Pode ué. 

Desde que vc não altere alguma regra ou mecânica, sem problema nenhum chamar do nome que preferir! 

que bom, saber, obgdo.

luisflc9::Blz pessoal, 

Estou de olho no Kingsburg, vi vários reviews e gostei, mas uma coisa me incomoda, o nome dos inimigos/tropas. 
Seria possível mudar a imagem das tropas inimigas e o nome delas sem alterar a dinâmica do jogo?
Estava pensando, as tropas de inimigos poderiam ser tipo os "romanos", ou os Egípcios. 

 Tu vai fazer paste-up?

luisflc9::Blz pessoal, 

Estou de olho no Kingsburg, vi vários reviews e gostei, mas uma coisa me incomoda, o nome dos inimigos/tropas. 
Seria possível mudar a imagem das tropas inimigas e o nome delas sem alterar a dinâmica do jogo?
Estava pensando, as tropas de inimigos poderiam ser tipo os "romanos", ou os Egípcios. 

Caro luisflc9

Isso funciona mais ou menos como as "house rules", se tem alguma coisa que te incomoda no jogo, modifique do jeito que quiser e seja feliz. Se você quiser chamar os inimigos de Wookies, Klingons ou Cylons, e produzir um material com a imagem do Chewbacca, do Lt Worf ou de um Centurion do BSG, fique à vontade. 

No entanto há algo que é preciso considerar em relação a essas alterações. Um jogo de tabuleiro é fruto de muito trabalho, não apenas em relação a mecânica e às regras para deixar o jogo balanceado, como também em relação à arte, ao tema e a ambientação, para melhorar a imersão e a experiência do jogo. Qualquer alteração nesse equilíbrio pode levar a resultados ruins, tanto em relação às regras quanto em relação à experiência que se tem ao jogar.

O Kingsburg é um jogo ambientado em um cenário de fantasia medieval europeia, tanto que se luta contra goblins que obviamente não existem na vida real. Desse modo, não faz muito sentido colocar "romanos" ou "egípcios" como inimigos. Forçando um pouco a barra, daria para falar em mouros, muito embora isso ficasse muito restrito à Península Ibérica, lembrando que no caso das cruzadas foram os europeus que foram batalhar no Oriente Médio e não os árabes que foram batalhar na Europa. Do mesmo modo, a invasão europeia por parte dos turcos/otomanos ocorreu muito mais no leste europeu, do que na Europa Ocidental, que é a área onde o Kingsburg está ambientado.

Colocando de outro modo, colocar romanos e egípcios no Kingsburg, me parece que seria mais ou menos como uma pessoa querer jogar o Battlestar Galactica, e como essa pessoa não tem esse jogo, porém possui o Insondável, ela colocaria Centuriões Cylon para saírem do mar e subirem à bordo do SS Atlantica. 

Todavia, essa é apenas a minha opinião, e se trocar os inimigos do Kingsburg por romanos ou egípcios faz sentido para você, tornando a experiência do jogo melhor para si e para o seu pessoal, não pense duas vezes em implementá-las.

Um forte abraço e boas jogatinas (seja da forma como você quiser chamar os inimigos do Kingsburg).

Iuri Buscácio
   

Apoan::

luisflc9::Blz pessoal, 

Estou de olho no Kingsburg, vi vários reviews e gostei, mas uma coisa me incomoda, o nome dos inimigos/tropas. 
Seria possível mudar a imagem das tropas inimigas e o nome delas sem alterar a dinâmica do jogo?
Estava pensando, as tropas de inimigos poderiam ser tipo os "romanos", ou os Egípcios. 

 Tu vai fazer paste-up?

Eu imaginei isso mesmo, o s paste-ups. Só imaginei por enquanto, mas é algo que teria que ver como fazer tbm, pois queria tirar a dúvida aqui antes.

iuribuscacio::

luisflc9::Blz pessoal, 

Estou de olho no Kingsburg, vi vários reviews e gostei, mas uma coisa me incomoda, o nome dos inimigos/tropas. 
Seria possível mudar a imagem das tropas inimigas e o nome delas sem alterar a dinâmica do jogo?
Estava pensando, as tropas de inimigos poderiam ser tipo os "romanos", ou os Egípcios. 

Caro luisflc9

Isso funciona mais ou menos como as "house rules", se tem alguma coisa que te incomoda no jogo, modifique do jeito que quiser e seja feliz. Se você quiser chamar os inimigos de Wookies, Klingons ou Cylons, e produzir um material com a imagem do Chewbacca, do Lt Worf ou de um Centurion do BSG, fique à vontade. 

No entanto há algo que é preciso considerar em relação a essas alterações. Um jogo de tabuleiro é fruto de muito trabalho, não apenas em relação a mecânica e às regras para deixar o jogo balanceado, como também em relação à arte, ao tema e a ambientação, para melhorar a imersão e a experiência do jogo. Qualquer alteração nesse equilíbrio pode levar a resultados ruins, tanto em relação às regras quanto em relação à experiência que se tem ao jogar.

O Kingsburg é um jogo ambientado em um cenário de fantasia medieval europeia, tanto que se luta contra goblins que obviamente não existem na vida real. Desse modo, não faz muito sentido colocar "romanos" ou "egípcios" como inimigos. Forçando um pouco a barra, daria para falar em mouros, muito embora isso ficasse muito restrito à Península Ibérica, lembrando que no caso das cruzadas foram os europeus que foram batalhar no Oriente Médio e não os árabes que foram batalhar na Europa. Do mesmo modo, a invasão europeia por parte dos turcos/otomanos ocorreu muito mais no leste europeu, do que na Europa Ocidental, que é a área onde o Kingsburg está ambientado.

Colocando de outro modo, colocar romanos e egípcios no Kingsburg, me parece que seria mais ou menos como uma pessoa querer jogar o Battlestar Galactica, e como essa pessoa não tem esse jogo, porém possui o Insondável, ela colocaria Centuriões Cylon para saírem do mar e subirem à bordo do SS Atlantica. 

Todavia, essa é apenas a minha opinião, e se trocar os inimigos do Kingsburg por romanos ou egípcios faz sentido para você, tornando a experiência do jogo melhor para si e para o seu pessoal, não pense duas vezes em implementá-las.

Um forte abraço e boas jogatinas (seja da forma como você quiser chamar os inimigos do Kingsburg).

Iuri Buscácio
   

Obrigado iuri vou analisar essa questão que vc comentou sobre o jogo ter essa temática de fantasia.  É um jogo com a cara do grupo e sei que o grupo não iria se incomodar com a variação que comentei no tópico, ou algo semelhante., mais uma vez obrigado,  um abraço

Achei que só eu me incomodava com isso. Eu tenho Kingsburg e acho um jogo muito bom. Mas tenho uma preguiça imensa nessa hora das batalhas nos invernos. Explico: não gosto de tema de fantasia. Kingsburg tinha tudo pra uma temática relativamente medieval, e assim é durante a partida até... as batalhas. Acho completamente sem sentido forçar a barra com os monstros lá, sendo que poderiam ser representados por povos inimigos quaisquer, mesmo que inventados. Já li, não me lembro se foi em relação ao próprio Kingsburg, que isso tem um porquê. Seria para não reforçar estigmas de alguns povos e, consequentemente, alimentar ou reafirmar um preconceito. Por exemplo, ao se retratar os mouros como um dos povos invasores, reforçar o preconceito contra muçulmanos. Enfim, não vou entrar nesse mérito. Para mim essa parte do jogo incomoda mas não a ponto de eu deixar de jogá-lo. E não, não atrapalha em nada se você fizer as adaptações que pretende. Só não deixe de ter o jogo por isso. Eu jogo sem nenhuma adaptação. É um clássico e não sai da minha coleção. A versão da Bucaneiros trouxe vários módulos de expansão que agregam demais ao jogo. Não vai se arrepender. 

Helton Leite::Achei que só eu me incomodava com isso. Eu tenho Kingsburg e acho um jogo muito bom. Mas tenho uma preguiça imensa nessa hora das batalhas nos invernos. Explico: não gosto de tema de fantasia. Kingsburg tinha tudo pra uma temática relativamente medieval, e assim é durante a partida até... as batalhas. Acho completamente sem sentido forçar a barra com os monstros lá, sendo que poderiam ser representados por povos inimigos quaisquer, mesmo que inventados. Já li, não me lembro se foi em relação ao próprio Kingsburg, que isso tem um porquê. Seria para não reforçar estigmas de alguns povos e, consequentemente, alimentar ou reafirmar um preconceito. Por exemplo, ao se retratar os mouros como um dos povos invasores, reforçar o preconceito contra muçulmanos. Enfim, não vou entrar nesse mérito. Para mim essa parte do jogo incomoda mas não a ponto de eu deixar de jogá-lo. E não, não atrapalha em nada se você fizer as adaptações que pretende. Só não deixe de ter o jogo por isso. Eu jogo sem nenhuma adaptação. É um clássico e não sai da minha coleção. A versão da Bucaneiros trouxe vários módulos de expansão que agregam demais ao jogo. Não vai se arrepender. 

Eu verifiquei todas as expansões, apesar de ter várias coisas que melhoram bastante, não tem nenhuma que adiciona novos inimigos rs...
Obrigado pelo comentário, um abraço.

luisflc9::Eu verifiquei todas as expansões, apesar de ter várias coisas que melhoram bastante, não tem nenhuma que adiciona novos inimigos rs...
Obrigado pelo comentário, um abraço.

Helton Leite:: Achei que só eu me incomodava com isso. Eu tenho Kingsburg e acho um jogo muito bom. Mas tenho uma preguiça imensa nessa hora das batalhas nos invernos. Explico: não gosto de tema de fantasia. Kingsburg tinha tudo pra uma temática relativamente medieval, e assim é durante a partida até... as batalhas. Acho completamente sem sentido forçar a barra com os monstros lá, sendo que poderiam ser representados por povos inimigos quaisquer, mesmo que inventados. Já li, não me lembro se foi em relação ao próprio Kingsburg, que isso tem um porquê. Seria para não reforçar estigmas de alguns povos e, consequentemente, alimentar ou reafirmar um preconceito. Por exemplo, ao se retratar os mouros como um dos povos invasores, reforçar o preconceito contra muçulmanos. Enfim, não vou entrar nesse mérito. Para mim essa parte do jogo incomoda mas não a ponto de eu deixar de jogá-lo. E não, não atrapalha em nada se você fizer as adaptações que pretende. Só não deixe de ter o jogo por isso. Eu jogo sem nenhuma adaptação. É um clássico e não sai da minha coleção. A versão da Bucaneiros trouxe vários módulos de expansão que agregam demais ao jogo. Não vai se arrepender. 

Caros luisflc9 e Helton Leite

Uma possível solução para isso, sem ofender ninguém, nem reforçar nenhum estereótipo negativo, seria localizar o jogo nas ilhas britânicas e colocar como povos invasores os pictos, vikings, ou o mais genérico bárbaros. Isso porque os escoceses não se identificam com os pictos em termos de ancestralidade, os escandinavos tem muito orgulho das suas raízes vikings, e o termo bárbaros se aplicava a tantos povos, que dificilmente alguém se sentiria afetado negativamente por isso. 

O problema no caso dos mouros na Península Ibérica, dos árabes nas Cruzadas e os turco/otomanos no Leste Europeu, é que em todos esses casos havia um componente de embate religioso muito forte, entre cristãos e muçulmanos, e essas duas religiões existem até hoje, e compõem junto com o budismo e hinduísmo as maiores religiões do mundo. Nos outros casos que eu citei (pictos, vikings e bárbaros) não há de maneira tão forte esse embate religioso, além do que tais povos foram assimilados e convertidos ao cristianismo, dando origem a outros povos e culturas modernas (escoceses, escandinavos e alemães).    

Pelo menos essa é a minha opinião.

Um forte abraço e boas jogatinas.

Iuri Buscácio