O golpe tá ai…
Essa semana quem passa aqui é
Thiago Boaventura, um dos criadores do divertido
Meeple Heist (leia minha resenha sobre ele
aqui) que foi lançado pela
Ludens Spirit.
Thiago Boaventura é servidor público, advogado, ex-empreendedor e amante de jogos de tabuleiro. Fundou em Janeiro de 2008, o maior e mais ativo clube de jogos do pioneiro portal Ilha do Tabuleiro: Heavy Games Brasília.
Crítico de jogos, participou do júri de premiações de jogos de tabuleiro, como o PRÊMIO JOTA. Foi responsável pela organização de diversos eventos em Brasília e também realizou parcerias com eventos nacionais (DiaDRPG e Kodama).
Como autor de jogos, publicou
The Capitals, em 2013, pela empresa canadense
Mercury Games. Em 2017, saiu o financiamento coletivo de um jogo feito em parceria com Emivaldo Sousa:
Meeple Heist.
Confira suas respostas!
Thiago, por que jogar?
Eu cresci com acesso a jogos de tabuleiro, especialmente o War, porque meus pais jogavam.
Depois de uma fase de videogames, voltei a jogar com frequência o War, com familiares e amigos.
Em pesquisas pela internet, com intuito de encontrar mais pessoas que gostassem de jogar tabuleiro, encontrei informações sobre um mundo de jogos modernos, o que me atraiu a pesquisar mais e começar participar do hobby.
Por que criar jogos?
A criação de jogos surgiu por acaso. Estava com tempo livre e muitas ideias na cabeça.
Então resolvi começar o desafio, mas sem ter nenhuma esperança de que seria concluído. Fui fazendo testes com amigos de hobby e eles pareciam estar vendo potencial no projeto.
Tive empenho em prosseguir e depois fiquei correndo atrás de empresas para publicação. Como não era nada fácil encontrar empresas brasileiras naquela época (hoje ainda não está fácil), resolvi enviar o protótipo para empresas estrangeiras.
Um belo dia chegou uma mensagem que demonstrava interesse no jogo.
Um jogo especial para você e porquê
O clássico CATAN!
The Settlers of Catan foi o primeiro jogo que me conquistou. Depois de uma fase de descoberta do hobby, comecei a apreciar jogos mais estratégicos, como Agricola.
Nesse sentido, conheci o Through the Ages, que foi um jogo que não gostei de início, mas depois abriu minha mente.
Fiquei fascinado por sua complexidade, com várias nuances estratégicas.
Hoje meu gosto está mais equilibrado, ainda gosto de jogos estratégicos, mas estou preferindo de jogos com regras mais enxutas e que tenham algum elemento de sorte. Tenho apreciado dice games no estilo italiano e jogos mais família, sem ser bobinhos.
Inscreva-se no meu Instagram e conheça o melhor sobre os jogos de tabuleiro!