tpcordeiro::Que bizarro... Mais um (infelizmente) para entrar nessa lista da vergonha
https://www.ludopedia.com.br/lista/20703/jogos-lacrados-e-mofados
BiaCoelho:: Iuri, obrigada pelo apoio! Você está certo, a gente é muito bunda-mole como consumidor mesmo. A gente deveria exigir produtos de melhor qualidade, e não só ficar abanando o rabo, feliz por que trouxeram o jogo pro Brasil. Ainda mais pelos preços exorbitantes que cobram!
Caros Bia e tpcordeiro
Vocês estão com toda a razão. Na verdade a culpa por essas coisas acontecerem é inteiramente da comunidade boardgamer. Quando nós compramos jogos que vem com erros grosseiros de produção e impressão nas cartas e componentes (Masmorra do Mago Louco, Nemesis, Western Legends, Everdell e mais uma infinidade de outros jogos), nós na verdade estamos validando a falta de cuidado com os consumidores, pelo que algumas editoras são famosas, em especial a Galápagos.
Eu já tive altas discussões aqui no Ludopedia, com pessoas que pensavam exatamente como Bia falou, ou seja, se o jogo veio com algumas cartas erradas ou erros de outra natureza, era melhor ficar feliz e calado, sem esquecer de agradecer muito a editora por ter trazido o jogo para o Brasil, e porque os erros "não afetavam a jogabilidade tanto assim".
Uma atitude dessas só faz com que as editoras se preocupem cada vez menos com controle de qualidade, seja em produzir jogos sem erros, alguns deles grotescos, seja em vender jogos que no mínimo não estejam mofados. As editoras sabem que a maior parte das pessoas não vai reclamar desses problemas dos jogos, que serão resolvidos pelos próprios compradores, com alguma solução caseira. É por isso que eu digo que esse amadorismo das editoras, que curiosamente cobram preços altíssimos e muito profissionais, é validado e até incentivado pela grande maioria da comunidade boardgamer. Se as pessoas devolvessem os jogos com problemas e exigissem o dinheiro de volta, ou pelo menos se elas exigissem a troca do jogo, ou se se segurassem para não comprar jogos com preços totalmente fora da realidade (Stone Age é um ótimo exemplo disso), até que o preço baixasse, a história seria diferente, muito diferente.
Para terminar, como eu sempre defendo, nós boardgamers somos quem viabiliza economicamente o mercado nacional de jogos, e enquanto nós não começarmos as nos valorizar e a exigir o respeito que merecemos, nós continuaremos sendo desrespeitados pelas editoras, apesar de sermos que nós que bancamos essas empresas.
Um forte abraço e boas jogatinas.
Iuri Buscácio