquer custo.

Alguns vacilos nas regras (pouca familiaridade com as novidades do Normandy) permitiram aos aliados salvarem muitos de seus esquadrões, no entanto da 29º DIVISÃO restaram apenas 4 esquadrões, o que foi ótimo para os alemães.




Os aliados vacilaram feio em alguns momentos, focando suas ações no flanco errado e demorando uma eternidade para sair das praias. Como sempre as CARTAS DE ESTRATÉGIA reinaram absolutas, trazendo para o combate uma série de surpresas que nos pegavam desprevenidos (jogamos sempre com as cartas ocultas o que se mostrou uma grata adição ao combate).

Mas se acham que este cenário foi sangrento, vocês nem imaginam o que os aliados vão passar nas SEBES francesas ao encarar a Batalha de Bocage...