Primeiro, uma confissão: quando vi o título, pensei "nossa, que nada a ver". Mas fui muito positivamente surpreendido: achei os exemplos e conceitos muito bem escolhidos, fáceis de acompanhar e, no fim, um texto muito divertido, claro e coerente. Sobre o punk, concordo com os comentaristas que disseram não haver nada muito 'punk' na cena de boardgames (por alguma razão, Wingspan e Sex Pistols não me fazem enxergar muitas semelhanças, rs). Mas quem sabe esse movimento ainda está por vir? Parabéns pelo texto!

kikerus27::Primeiro, uma confissão: quando vi o título, pensei "nossa, que nada a ver". Mas fui muito positivamente surpreendido: achei os exemplos e conceitos muito bem escolhidos, fáceis de acompanhar e, no fim, um texto muito divertido, claro e coerente. Sobre o punk, concordo com os comentaristas que disseram não haver nada muito 'punk' na cena de boardgames (por alguma razão, Wingspan e Sex Pistols não me fazem enxergar muitas semelhanças, rs). Mas quem sabe esse movimento ainda está por vir? Parabéns pelo texto!

Hahaha, talvez tenha rolado um pouco de wishful thinking meu mesmo. Feliz que curtiu o texto!

APonce911::Excelente texto. Eu inconscientemente tenho buscado os punks nos boardgames, mas ainda não tenho convicção em nenhum. Então tenho consumido bastante Elvis Knizia.

Entre os Skirmishes os candidatos sao mais claros: One page Rules e RelicBlade.

Knizia não fica velho mesmo, continua sendo meu autor favorito.

Parabéns!! Valeu pelo texto!!!

Punk não pode ser os jogos de cartas, tipo as vazas queridas do Fel Barros ou os jogos da Geeks n' Orcs (principalmente o Piratas! do Renato) e os da Paper Games?
Jogos simples e de fácil digestão... sei lá, foi mal se eu viajei...

Editado: Ou aí não é jogo de tabuleiro?

Caro Rodrigo

Sinceramente, meus parabéns, mais uma vez.

Meu camarada, pelo visto, você não se contentou em ser apenas o pai dos excelentes "Camisa 12", do "É Top", e do "Herdeiros do Khan", que eu acredito piamente que foi a melhor inciativa, até agora, para popularizar os boards games por estas bandas, e diga-se "en passant", na contramão do que fazem as editoras nacionais, mais tradicionais, salvo talvez apenas a Papergames e uma ou outra, até onde eu sei. 

Agora você ainda me sai com mais esse gol de placa, que é esse primor de texto.

Very well done, sir!

Um forte abraço e boas jogatinas.

Iuri Buscácio

   

Texto irado Rodrigo.
Fiquei "bolado" com essa comparação histórica.

Eu fiquei curioso é com os seguinte:
- O que veio DEPOIS do Punk?
- O que essa tendência poderia significar nos Boardgames?

Rodrigo, parabéns pelo texto e por seu jogo de “trocas no mediterrâneo” (e muito mais),o Herdeiros do Khan. Faz menos de 1 ano que entrei no hobby de jogos de tabuleiro e me alegra muito ter esse jogo na minha pequena coleção, gosto imensamente dele.

Outra analogia que pensei sobre esses dois assuntos é que o hobby dos jogos de tabuleiro se assemelha ao hobby de colecionar disco de vinil, é algo que não é pra todos, não é barato, precisa de espaço físico, existem há décadas mas ultimamente ambos estão crescendo (de novo).

E sobre o punk rock, eu concordo com o que alguns disseram, de que ainda não há um equivalente no mundo dos board games. O movimento punk surgiu como forma de contra cultura por causa da saturação do mercado musical (além de outros fatores, claro). E enxergo que felizmente ainda não estamos vivendo essa saturação em nosso hobby.

Parabéns pelo tópico, uma boa sacada.

Na verdade, no livro "the rest is noise" o crítico musical Alex Ross faz uma comparação parecida com essa, só que entre a evolução da música erudita e a evolução da música POP.

Eu concordo que estamos tendo um momento de jogos mais diretos tomando o mainstream do boardgame, mas ao mesmo tempo temos os jogos expert tendo cada vez mais regras e elementos adicionados. As vezes tenho a impressão que esses dois movimentos vão meio que se separar, pois os públicos desses dois tipos de jogos são cada vez mais diferentes.

Primeira vez que leio um texto seu, vou tentar acompanhar a partir de agora!

Um abraço,

Eduardo

samueltk::Rodrigo, parabéns pelo texto e por seu jogo de “trocas no mediterrâneo” (e muito mais),o Herdeiros do Khan. Faz menos de 1 ano que entrei no hobby de jogos de tabuleiro e me alegra muito ter esse jogo na minha pequena coleção, gosto imensamente dele.

Outra analogia que pensei sobre esses dois assuntos é que o hobby dos jogos de tabuleiro se assemelha ao hobby de colecionar disco de vinil, é algo que não é pra todos, não é barato, precisa de espaço físico, existem há décadas mas ultimamente ambos estão crescendo (de novo).

E sobre o punk rock, eu concordo com o que alguns disseram, de que ainda não há um equivalente no mundo dos board games. O movimento punk surgiu como forma de contra cultura por causa da saturação do mercado musical (além de outros fatores, claro). E enxergo que felizmente ainda não estamos vivendo essa saturação em nosso hobby.

Talvez o que mais poderíamos comparar ao movimento punk seriam os microjogos japoneses, ou talvez a inundação de roll/flip & write que tivemos nos ultimos anos.

Os jogos tipo wingspan eu compararia mais com o movimento que Genesis fez, abandonando o progressivo para fazer um pop refinado.

Sds,

Eduardo

evieira::Talvez o que mais poderíamos comparar ao movimento punk seriam os microjogos japoneses, ou talvez a inundação de roll/flip & write que tivemos nos ultimos anos.

Os jogos tipo wingspan eu compararia mais com o movimento que Genesis fez, abandonando o progressivo para fazer um pop refinado.

Sds,

Eduardo

evieira:: Parabéns pelo tópico, uma boa sacada.

Na verdade, no livro "the rest is noise" o crítico musical Alex Ross faz uma comparação parecida com essa, só que entre a evolução da música erudita e a evolução da música POP.

Eu concordo que estamos tendo um momento de jogos mais diretos tomando o mainstream do boardgame, mas ao mesmo tempo temos os jogos expert tendo cada vez mais regras e elementos adicionados. As vezes tenho a impressão que esses dois movimentos vão meio que se separar, pois os públicos desses dois tipos de jogos são cada vez mais diferentes.

Primeira vez que leio um texto seu, vou tentar acompanhar a partir de agora!

Um abraço,

Eduardo

Caro Eduardo

Também fiquei com essa mesma impressão de identificação do punk rock com os "roll-flip-write".

Quanto à separação entre os dois públicos, também acredito que isso deve acabar acontecendo no futuro. 

Se algum dia os board games se popularizarem no nosso país, e esse é um "se" enorme, que eu vejo cada vez mais difícil de acontecer por uma série de fatores, dos quais os altos preços são os principais, certamente isso ocorrerá com os party games e jogos familiares, mais baratos, mais simples, mais rápidos e mais fáceis de explicar. 

Nesse cenário, ou em uma situação próxima, nós teremos um grande contingente jogando esse jogos mais simples, e um pequeno grupo consumindo os jogos mais complexos.

Um forte abraço e boas jogatinas.

Iuri Buscácio